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Economia

Veja calendário, fila de prioridades e correção da restituição do Imposto de Renda

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quem não entregou a declaração do Imposto de Renda até a última sexta-feira (9) não tem mais chance de entrar no primeiro lote de restituição, que será pago no dia 30 de maio. A consulta ao primeiro lote será liberada a partir de 23 de maio, pelo site da Receita (

Historicamente os dois primeiros lotes têm apenas contribuintes com prioridade prevista na lei 9.250 de 1995, que são idosos com 80 anos ou mais, idosos com 60 anos ou mais, pessoas com deficiência e com doença grave e contribuintes cuja maior fonte de renda é o magistério. Segundo a Receita, a organização da fila considera a data da última declaração transmitida, processada e sem pendências. Havendo empate nos critérios, quem entregou primeiro tem prioridade.

Serão pagos cinco lotes neste ano, sendo que a partir do segundo há correção monetária proporcional pela taxa Selic, que atualmente é de 14,75% ao ano.

A Receita ainda não divulgou dados sobre a quantidade de contribuintes e o valor que será pago no primeiro lote. O depósito da restituição será feito na forma escolhida pelo contribuinte ao entregar a prestação de contas ao fisco: Pix ou depósito em conta bancária.

A restituição ocorre quando o imposto retido na fonte [por meio de pessoas jurídicas ou de pagamento do carnê-leão] é maior do que o tributo devido pelo contribuinte no ano.

Mais de 15,3 milhões de contribuintes terão direito a restituição entre os 22,6 milhões que já entregaram os seus documentos ao fisco. No ano passado, o primeiro lote contemplou mais de 5,6 milhões de contribuintes, em um total de R$ 9,5 bilhões, na maior quantia paga em um único lote na história.

QUAL É A DATA DA RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA?

A Receita pagará cinco lotes de restituição, sempre no último dia útil de cada mês. A consulta costuma ser liberada sete dias antes no site da Receita.

Veja abaixo o calendário

Lote – Data de pagamento
1º lote – 30 de maio
2º lote – 30 de junho
3º lote – 31 de julho
4º lote – 29 de agosto


5º lote – 30 de setembro

QUEM RECEBE A RESTITUIÇÃO?

A restituição do Imposto de Renda é paga para quem teve imposto retido na fonte a mais do que o tributo devido.

Veja a ordem de prioridade no pagamento:

– Idoso com 80 anos ou mais
– Idoso com 60 anos ou mais, e pessoa com deficiência e com doença grave
– Contribuintes cuja maior fonte de renda é o magistério
– Contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e optaram por receber a restituição por Pix
– Contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida ou optaram por receber a restituição por Pix

Entre as pessoas que estão no mesmo item, o desempate é feito pelo horário de entrega da declaração. Portanto, quem entregou mais cedo, fica na frente na fila.

COMO A RESTITUIÇÃO É PAGA?

O pagamento é feito conforme a opção feita pelo contribuinte ao entregar a declaração do Imposto de Renda: Pix ou depósito em conta bancária.

A chave do Pix precisa ser o CPF do titular da declaração. Já a conta bancária precisa estar no nome do titular da declaração, a conta deve ser do tipo conta-corrente, poupança ou conta pagamento. Além disso, a instituição bancária tem de fazer parte da lista que integra a rede arrecadadora de receitas federais. Clique aqui para ver a relação. Não é permitido o uso de conta-salário para receber a restituição.

Qual é a data-limite para declarar o Imposto de Renda?

A declaração do Imposto de Renda precisa ser entregue até as 23h59 de 30 de maio. Após essa data, será preciso pagar uma multa que varia de R$ 165,74 a 20% do imposto devido no ano-calendário, que no caso é 2024.



Fonte: Notícias ao Minuto

Economia

Fazenda defende imposto mínimo para alta renda

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Estudo conduzido pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda aponta que só uma combinação entre desoneração de impostos para as camadas mais pobres da população e tributação mínima dos mais ricos seria capaz de promover progressividade e diminuir a desigualdade de renda no Brasil.

O documento aponta, ainda, para o risco de implementar isoladamente uma medida de ampliação das isenções para o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), que geraria impacto fiscal negativo e teria o potencial de ampliar a desigualdade.

O documento, apresentado nesta sexta-feira, 13, considera os parâmetros do governo para a reforma da renda. O projeto, encaminhado ao Congresso em março, prevê a ampliação da faixa de isenção do IRPF para quem ganha até R$ 5 mil por mês e uma alíquota reduzida para vencimentos de até R$ 7 mil mensais. Essa renúncia é compensada com a tributação da alta renda, fixando um imposto mínimo que chega a 10%, mirando um público que ganha acima de R$ 1,2 milhão por ano.

“Os resultados sugerem que, relativamente ao cenário atual do IRPF, quando se considera toda a população adulta, enquanto a medida de isenção e descontos apresentaria leve efeito de ampliar a desigualdade, uma vez que a base da distribuição de renda já é desonerada, a reforma conjunta, com desoneração e imposto mínimo, por sua vez, reverteria esse pequeno aumento e produziria queda na desigualdade frente ao cenário atual. Portanto, apenas no cenário em que se corrige parcialmente a regressividade da tributação via IRPF no topo da distribuição é que se obtém impactos virtuosos sobre a desigualdade de renda no Brasil”, diz o estudo.

Propostas

Relator do projeto que aumenta a faixa de isenção do IR, o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) afirmou no fim do mês passado que existem “propostas reprodutivas” sugeridas por partidos para compensar a ampliação da isenção do Imposto de Renda. Ele citou, por exemplo, a medida levantada pelo seu partido para reduzir de forma linear as isenções tributárias concedidas pela União. À época, Lira disse que é preciso ainda resolver questões referentes às perdas aos cofres públicos dos Estados e municípios com a aprovação do projeto.

De acordo com cálculos da equipe econômica, a estimativa de renúncia fiscal prevista para 2026 com o projeto do IR é de R$ 25,84 bilhões. Os números consideram a isenção integral para quem recebe até R$ 5 mil, além do desconto parcial para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

Para compensar a perda de arrecadação com a ampliação da isenção, o governo propôs a tributação mínima das altas rendas, que vai possibilitar uma ampliação de receita de R$ 25,22 bilhões para 2026. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: Notícias ao Minuto

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Executivo e Congresso podem discordar, mas conflito não pode virar crise, diz Haddad

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em meio ao impasse sobre a MP do aumento de impostos no Congresso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que é natural que o Executivo e parlamentares tenham visões diferentes, mas que esse conflito não pode se transformar em uma crise institucional.

Haddad participou, na noite desta sexta-feira (13), de um encontro organizado pelo Grupo Prerrogativas, que tem promovido reuniões informais entre ministros e secretários do governo com empresários e membros da sociedade civil.

Para o ministro, o atual impasse sobre as medidas de ajuste fiscal não pode virar uma espécie de jogo de empurra em que governo e Congresso tentam fazer com que o outro resolva o problema. “Daí não tem solução”, afirmou.

Haddad também disse que a reunião que ele teve com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos – PB) no domingo (8) foi “espetacular”, mas em seguida disse que ao longo da semana isso “se reverteu”.

Ao ser questionado por um dos convidados se o governo vai aumentar os gastos no último ano de mandato, Haddad disse que não tem ambiente político para isso e que o arcabouço fiscal não permitiria uma mudança muito abrupta nos gastos do governo.

Ele também afirmou que durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) houve expansão fiscal no último ano e, mesmo assim, ele perdeu a reeleição. “Não vai ser o tamanho do déficit que vai definir eleição.”



Fonte: Notícias ao Minuto

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Rendimento médio dos brasileiros chega a R$ 3.270

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O rendimento médio dos brasileiros chegou a R$ 3.270 no quarto trimestre de 2024, o maior já registrado no país. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (13), são do boletim Emprego em Pauta, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).  

De acordo com o levantamento, entre 2014 e 2022, o rendimento médio no país manteve-se praticamente estável, com exceção dos anos 2020 e 2021, impactados pela crise pandêmica. No entanto, de 2022 até 2024, houve aumento de 7,5% no rendimento médio das pessoas ocupadas, que chegou a R$ 3.270 mensais no quarto trimestre de 2024.

O boletim destaca porém que, embora o crescimento médio do rendimento tenha ficado em torno de 7,5%, entre 2022 e 2024, para todas as faixas de renda, os que ganhavam menos foram menos beneficiados. Para os ocupados com os menores rendimentos, o aumento foi equivalente a R$ 76 mensais. Já para os 10% com maiores rendimentos, o ganho foi 12 vezes maior: de R$ 901 mensais. 

O levantamento mostra ainda que quase um terço dos ocupados, no último trimestre de 2024, continuava a receber, no máximo, um salário mínimo, enquanto os preços de itens básicos de consumo cresciam em ritmo mais acelerado do que a média da inflação, afetando diretamente os mais pobres.

“Por isso, políticas que incentivem a criação de empregos formais, a valorização do salário mínimo e o uso de instrumentos de negociação coletiva são fundamentais para a melhoria da vida dos brasileiros”, destaca o texto.



Fonte: Notícias ao Minuto

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