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Tecnologia

YouTube vai restaurar canais banidos por espalhar desinformação

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O Google anunciou que vai restaurar os canais de YouTube que foram banidos por disseminar desinformação relacionada com a pandemia de Covid-19 e com as eleições presidenciais dos EUA em 2020.

A empresa responsável pelo Google e pelo YouTube – a Alphabet – enviou uma carta à Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos EUA onde alega que foi pressionada pela administração Biden.

Mais ainda, a Alphabet ressalta que teve que remover desinformação no YouTube que, na altura, não violava os termos de utilização da plataforma.

Agora, a Alphabet classifica esta pressão da administração Biden como “inaceitável e errada”, acrescentado que dará aos criadores de conteúdos que foram afetados uma forma de voltarem a ter os seus canais de YouTube.

“O YouTube valoriza as vozes conservadoras na sua plataforma e reconhecer que estes criadores [de conteúdos] têm um alcance amplo e desempenham um papel importante no discurso cívico”, pode ler-se nesta carta da Alphabet que foi partilhada pelo líder da Comissão de Justiça, Jim Jordan, na respetiva página na rede social X.

Pode ver abaixo a carta em questão.

WhatsApp libera tradução de mensagens em vários idiomas; entenda

O recurso será lançado gradualmente nos próximos dias e funcionará em conversas individuais, grupos e na aba de Atualizações. A novidade chega primeiro com alguns idiomas no Android, enquanto no iPhone já estará disponível em mais de 19 línguas diferentes.

Notícias ao Minuto | 05:24 – 24/09/2025





Fontes: Notícias ao Minuto

Tecnologia

IA para agilizar Judiciário esbarra em verba dependente de big tech

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(FOLHAPRESS) – O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) testará a partir de dezembro uma IA (inteligência artificial) que pode encurtar em até dez vezes o tempo médio de análise de pareceres em ações de saúde.

Mas mesmo com expansão nacional prevista até 2027, o modelo -criado pela USP com apoio da Amazon Web Services (AWS)- não tem previsão orçamentária para continuidade após o fim do apoio da big tech à fase piloto do projeto.

A empresa cedeu cerca de US$ 350 mil (equivalente a R$ 1,9 milhão no câmbio atual) em créditos computacionais e infraestrutura, usados nos treinamentos e testes inicias da ferramenta.

O acordo foi firmado entre o CNJ e o InovaHC, núcleo de inovação do Hospital das Clínicas da USP, que por sua vez delegou ao Instituto de Matemática e Estatística (IME-USP) a responsabilidade pelo desenvolvimento do modelo.

O termo de cooperação da parceria prevê automatizar até 80% da triagem das ações de saúde, reduzir em 80% as tarefas administrativas manuais e centralizar 80% das demandas judiciais em uma única plataforma até agosto de 2027.

Em uma interface semelhante a um chat, o juiz poderá perguntar, por exemplo, se determinado remédio é indicado para uma doença. Ele receberá as informações técnicas e jurídicas disponíveis sobre o tema.

Hoje, esse tipo de análise leva, em média, 20 dias. A meta é reduzir o prazo para até 48 horas, segundo o professor do IME João Eduardo Ferreira.

“Os dois dias seriam para os casos mais conflituosos, complexos. Do contrário, a expectativa é algo quase que imediato”, diz.

A IA usará dados do e-NatJus, plataforma do CNJ que reúne notas técnicas do SUS para subsidiar decisões judiciais.

Dados do Painel Justiça em Números, do CNJ, mostram que o volume de novos processos judiciais relacionados à saúde vem crescendo de forma contínua nos últimos anos. Foram 352 mil casos em 2020, 406 mil em 2021, 470 mil em 2022 e 577 mil em 2023. Em 2024, o total chegou a 690 mil ações. Até setembro de 2025, já havia mais de 513 mil novos processos.

O CNJ escolheu o Tribunal de Justiça de Santa Catarina para testar a nova IA. “Fizemos a seleção em razão dos magistrados que já atuam conosco na análise de processos e participam do comitê gestor do e-NatJus”, diz a conselheira Daiane Lira.

Ainda não há definição sobre a seleção dos juízes participantes, nem sobre a forma de treinamento. O plano de trabalho prevê “capacitar 100% do público envolvido de forma remota”.

O projeto não gera custos para o CNJ, segundo Lira. Ela ressalta o caráter experimental da parceria.

“Não há nenhuma obrigação de o CNJ assumir qualquer ônus em relação ao armazenamento, por exemplo, desse sistema. O nosso compromisso com o InovaHC é que não pode ter custos operacionais”, diz.

“No final, se o produto envolver um custo, o CNJ vai tomar uma decisão, mas isso não é objeto do acordo”, afirma.

Mas a expansão nacional prevista no acordo de cooperação entre CNJ e InovaHC exigirá novos recursos e planejamento financeiro. A validação do piloto será decisiva para definir se o conselho adotará o modelo em larga escala, de acordo com Giovanni Cerri, presidente do conselho do InovaHC.

“Se, após a validação desse algoritmo, o CNJ achar que o piloto traz benefícios, eventuais custos dessa tecnologia recairão evidentemente sobre o CNJ. Mas isso não tem nada a ver com a AWS nem qualquer empresa privada”, diz.

O diretor para o setor público da AWS Brasil, Paulo Cunha, define a participação da big tech no piloto como uma contribuição cujo retorno está na “aceleração de mercado” e na difusão de tecnologias de IA.

“Com um projeto como esse, você capacita dezenas de profissionais e mostra que a inteligência artificial generativa pode penetrar em qualquer ambiente. É um investimento de longo prazo”, afirma.

O Brasil tem instituições que poderiam apoiar a operação contínua do modelo. São exemplos o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), o DataSUS (Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde) e a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados de São Paulo), segundo Ferreira, do IME.

“O modelo precisará ser atualizado constantemente. Talvez não diariamente, mas ao menos com versões mensais, porque nem a medicina nem o direito param”, diz o professor.

A AWS diz que, caso os recursos dados acabem antes da conclusão do piloto, “está prevista a possibilidade de novos aportes de créditos para assegurar a continuidade das operações”.

A empresa também afirma que, ao final do projeto, equipes do IME e da AWS poderão definir estratégias de migração para outras infraestruturas, como as do setor público, para continuidade da política.

Projetos que usam IA generativa em áreas críticas, como saúde e Justiça, costumam levantar temores sobre eventuais “alucinações” -quando o sistema cria informações falsas ou sem base factual.

Os desenvolvedores afirmam que o modelo não cria novas análises, apenas sintetiza pareceres técnicos já existentes, exibindo a fonte de cada trecho consultado.

Para isso, combina duas tecnologias complementares.

A primeira o uso de um SLM (small language model, ou modelo de linguagem pequeno), voltado exclusivamente a informações sobre ações de saúde. Por ser mais enxuto e especializado, ele tende a errar menos e a operar com menor custo.

A segunda é o RAG (retrieval-augmented generation, ou geração com busca integrada), mecanismo que faz a IA consultar documentos oficiais -como as notas técnicas do e-NatJus- antes de montar uma resposta. Juntas, elas prometem respostas apenas com base em evidências, sem criar novos conteúdos.

“Se eu especializo o modelo, ofereço o que interessa e reduzo o ruído”, diz o professor do IME.

Os pesquisadores esclarecem que o projeto funciona em conforme com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Quando há dados pessoais, o material passa por anonimização, com a remoção de nome, endereço e outros identificadores.

STF começa a julgar kids pretos acusados de planejar morte de Moraes em trama golpista

A Primeira Turma do STF inicia nesta terça-feira (11) o julgamento de dez acusados de integrar o braço militar da tentativa de golpe contra o presidente Lula em 2022. Entre eles estão oficiais do Exército e um policial federal apontados pela PGR como parte do grupo que articulou ataques à democracia

Folhapress | 08:10 – 11/11/2025



Fontes: Notícias ao Minuto

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Tecnológica japonesa SoftBank Group Corp. vende ações na Nvidia Corp.

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A empresa japonesa de tecnologia SoftBank Group Corp. anunciou nesta segunda-feira que vendeu por 5,83 bilhões de dólares (cerca de R$ 31 bilhões) todas as ações que possuía na gigante norte-americana Nvidia Corp.

Com sede em Tóquio, a SoftBank informou que a venda foi concluída em outubro.

De acordo com a companhia, o lucro registrado entre abril e setembro quase triplicou em comparação com o mesmo período do ano anterior.

As ações da SoftBank subiram 2% nesta segunda-feira na Bolsa de Tóquio, pouco antes da coletiva de imprensa em que a empresa apresentou seus resultados financeiros.

Inteligência artificial avança, mas pode enfraquecer o pensamento crítico

De ferramenta de apoio à criação de conteúdos, a IA generativa já impacta setores como finanças, saúde e comunicação. Pesquisadores, porém, alertam que o uso excessivo pode reduzir a autonomia e enfraquecer as capacidades cognitivas humanas

Notícias ao Minuto | 12:38 – 10/11/2025



Fontes: Notícias ao Minuto

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Inteligência artificial avança, mas pode enfraquecer o pensamento crítico

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A inteligência artificial (IA) deixou há muito de ser apenas tema de filmes de ficção científica e passou a fazer parte do cotidiano, acessível a qualquer pessoa com conexão à internet. De forma ampla, o termo se refere à capacidade das máquinas de realizar tarefas que antes eram exclusivas dos seres humanos.

Hoje, a IA está presente em ferramentas de trabalho, eletrodomésticos e até em veículos autônomos. No entanto, há uma vertente mais específica: a inteligência artificial generativa. Diferente das aplicações tradicionais, que apenas interpretam dados e executam funções, a IA generativa cria conteúdo e ideias — histórias, imagens, vídeos, músicas, jogos e até códigos de programação. Trata-se de um sistema que aprende com grandes volumes de informação e usa esse conhecimento para gerar novas criações.

Alguns exemplos recentes de uso dessa tecnologia, segundo a Amazon Web Services, incluem:

Serviços financeiros — Bancos utilizam chatbots para oferecer recomendações e atendimento automatizado, enquanto instituições de crédito realizam simulações e aconselhamentos personalizados com mais agilidade e menor custo.

Saúde e ciências biológicas — A IA generativa acelera pesquisas de novos medicamentos e possibilita simulações de ensaios clínicos, além de facilitar o estudo de doenças raras.

Comunicação e entretenimento — Apesar das discussões sobre originalidade, a tecnologia permite criar conteúdos jornalísticos e artísticos em menos tempo e com custos reduzidos.

Cuidado: a IA também erra
O advogado João Leitão Figueiredo, da CMS Portugal, alerta que os sistemas de IA generativa ainda estão sujeitos a falhas e devem ser vistos apenas como ferramentas de apoio. Casos de informações falsas já geraram repercussão, como o episódio em que a Google precisou corrigir dados incorretos sobre a jornalista portuguesa Anabela Natário.

“Esse é um tema atual e preocupante. Ainda não resolvemos os problemas dos motores de busca e já enfrentamos as ‘alucinações’ da inteligência artificial generativa”, observou o jurista.

O impacto no pensamento crítico
Um estudo da Microsoft em parceria com a Universidade Carnegie Mellon mostrou que o uso excessivo da IA generativa pode enfraquecer o pensamento crítico. Intitulado O impacto da IA generativa no pensamento crítico, o levantamento conclui que, quando utilizada de forma inadequada, a tecnologia pode prejudicar as habilidades cognitivas humanas.

Os pesquisadores identificaram que, à medida que os profissionais passam a supervisionar o trabalho feito pela IA, em vez de executá-lo, há uma redução no esforço mental e no engajamento crítico.

Embora a IA aumente a eficiência, os autores alertam que a dependência excessiva pode levar à perda da autonomia e à diminuição da capacidade de resolver problemas de forma independente.
 
 

Spotify lança estatísticas semanais com resumo musical personalizado

O Spotify agora mostra os artistas e músicas mais ouvidos das últimas quatro semanas em um painel atualizado semanalmente. O recurso, disponível para todos os usuários, traz também destaques personalizados e pode ser compartilhado no app e nas redes sociais, sem substituir o tradicional Wrapped anua

Notícias ao Minuto | 06:10 – 10/11/2025

 



Fontes: Notícias ao Minuto

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