Tecnologia
Zuckerberg permitiu que a meta violasse direitos autorais para treinar suas ias, acusa processo


Alvo de um processo por violar direitos autorais, a Meta usou material pirata no treinamento de seu modelo de inteligência artificial (IA), a Llama. Advogados de acusação alegam que o próprio CEO Mark Zuckerberg deu sinal verde à equipe por trás do uso indevido de conteúdo, segundo o site TechCrunch. A empresa diz estar protegida pela “doutrina do uso justo”, na qual permite a utilização desse material com a premissa de criar de algo novo.
Nessa disputa conhecida como Kandrey vs Meta, estão envolvidos nomes como a comediante e roteirista do The Sarah Silverman Program, Sarah Silverman e o escritor do Entre o Mundo e Eu (2015), Ta-Nehisi Coates. Documentos apresentados ao Tribunal Distrital dos Estados Unidos ao distrito da Carolina do Norte revelam que Zuckerberg liberou a utilização de um conjunto de material literário e acadêmico da LibGen para treinar os modelos Llama.
O problema é que a LibGen, por sua vez, não tem direito sobre nenhuma das obras disponíveis. Em defesa, a plataforma se descreve como um “agregador de links”. Ou seja: ela não hospeda o conteúdo, mas fornece links que direcionam os usuários para locais onde os arquivos podem ser baixados.
No meio dos conteúdos piratas, há obras das editoras de livros didáticos Cengage Learning, Macmillan Learning, McGraw Hill, and Pearson Education.
A LibGen também frequenta os tribunais com frequência – multas que somam mais algumas dezenas de milhões de dólares já foram aplicadas e seu fechamento já foi determinado pela Justiça dos EUA. Tudo por causa de infrações de direitos autorais. E aqui um detalhe: o processo revela que a Meta usou Torrent (um protocolo de compartilhamento de arquivos sem um servidor central) para acessar a biblioteca digital, o que configura uma segunda violação de direitos.
De acordo com a acusação, funcionários da gigante alertaram que o LibGen era “um conjunto de dados que sabemos ser pirata”, no entanto Mark Zuckerberg deixou explicito a intenção de usar os dados no treinamento da IA.
O processo também menciona um documento que circulou entre diretores da área de IA da Meta, no qual há a explicita ordem de usar o conteúdo ilícito. Além disso, a empresa teria tentado encobrir a infração ao remover dados de atribuição ao LibGen.
A estratégia de apagar os rastros do conteúdo seria um roteiro criado por um dos engenheiros da Meta, Nikolay Bashlykov, onde palavras como “copyright” dos arquivos acessados eram apagadas. Segundo a acusação, isso indica que a empresa não só usava os dados para treinamento de modelos de linguagem, mas também tinham a intenção de ocultar a violação.
O processo se tornou público porque o juiz Thomas Hixson rejeitou um pedido de sigilo feito pela gigante, no qual, segundo o magistrado, não visava proteger informações sensíveis, mas sim evitar publicidade negativa.
No último ano, empresas desenvolvedoras de IA viraram alvo de processos sobre o uso sem autorização de obras protegidas para o treinamento de grandes modelos. E na maioria das vezes, réus como a Meta baseiam suas defesas na mesma “doutrina do uso justo”.
Casos como esse já aconteceram antes, por exemplo quando o jornal americano The New York Times abriu um processo judicial contra a OpenAI, dona do ChatGPT, e a Microsoft por violação de direitos autorias em 2023.
A ação pedia um julgamento com júri e só foi protocolada depois de meses de negociações malsucedidas entre representantes dos setores de tecnologia e comunicação. Criadores de série Game of Thrones também processaram a empresa de Sam Altman. Em 2023, George RR Martin e John Grisham alegram que os direitos autorais delas foram violados para trinar o modelo de IA da companhia.
De forma semelhante, uma ação judicial também movida por Sarah Silverman, além de uma carta aberta assinada pelos autores Margaret Atwood e Philip Pullman, em julho daquele ano. Na ocasião, eles pediam às empresas de IA compensação financeira pelo uso de seus materiais.
Tecnologia
Nasa diz ter descoberto motivo pelo qual Marte perdeu toda a sua água

A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) publicou um artigo neste mês revelando uma descoberta inédita sobre o motivo pelo qual Marte se tornou árido e sem vida. Pesquisas anteriores sobre o solo do planeta já haviam revelado que, bilhões de anos atrás, houve presença de água e vidas simples no local, como micróbios. Mas o motivo pelo qual a água sumiu, impossibilitando a vida, ainda era um mistério.
Segundo a agência americana, novas descobertas mostram que uma pulverização catódica – processo de choque entre partículas elétricas e a atmosfera – foi o principal fator que levou o planeta vermelho a perder sua água. O fenômeno se deu no início da sua história, há bilhões de anos, quando a atividade do Sol era “muito mais forte”.
“No início da história de Marte, sua atmosfera perdeu seu próximo campo magnético, ficando diretamente exposta ao vento e tempestades solares”, explica a Nasa. “À medida que a atmosfera começou a se desgastar, a água líquida não era mais estável na superfície e começou a escapar em larga escala para o espaço.”
Em outras palavras: os átomos presentes na atmosfera de Marte começaram a ser eliminados por causa do choque contra partículas de carga elétrica solares, algo parecido com o processo de erosão provocado pelo atrito do solo com o vento e a chuva. “É como fazer um salto de bola de canhão em uma piscina”, diz Shannon Curry, pesquisador principal da Maven no Laboratório de Física Atmosférica e Espacial da Universidade do Colorado, em Boulder, Estados Unidos, e principal autor do estudo. “A bala de canhão, neste caso, são os íons pesados que se chocam com a atmosfera muito rapidamente e espalham átomos e moléculas neutras”, afirma.
Observação
Conforme a publicação da Nasa, embora os cientistas já tivessem encontrado evidências de que esse processo de pulverização catódica estava ocorrendo, eles nunca tinham observado diretamente. “É como se tivéssemos encontrado as cinzas de uma fogueira. Mas queríamos ver o fogo – nesse caso, a pulverização catódica – diretamente”, disse Curry.
Para observar o fenômeno diretamente, a equipe fez medições simultâneas no “lugar certo e na hora certa” usando três instrumentos a bordo da espaçonave Maven: um analisador de íons do vento solar, um magnetômetro e um espectrômetro de massa de gás neutro e íons. “Além disso, a equipe precisava de medições no lado diurno e noturno do planeta em baixas altitudes, o que leva anos para ser observado”, diz o artigo. “A combinação dos dados desses instrumentos permitiu que os cientistas fizessem um novo tipo de mapa do argônio pulverizado em relação ao vento solar.”
Por fim, o mapa revelou a presença de argônio em grandes altitudes nos locais exatos em que as partículas energéticas se chocaram contra a atmosfera e espalharam o argônio, mostrando a pulverização em tempo real. Os pesquisadores também descobriram que esse processo está ocorrendo de maneira quatro vezes maior do que a prevista anteriormente e aumenta durante as tempestades solares. Os resultados estão na revista Science Advances.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fontes: Notícias ao Minuto
Tecnologia
Podcast ‘A Mulher da Casa Abandonada’ ganhará documentário

Se não consegue ficar sem a companhia de um bom podcast é provável que já tenha ouvido falar de ‘A Mulher da Casa Abandonada’, uma série criada pelo jornalista brasileiro Chico Felitti em parceria com a Folha de S. Paulo e que se tornou fenômeno em 2022.
Se seguiu com atenção todos os desenvolvimentos sobre a estranha dona de uma mansão em ruínas localizada em um bairro de São Paulo ficará contente por saber que a Prime Video estreará um documentário sobre o caso.
A série se chamará também ‘A Mulher da Casa Abandonada’ e tem estreia prevista para o dia 15 de agosto com o lançamento dos três primeiros episódios. O documentário será dirigido por Kátia Lund (‘Cidade de Deus’ de 2002 e ‘Amar é Para os Fortes’ de 2023)
Este documentário não será uma mera recapitulação do que foi desvendado no podcast original, mas sim uma oportunidade para desvendar novos detalhes. Entre eles estão as primeiras declarações de Hilda Rosa dos Santos, a trabalhadora doméstica que, durante cerca de 20 anos, foi mantida em uma situação análoga a escravidão nos EUA.
Vale lembrar que Hilda Rosa dos Santos falou com Felitti na época em que ainda eram lançados episódios para o podcast mas, desta vez, vítima consentiu para que a participação fosse gravada.
Pode ver acima o primeiro trailer do documentário de ‘A Mulher da Casa Abandonada’ da Prime Video.
Fontes: Notícias ao Minuto
Tecnologia
Apple processa youtuber que revelou design do iOS 26 antes do anúncio

© YouTube / fpt.
A Apple decidiu processar o youtuber Jon Prosser que, há alguns meses atrás, compartilhou vários vídeos no seu canal Front Page Tech onde revelava detalhes e imagens do iOS 26 enquanto esta versão do sistema operacional do iPhone ainda se encontrava em desenvolvimento.
Segundo o site MacRumors, o processo indica que Prosser teve a ajuda de Michael Ramacciotti, amigo de um funcionário da Apple – de nome Ethan Lipnik – e através do qual teve acesso a uma versão em desenvolvimento do iOS 26 por via de um iPhone proporcionado pela Apple. Ao que parece, Ramacciotti teve acesso a este iPhone sem o conhecimento de Lipnik.
O processo movido pela Apple alegada que Prosser e Ramacciotti tiveram acesso a “quantidades significativas de informações confidenciais e segredos comerciais da Apple que não haviam sido divulgadas publicamente”.
A Apple teria tomado conhecimento do caso em abril por via de uma fonte anônima e teria demitido Lipnik por não ter seguido as diretrizes da empresa de forma a manter o iPhone em questão devidamente protegido. Mais ainda Lipnik teria compartilhado com a Apple uma mensagem de áudio onde Ramacciotti explicava o sucedido, com a empresa adiantando também que Prosser foi o responsável pelo plano ao prometer a Ramacciotti que encontraria uma forma dele ser pago por lhe ter feito chegar estas informações.
Entretanto, Prosser já se manifestou através da rede social X onde diz que a situação não decorreu da forma como é descrita.
“Para que fique registrado: Não foi assim que a situação aconteceu comigo. Felizmente, tenho os ‘recibos’”, escreveu Prosser, compartilhando em outra publicação uma troca de mensagens que aponta para que o youtuber tenha sido abordado e não tenha sido o responsável pelo plano.
“Não se planeja acessar o celular de ninguém. Não tinha nenhuma senha. Não sabia como as informações tinham sido obtidas. Espero falar com a Apple sobre este assunto”, escreveu o youtuber.
— jon prosser (@jon_prosser) July 18, 2025
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