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Tijolinhos rústicos e portas tipo celeiro f…

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Um casal que vive na capital paulista comprou esta propriedade de 2.300 m², no interior de São Paulo, com uma casa de 570 m² em construção, projetada de acordo com o padrão do condomínio. Em seguida, a arquiteta Carolina Gouvea foi chamada para fazer não só o projeto de interiores da residência principal como também projetar e construir, do zero, um anexo de lazer voltado para a piscina. “No geral, os clientes queriam uma casa confortável e aconchegante, onde pudessem relaxar, reunir a família e os amigos”, conta a arquiteta.

A casa principal segue o sistema construtivo tradicional, com pilares de concreto, paredes em alvenaria revestidas com tijolos rústicos aparentes de estilo inglês (tanto externamente como internamente, na área social) e esquadrias em alumínio preto com vidro transparente.

“No setor social não há laje e o telhado é estruturado com tesouras e forro de madeira aparentes”, revela a arquiteta. Já o anexo de lazer foi erguido com estrutura de aço para viabilizar uma construção horizontal de 70m2, sem obstruir a vista externa.

Na decoração, que segue o estilo contemporâneo atemporal e aconchegante, todos os itens são novos. “Priorizamos móveis confortáveis, com design atemporal e boa qualidade”, diz Carolina. Entre as peças de design assinado, ela destaca a mesa de jantar Dinn e as cadeiras Platta, do Jader Almeida, o buffef Gafanhoto, da Jacqueline Terpins, a mesa de centro Divino, da Isabelle de Mari, a mesa lateral Janete e o banco Lucio, do Sergio Rodrigues, e o sofá Duo, do Danilo Lopes e Paula Gontijo. Já as poltronas Poline são da Artefacto e os móveis da varanda da casa principal e do anexo de lazer são da Franccino.

Com relação à paleta cromática, como os tijolinhos, as portas tipo celeiro e as esquadrias pretas existentes já eram elementos muito marcantes na arquitetura da casa, a arquiteta optou por tonalidades mais neutras e pontuou com cores nos objetos, almofadas, quadros e roupas de cama.

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No quesito “materiais e acabamentos”, na área social, o piso de tábua corrida de peroba rústica já existia e foi mantido, assim como o piso dos quartos, em tábuas de madeira Tauari.

Já na construção anexa foi usado porcelanato de grande formato, no mesmo tom areia dos cacos de arenito natural ao redor da piscina, revestida internamente com cerâmicas pequenas de 5x5cm, em diversos tons de verde.

Por fim, as marcenarias dos quartos desenhadas pela arquiteta ganharam acabamento em folha natural de Freijó.

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Fonte: Casa Abril

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Varanda com telhas transparentes fica entre…

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 (Arthur Duarte/Divulgação)
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O projeto arquitetônico da “Casa em Piedade” foi desenvolvido pelo escritório Nitsche Arquitetos com foco na eficiência para atender precisamente às necessidades específicas do ambiente local e as demandas do cliente. Situada no interior de São Paulo, a casa, com aproximadamente 140 m², destaca-se pela simplicidade programática, rapidez na construção e custos reduzidos.

Varanda com telhas transparentes fica entre blocos de casa em CLT montada em 1 semana. Projeto de Nitsche Arquitetos.
(Arthur Duarte/Divulgação)

A residência é composta por dois blocos programáticos principais que abrigam dormitórios, banheiros, cozinha e sala. Entre esses blocos foi posicionada uma varanda coberta com telhas transparentes, concebida para ser um espaço de estar abrigado e com luz solar, especialmente importante em uma cidade serrana sujeita a temperaturas mais baixas durante o inverno.

Varanda com telhas transparentes fica entre blocos de casa em CLT montada em 1 semana. Projeto de Nitsche Arquitetos.
(Arthur Duarte/Divulgação)

Optou-se pelo sistema construtivo CLT (cross laminated timber /madeira laminada cruzada) por conta dos vãos reduzidos e da necessidade de construção rápida. A montagem completa da estrutura da casa foi concluída em menos de uma semana.

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Varanda com telhas transparentes fica entre blocos de casa em CLT montada em 1 semana. Projeto de Nitsche Arquitetos.
(Arthur Duarte/Divulgação)

A utilização das placas de madeira como partido estrutural não apenas prioriza a eficiência construtiva, mas também garante menor impacto ambiental, tendo em vista que a produção desse material, além de reter gases de efeito estufa, utiliza menos energia do que o aço e o concreto.

Varanda com telhas transparentes fica entre blocos de casa em CLT montada em 1 semana. Projeto de Nitsche Arquitetos.
(Arthur Duarte/Divulgação)
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Telhas translúcidas foram empregadas em toda a casa, não só para proteger os painéis CLT do teto da exposição à chuva, como também para permitir a entrada de luz na varanda central e nos beirais.

 

 

 

 





Fonte: Casa Abril

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Claraboias: o truque de arquitetura que tra…

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Trazer mais luz natural para dentro de casa sem comprometer a privacidade é um dos principais motivos para considerar a realização de uma claraboia nos projetos de arquitetura. Mas além da iluminação e a consequente economia no consumo de energia elétrica, o recurso adiciona o benefício da ventilação – cada vez mais necessária em tempos de mudanças climáticas. “Sem contar que esteticamente deixa a edificação muito interessante”, afirma o arquiteto Raphael Wittmann, à frente do escritório Rawi Arquitetura + Design.

Pergolado de bambu abriga área de descanso com futon e ofurô nesta casa. Projeto de Lívia Quintella. Na foto, corredor branco com claraboia.
Projeto de Lívia Quintella. (Gustavo Bresciani/Divulgação)

Mas a claraboia é essencial e exequível em todos os projetos? O profissional afirma que nem todo imóvel necessita ou sustenta o recurso. “Quando a localização da casa já provê uma quantidade considerável de iluminação natural e tem uma grande incidência de altas temperaturas, sua inclusão torna os ambientes muito quentes ou excessivamente iluminados”, avalia.

Ainda de acordo com ele, a análise ainda leva em conta o grau de inclinação e sua possível fragilidade que pode demandar a instalação de reforços estruturais. “E sem dúvida, esse cuidado acaba por encarecer o projeto”, considera Raphael.

Quando considerar a claraboia?

Claraboias: o truque de arquitetura que traz a luz para os interiores. Projeto de Rawi Arquitetura + Design.
Nesse banheiro localizado em uma casa de praia, o arquiteto Raphael Wittmann posicionou uma claraboia tubular dentro da área do box. A solução enfatizou a entrada de iluminação que potencializa o terracota do espaço e diminui os gastos de energia no período do dia. Junto com o banco em alvenaria, o banho tornou-se muito mais especial e relaxante | Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design. (Juliana Deeke/Divulgação)

Por ser um elemento estratégico, os locais mais indicados para receber uma claraboia são aqueles com pouca entrada de luz e ventilação como corredores, banheiros, closets, cozinhas e pátios internos. “Espaços de circulação geralmente não possuem janelas e costumam ser mais escuros e abafados ao longo do dia. Nesse caso, ela resolve esse problema de forma eficiente”, analisa o arquiteto.

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Claraboias: o truque de arquitetura que traz a luz para os interiores. Projeto de Rawi Arquitetura + Design.
Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design. (Juliana Deeke/Divulgação)

Ambientes com pé-direito alto, como salas de estar e halls, se beneficiam ainda mais do efeito de luz e sombra que a claraboia proporciona. No entanto, em casos de reforma da edificação, ele ressalta a importância de avaliar se a estrutura do telhado permite a instalação sem comprometer a vedação e a segurança, pois uma obra mal planejada resulta em vazamentos e problemas estruturais. “Antes da execução, verificamos pontos essenciais para trabalharmos sem preocupações”, diz Raphael. Veja quais são:

  • Fechamento adequado para evitar infiltrações e goteiras em dias chuvosos;
  • Escolha do ângulo correto da claraboia para prover a quantidade necessária de luz e calor ao ambiente;
  • Manutenção periódica com a facilidade de acesso para a limpeza do vidro e a verificação das juntas para evitar o acúmulo de sujeira e danos estruturais;
  • Uso de materiais resistentes para assegurar a longevidade da peça;
  • A adição de isolamento termoacústico em regiões muito quentes ou com ruídos. “Nesses casos podemos considerar o emprego de vidros duplos”, determina.

Atenção aos materiais

Claraboias: o truque de arquitetura que traz a luz para os interiores. Projeto de Rawi Arquitetura + Design.
Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design. (Juliana Deeke/Divulgação)
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A definição está diretamente relacionada a durabilidade e a eficiência de uma claraboia. Conforme explica o arquiteto do escritório Rawi Arquitetura, a realização deve acompanhar a norma ABNT 7199 que detalha as características dos vidros –laminado, aramado e o insulado –, e da estrutura com a utilização do alumínio e do aço. “Em alguns casos, o policarbonato é uma resposta interessante por ser mais leve e com melhor isolamento térmico, condições que o tornam ideal para regiões com intenso calor”, observa.

Tipos de claraboia

Claraboias: o truque de arquitetura que traz a luz para os interiores. Projeto de Rawi Arquitetura + Design.
Projeto do escritório Rawi Arquitetura + Design. (Juliana Deeke/Divulgação)

Entre as versões existentes, o arquiteto elenca 3 possibilidades: as fixas, voltadas exclusivamente para iluminação e sem aberturas; ventiladas, com sistema de abertura que permite a circulação de ar; e as tubulares, que captam e distribuem a luz do sol de forma eficiente e indicadas para espaços pequenos, como banheiros e closets.

Claraboia em ação

Chalé de praia de 60 m² tem decoração rústica e banheiro com claraboia. Projeto de Roby Macedo Arquitetura. Na foto, parede de pedra, bancada de madeira, cuba de pedra solta.
Projeto de Roby Macedo Arquitetura. (Denilson Machado, MCA Estúdio/Divulgação)
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“Além da estética diferenciada e o bem-estar dos ambientes internos, a claraboia se configura como um item a favor da sustentabilidade”, comenta Raphael. No caso das ventiladas, há ainda a vantagem de permitir a renovação do ar, evitando o acúmulo de umidade em locais fechados.

Entretanto, caso a sua colocação não seja viável, o arquiteto recomenda outras maneiras de trazer mais luz natural: a inclusão de janelas altas e próximas ao teto; telhas translúcidas em áreas externas, como varandas ou lavanderias e o emprego de espelhos bem-posicionados.





Fonte: Casa Abril

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Já ouviu falar no ralo oculto? Veja a tendê…

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Geralmente ele é notado apenas quando apresenta algum problema, mas todos temos consciência sobre a relevância dos ralos para garantir o escoamento eficiente da água e preservar a durabilidade do piso aplicado nos banheiros. Para muitos, o elemento é lembrado no formato antigo – redondo com a grelha aparente –, e considerado ‘feio’ por não combinar com a beleza pretendida ao ambiente.

Mas com a evolução da arquitetura, esse estigma ficou no passado. Conhecido como ralo oculto, os sistemas do tipo linear e square asseguram sua camuflagem pelo próprio revestimento. “O ‘pulo’ do gato está em não interferir no visual do piso. Por meio do recorte, sabemos que ali existe um ralo, mas de uma forma muito sutil e contundente”, afirma a arquiteta Isabella Nalon, responsável por seu escritório homônimo.

Ralo linear no box

Já ouviu falar no ralo oculto? Veja a tendência que deixa seu banheiro com ar minimalista. Projeto de Isabella Nalon.
Para a arquiteta Isabella Nalon, o ralo oculto linear é perfeito para o box, considerando que se trata do ambiente com maior vazão de água e sua usabilidade evita. a formação de poças. Na imagem à direita, ela aponta o trabalho realizado no piso para a colocação do elemento (Julia Herman/Divulgação)

O ralo linear é altamente recomendado em projetos que utilizam peças grandes de porcelanato ou cerâmica e a profissional destaca que um dos principais desafios nesse tipo de instalação está no direcionamento correto do caimento da água.

No comparativo com o ralo tradicional – geralmente nas dimensões de 10 x 10 cm ou 15 x 15 cm na versão quadrada e de 9,7 cm ou 15 cm de diâmetro para os redondos –, é preciso cortar a peça em formato diamante, dividindo-a em três ou quatro partes, para garantir o escoamento.

Já ouviu falar no ralo oculto? Veja a tendência que deixa seu banheiro com ar minimalista. Projeto de Isabella Nalon.

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Já com o ralo linear, com medidas a partir de 60 cm, chegando a 1,20 m, além da possibilidade de ser encomendado sob medida, a peça pode ser instalada sem recortes, valorizando o acabamento.

“O ralo linear é uma solução elegante e muito prática para grandes formatos de porcelanato, pois permite manter a unidade visual, simplificando a saída da água. Com ele, não precisamos de ações mais complexas”, explica Isabella.

Ralo square: essencial para a limpeza do banheiro

Já ouviu falar no ralo oculto? Veja a tendência que deixa seu banheiro com ar minimalista. Projeto de Isabella Nalon.
Além de executar a caída d’água, a arquiteta Isabella Nalon também considera as dimensões que permitem a retirada da água com um rodo. “Escondidinho ao lado da bacia sanitária, assim como realizamos nesse projeto de banheiro, o morador consegue realizar suas funções de limpeza, pois sempre considero o espaçamento necessário para encaixar o item sem desconforto”. (Julia Herman/Divulgação)

Discreto tal qual o linear, o ralo square também cumpre a função de camuflar a caixa receptora que leva a água para a tubulação de esgoto. Recoberto pelo revestimento instalado no banheiro, a arquiteta explica que o modelo é indicado para área onde está a bancada e a bacia sanitária.

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“Diferente da cultura de outros países, o brasileiro não abre mão de lavar o banheiro. Por isso a relevância de tê-lo em um ponto estratégico para mandar embora água utilizada para a limpeza”, afirma.

Já ouviu falar no ralo oculto? Veja a tendência que deixa seu banheiro com ar minimalista. Projeto de Isabella Nalon.
(Julia Herman/Divulgação)

Independentemente do modelo escolhido, a Isabella aponta que é essencial dimensionar o ralo, levando em consideração a área do banheiro. “Isso evita o acúmulo de água por conta de uma vazão desproporcional à vazão do item”, orienta.

E a manutenção do ralo oculto?

Já ouviu falar no ralo oculto? Veja a tendência que deixa seu banheiro com ar minimalista. Projeto de Isabella Nalon.
(Julia Herman/Divulgação)
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Na rotina de um banheiro, especialmente no interior do box, convivemos com os cabelos, outras sujeiras e pequenos resíduos que caem no chão. E por mais imperceptível que o ralo invisível se torne, Isabella recomenda não se esquecer que a ausência de manutenção preventiva gerará transtornos.

“No ralo comum enxergamos os cabelos que ficam retidos na grelha, sendo que o mesmo não acontece com o oculto”, correlaciona. Por isso, seu conselho é simples: estabelecer a rotina semanal de abrir o interior para a retirada daquilo que está contido no seu interior. “Esse senso de despreocupação é danoso, pois o acúmulo gerará, invariavelmente, o entupimento que não tem jeito: é incômodo”, pontua. Além desse cuidado, o mercado tem ofertado dispositivos que auxiliam no processo.

 

 



Fonte: Casa Abril

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