Arquitetura
A ilha particular de Larry Ellison, o homem que ultrapassou Musk como o homem mais rico do mundo | Casa Vogue Estate

De acordo com a Bloomberg, com a compra da propriedade em 2012, o magnata, conhecido também por suas doações ao Partido Republicano, passou a controlar 98% da superfície de Lanai, o que teve consequências diretas na vida dos moradores da ilha. Conforme detalhou o veículo, muitos residentes não são apenas inquilinos do magnata, mas também seus funcionários, devendo cumprir uma cláusula incluída nos contratos de aluguel que estabelece que, se forem demitidos de qualquer uma de suas empresas, também podem perder a casa. Em uma entrevista concedida à CNBC em 2012, Ellison revelou seu plano de transformar Lanai em um modelo de empresa sustentável voltado a apoiar a população local no lançamento de negócios.
Arquitetura
Casa 258 / Cornetta Arquitetura



Descrição enviada pela equipe de projeto. Implantada em um terreno de forte aclive, a Casa 258 nasce do princípio de projetar adequadamente ao lugar, ocupando o solo e a paisagem com sutileza e respeito e preservando o bosque já existente no lote. O resultado é uma arquitetura que, de um lado, se abre ao pôr do sol e ao vale circundante, tendo sua fachada marcada pelos tons dourados do concreto sob a luz do poente e, do outro, mergulha na mata sombreada e silenciosa, iluminada pela luz filtrada das copas.


O pavimento inferior, visível apenas da fachada frontal, é inteiramente construído em concreto aparente e pedra rachão. Esse embasamento sólido que acomoda garagem, área de apoio e serve como muro de contenção, também suporta o delgado pavilhão em estrutura metálica e madeira acima.

O acesso principal se dá por uma escada em meio a concreto e vidro que conduz ao nível superior. A planta da residência é clara: um único volume retangular dividido ao meio por painéis de pinho carbonizado isolam duas regiões distintas. A área privativa, composta por três suítes e escritório, tem característica bem intimista e vista predominante para a mata.

O espaço de convivência, composto por sala, jantar e cozinha completamente integrados, é dotado de grandes esquadrias piso-a-teto que ampliam a entrada de luz e a conexão com o entorno: de um lado, o bosque preservado e, de outro, o vale aberto.

A Casa 258 é exercício concreto sobre a arquitetura como narrativa de contrastes: entre sombra e luz, bosque e vale, peso e leveza. Um projeto que conjuga rigor técnico, sensibilidade plástica e compromisso com a ocupação responsável do território.
Arquitetura
Adeus ao escorredor de pratos: a tendência que vai dominar as cozinhas em 2026 | Smart

A proposta é simples, mas engenhosa: em vez de tubos, grades ou recipientes plásticos fixos, um tapete absorvente é disposto sobre a bancada, recebendo as louças recém-lavadas. Com dimensões usuais de cerca de 30 × 45 cm, ele oferece espaço suficiente para pratos, copos e talheres — e, depois de usado, pode ser dobrado e guardado numa gaveta ou em espaço pequeno.
A vantagem mais imediatamente perceptível é a economia de espaço. Em cozinhas compactas, onde cada centímetro conta, a possibilidade de dispensar o escorredor tradicional é um atrativo forte. Além disso, o tapete pode ser lavado na máquina de lavar, junto com panos de prato ou outras toalhas, o que reforça sua praticidade.
Outra preocupação é o mofo: se o tapete for dobrado ou guardado ainda úmido, ou se não houver rotação de uso, a proliferação de fungos é mais provável. Por isso, os fabricantes sugerem lavar e secar bem antes de armazenar e, se possível, alternar entre diferentes tapetes para aumentar a durabilidade.
Para quem planeja aderir, o conselho é escolher modelos de qualidade, buscar aqueles com propriedades antimicrobianas, e manter disciplina na manutenção (lavagem, secagem completa e alternância). Em suma: não basta substituir, é preciso adaptar hábitos. Se bem utilizado, o tapete de secagem pode transformar o jeito de organizar a cozinha — e declarar de vez o adeus ao escorredor de pratos tradicional.
Fonte: Casa Vogue
Arquitetura
Casa Tao / HW Studio



Descrição enviada pela equipe de projeto. Algumas casas não se projetam: se relembram. A Casa Tao não nasceu do traço técnico, mas da memória silenciosa de quem a habita. É uma casa que não pretende responder a uma imagem, mas a uma vida. Ou melhor: a uma forma de viver.


Gustavo cresceu em uma família humilde. Filho de camponeses e comerciantes de artesanato, pessoas de mãos ásperas e olhar generoso que, embora seus estudos tenham sido interrompidos prematuramente, souberam semear nele o desejo de compreender o mundo. Cresceu em Puerto Vallarta, um lugar na costa do Pacífico mexicano, onde o sol e a umidade definem o ritmo dos dias e onde a sombra não é um acidente, mas um bem precioso, um verdadeiro refúgio. Desde o início, a casa deveria traduzir essa necessidade de amparo, de recolhimento e de frescor. A presença da sombra não foi entendida aqui apenas como um fenômeno físico, mas como uma condição emocional: uma promessa de calma, de respiração, de silenciosa proteção diante de um mundo estridente.



Mas a personalidade de Gustavo — tão rica e complexa quanto o lugar de sua infância — foi o que marcou profundamente o projeto. Com uma curiosidade pouco comum, é um homem que fez do conhecimento autodidata seu caminho. Filosofia, arquitetura, música, fotografia: tenho a impressão de que pouco lhe é alheio. Sua biblioteca, com edições especiais de Alberto Campo Baeza, Fan Ho, Tarkovsky… revela um afeto pela clareza formal, pela geometria essencial, pelos pátios silenciosos que dialogam com o vazio e com a luz. Conversar com ele é mergulhar em um olhar aberto para o mundo, profundamente sensível e ao mesmo tempo preciso.


Sua história com Cynthia, a segunda habitante, é também parte essencial desta arquitetura. Junto com suas duas filhas; Mila e Anto, empreenderam sua primeira viagem fora do país, ao Japão. Aquela viagem deixou uma marca indelével em seu imaginário: a estética do vazio, a limpeza compositiva, a quietude contida em cada gesto arquitetônico. Nos disseram entre sorrisos: “Gostaríamos de viver dentro de um museu japonês.” Porém, não se referiam à solenidade do museu como instituição, mas sim, à esse tipo de espaço que desacelera o tempo, que a luz entra com cuidado, que o silêncio se torna tangível.

E assim tentamos. Em um bairro sem grandes vistas, exceto por uma praça arborizada que oferecia sombra e brisa, decidimos orientar a arquitetura para esse frescor. Mas não o fizemos de maneira frontal. Evitamos o uso de grandes superfícies envidraçadas que pudessem intensificar o calor. Em seu lugar, propusemos uma relação oblíqua, enviesada, que permite intuir a presença da praça sem se expor totalmente à pesada luz do sol. O habitar se emoldura de forma indireta, como se a casa observasse em diagonal, com modéstia, apenas deixando passar o vento e a fragrância que nos envia um mar não muito distante.


Localizamos o programa mais amplo — quartos, garagem e serviços — na base, e sobre ele suspendemos uma caixa leve, de dupla altura, que abriga as áreas sociais. Essa estratégia permitiu elevar a vida comum do nível da rua, cercá-la de ar e abri-la para as árvores e o vento salino que atravessa a praça. Os pátios elevados funcionam como terraços de contemplação: pequenas plataformas de onde a fragrância das flores é respirada com maior intensidade e o murmúrio do vento entre as copas das árvores se torna companhia constante.


Os quartos se organizam em torno de um pátio que busca silêncio e ventilação. Aqui, a intimidade se manifesta no fechamento, não como clausura, mas como um mundo interior. Uma parede curva recebe o visitante com suavidade, marcando um limiar acolhedor, enquanto uma árvore o saúda como se fosse um delicado arranjo floral. A casa não se abre para o bairro: se retrai, como quem busca recolhimento. Mas não se fecha; se abre para o céu, para a sombra, para a praça. Tudo está disposto para que o habitar transcorra de maneira mais lenta, mais plena, mais atenta ao invisível.

A materialidade foi uma decisão inevitavelmente tátil e sensorial. A brancura ofusca sob o sol costeiro, enquanto o concreto — pesado, honesto — absorve a luz com delicadeza. É um concreto que se torna quente pelo uso e pelo tempo. Nesta matéria a luz não rebate, repousa.


A Casa Tao é, em última instância, uma arquitetura nascida do desejo de habitar o mundo com maior atenção. Uma casa que se retira com discrição e oferece seus espaços como atmosferas de contemplação e memória. Nela, habitar se torna um exercício de estudo, de pausa, de gratidão. Cada canto convida a permanecer, não a transitar, e cada sombra se oferece como uma promessa de bem-estar.


Esta busca deliberada pela sombra, como refúgio e como qualidade poética, nos aproxima de uma compreensão do espaço semelhante à que Junichiro Tanizaki descreve em O elogio da sombra. Nele, Tanizaki não celebra a escuridão como ausência de luz, mas como um modo mais sutil de vê-la. Em seu texto, a sombra não é um obstáculo, mas um véu que dignifica; uma maneira de amplificar a profundidade das coisas, de permitir que a beleza emerja lentamente, com humildade. Assim também esta casa: não se ilumina de forma contundente, mas permite que a penumbra insinue, que a luz se filtre sem violência, que cada espaço seja uma experiência sensorial matizada, contida, na qual o tempo se alonga e a vida se aquieta.
Fonte: Archdaily
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