Arquitetura
Centro de Yoga Coconut Wellness Garden / RAD+ar (Research Artistic Design + architecture)
Descrição enviada pela equipe de projeto. A missão do Coconut Wellness Garden foi criar um centro de yoga único, capaz de despertar sensações e experiências, ao mesmo tempo em que segue os princípios de uso equitativo. O terreno se destaca por sua atmosfera serena e pela paleta de materiais naturais, marcada pela simplicidade e elegância de técnicas construtivas minimalistas. Para proporcionar aos visitantes uma experiência tátil inesquecível, foram empregados materiais que refletem a estética e a energia da ilha — como terra compactada armada moldada in loco, madeira e calcário natural local — usados de maneira não convencional para complementar a beleza tranquila da paisagem existente.
Localizado em uma ilha privada em Karimun Jawa, o jardim foi projetado como um refúgio puro e autêntico, que prioriza a integridade dos espaços moldados pela natureza em vez de uma arquitetura excessivamente construída. A ilha futuramente oferecerá uma ampla gama de serviços de alto padrão, tornando-se um destino ideal para descanso e revitalização. O jardim de yoga é um dos equipamentos que enriquece a paisagem natural, onde a luz do sol cria um jogo constante de sombras sobre as superfícies de pedra cuidadosamente trabalhadas.
Visto do exterior, o jogo de luz e sombra sobre o edifício circular cria uma experiência sutil, uniforme e em constante transformação para os visitantes. As paredes fluidas, internas e externas, foram moldadas em resposta à presença orgânica e irregular dos coqueiros existentes no local. Uma disposição suave das divisórias internas envolve e disfarça as irregularidades, formando um espaço contínuo que se conecta harmoniosamente com a natureza. As paredes de terra compactada reforçadas com calcário se estendem fisicamente para o exterior e dividem o jardim em quatro setores: a praça de yoga, a área de academia, a sala de mergulho interna e o deck do pôr do sol.
A planta circular, assimétrica em seu centro, é ideal para o espaço de meditação. A circulação dos visitantes é um ponto central na organização interna do pavilhão de bem-estar, garantindo percursos lógicos que evitem cruzamentos ou desvios. O projeto apresenta uma planta quase circular, com paredes onduladas que formam um círculo de 30 metros de diâmetro. O perímetro desse círculo funciona como rota de circulação dos visitantes — uma estratégia que assegura privacidade sem abrir mão da relação com o exterior. As paredes internas se transformam em assentos inclinados, permitindo acomodar um grande público em palestras e atividades coletivas de bem-estar.
Inspirado na sabedoria das construções tradicionais, o projeto utiliza árvores locais para criar colunas compostas por seções empilhadas, que sustentam o beiral diagonal de 8 metros do telhado. Essas colunas são dispostas vertical e horizontalmente, fixando pequenas vigas de madeira secundárias. O telhado, revestido com telhas de madeira e forro de rattan, flutua em forma oval e inclina-se para o leste, permitindo que a luz da manhã penetre suavemente o espaço, acompanhando o início das atividades de iogues e mergulhadores.
O conceito sustentável presente na construção em madeira tradicional é um dos aspectos mais notáveis. Como o terreno está localizado em uma ilha privada, é fundamental minimizar o uso de materiais importados — cujo transporte por barco teria alto impacto de carbono. Esse princípio se manifesta na ideia de uma arquitetura que atua simultaneamente como estrutura e mobiliário. Um exemplo é o uso da terra e das pedras locais para formar as paredes, enquanto a madeira de coqueiro tratada serve de fundação independente para a estrutura do telhado. O sistema estrutural é composto por armações de madeira local, em que as colunas são entalhadas com encaixes (mortises) para receber pequenas vigas, sobre as quais se apoiam painéis divisores. Essa prática reflete a sabedoria construtiva vernacular e o compromisso com a conservação de recursos — economizando material e espaço, e integrando estrutura, mobiliário e arquitetura em um conjunto coeso.
Fonte: Archdaily
Arquitetura
Edifício Residencial Palazzo Paleiskwartier / Benthem Crouwel Architects

![]()
![]()
![]()
![]()


Descrição enviada pela equipe de projeto. Com o Palazzo, o escritório de arquitetura Benthem Crouwel conclui o Paleiskwartier, em ’s-Hertogenbosch — um edifício residencial robusto, acolhedor e aberto, que literalmente abraça a cidade. Encomendado pela BV Ontwikkelingsmaatschappij Paleiskwartier, o Palazzo representa o ápice de mais de três décadas de desenvolvimento urbano ao redor da Estação Central, uma área onde morar, trabalhar e conviver se integram de forma harmoniosa.

Devolvendo espaço à cidade – “O Residentieplein é um lugar vibrante, onde acontecem eventos e os moradores se encontram”, afirma Saartje van der Made, arquiteta e sócia do Benthem Crouwel Architects. “Nossa intenção era que o Palazzo ampliasse essa abertura. Por isso, o edifício não foi concebido como uma barreira, mas como um convite à cidade.” No lado sul, a fachada recua levemente em relação à torre, dando mais respiro e amplitude à praça. No centro dessa fachada, foi criada uma grande abertura — a Paleispoort — que conecta o jardim interno à praça. Uma ampla escadaria conduz da praça para o nível superior e pode funcionar como arquibancada durante eventos ou como terraço para os estabelecimentos ao redor. A escadaria é aberta a todos, integrando literalmente o edifício ao espaço público.

Um Jardim como uma Floresta Transparente – No coração do quarteirão encontra-se um jardim interno verde, concebido como uma “floresta transparente”: um espaço leve e aberto, com árvores e vegetação exuberante, onde os moradores podem se encontrar. Ao separar o bloco norte do restante do volume, o jardim se tornou maior e mais iluminado. A luz natural entra por três lados. O jardim não é apenas um espaço contemplativo, mas um ambiente externo plenamente funcional para todos — um lugar para permanecer, passear ou relaxar. A vegetação sobe por floreiras integradas e terraços em patamares até os andares superiores, criando uma paisagem tridimensional que conecta visualmente os espaços internos e externos.


Um Edifício Residencial Democrático – O Palazzo abriga 233 unidades para locação e para venda, em uma ampla variedade de tipologias — de estúdios compactos de 30 m2 a lofts espaçosos. “O objetivo era criar um edifício residencial democrático”, afirma Van der Made. “Um conjunto único em que todos os moradores, independentemente do tamanho ou do valor de suas casas, vivenciem a mesma qualidade de luz, vistas e ambiente.” O padrão especial de tijolos, com fiadas salientes, confere profundidade expressiva à fachada, como uma parede palaciana que ganha vida sob a luz do sol. Esse relevo contrasta com os caixilhos precisos das janelas e com a disposição intercalada de aberturas e varandas, dando a cada unidade uma identidade própria dentro do conjunto.

Um Edifício que ao Mesmo Tempo se Integra e se Destaca – Com suas três cores de fachada — vermelho, laranja e rosa suave — e o diálogo entre a alvenaria robusta e a cerâmica refinada, o Palazzo pertence à família arquitetônica do Paleiskwartier, mas mantém uma identidade própria. Nos pontos em que o edifício “toca a cidade” — como na Paleispoort e ao longo do embasamento norte — foi aplicado revestimento cerâmico. Essas peças levemente onduladas conferem à superfície uma qualidade suave, quase como uma cortina. Assim, o lado norte — normalmente percebido como fundos — transforma-se em uma frente marcante.


O Capítulo Final do Paleiskwartier – O Palazzo marca a conclusão de um distrito que simboliza conexão, transformação e qualidade urbana. “Dentro das diretrizes claras do arquiteto supervisor, buscamos liberdade e expressão”, afirma Van der Made. “O resultado é um edifício que respeita o conjunto, mas também acrescenta algo próprio — um bloco poderoso e estratificado que completa a cidade e a impulsiona para frente.”

.
.
.
.
.
Fonte: Archdaily
Arquitetura
Casa Binôme / gon architects

![]()
![]()
![]()
![]()


Descrição enviada pela equipe de projeto. Esta casa é o resultado da transformação de um duplex de 80 m2 situado em um edifício de 1900 no bairro de Conde Duque, em Madri. Seu proprietário, Philippe — gestor de investimentos e admirador de arte, literatura e arquitetura — desejava reinventar seu lar sem deixar o bairro onde vivia há anos. O projeto nasce de sua vontade de permanecer no mesmo lugar, mas adequando a habitação a um modo de vida que alterna o convívio social com momentos de introspecção.

O estado original do apartamento apresentava diversos conflitos: uma compartimentação excessiva que dificultava a fluidez espacial, banheiros impessoais, uma cozinha desarticulada e uma varanda desvinculada do interior. No entanto, o principal problema era a escada existente, um volume monolítico de aço que obstruía a passagem de luz natural e gerava espaços residuais em uma habitação de proporções muito reduzidas.

A intervenção se articula em torno da reformulação do papel da escada na arquitetura doméstica contemporânea. Além de sua função circulatória, a nova escada é concebida como um elemento estrutural, funcional e simbólico, capaz de integrar usos, conectar espaços e transformar a experiência de habitar. Ela é realocada na parede leste da residência, liberando o andar e permitindo uma organização mais coerente e iluminada. Seu design, formado por degraus flutuantes de aço inseridos entre os pilares existentes, a transforma em um híbrido entre escada, móvel e prateleira. Esse gesto redefine a relação entre os dois andares e multiplica as possibilidades de uso: banco, prateleira, canto de leitura ou suporte expositivo.


O uso contínuo de cerâmica, inspirada nas tradicionais tomette francesas, estabelece um sutil diálogo com a origem de Philippe. Este piso, reinterpretado em um formato contemporâneo de grande tamanho, se estende tanto no interior quanto na varanda, diluindo os limites entre dentro e fora. A continuidade material reforça a ideia de um espaço único e fluido, onde os dois níveis são concebidos como uma única entidade doméstica.



Além disso, a incorporação de superfícies espelhadas em banheiros e quartos amplifica a luz natural e gera jogos ópticos que transformam a percepção do espaço, desmaterializando os limites e proporcionando uma sensação de leveza.

O projeto transforma um obstáculo funcional no coração do projeto. A escada deixa de ser um mero elemento de conexão para se tornar o centro cenográfico da vida cotidiana: um lugar habitável que articula a casa, suas luzes, seus percursos e suas pausas.

Fonte: Archdaily
Arquitetura
Apartamento Silvia & Diego / Jump Studios

![]()
![]()
![]()
![]()

- Área:
131 m²
Ano:
2023

Descrição enviada pela equipe de projeto. Para a renovação do apartamento de Silvia e Diego, localizado em uma esquina típica do bairro Eixample, em Barcelona, nos concentramos em transformar espaços estreitos e segmentados em áreas de estar abertas e interconectadas.


Para otimizar a circulação e aumentar a luz natural, encurtamos o corredor e adicionamos novas funcionalidades, integrando-o ao resto do apartamento. Removemos quatro paredes e colocamos a cozinha no centro do layout, o que nos permitiu criar áreas maiores.

As paredes e armários de madeira na cozinha enfatizam sua dupla função como espaço de transição e funcional. Como resultado dessas alterações, tanto os cômodos internos quanto os externos do apartamento parecem mais espaçosos e luminosos.

O layout histórico original do apartamento em forma de leque, o teto ornamentado e os mosaicos Nolla no piso orientaram muitas decisões do projeto. Ao introduzir novas cores e formas, estabelecemos um diálogo entre o passado e o presente.


A nova topografia do teto unifica diferentes alturas, adaptando-se às janelas e organizando novos elementos. A interação entre formas geométricas e cores ousadas visa realçar as qualidades espaciais existentes. O projeto também envolveu a restauração de todas as portas e janelas originais.

Fonte: Archdaily
-
Arquitetura6 meses atrásTerreiro do Trigo / Posto 9
-
Arquitetura6 meses atrásCasa EJ / Leo Romano
-
Arquitetura6 meses atrásCasa AL / Taguá Arquitetura
-
Arquitetura5 meses atrásCasa São Pedro / FGMF
-
Arquitetura5 meses atrásCasa Crua / Order Matter
-
Arquitetura5 meses atrásCasa ON / Guillem Carrera
-
Política7 meses atrásEUA desmente Eduardo Bolsonaro sobre sanções a Alexandre de Moraes
-
Construção7 meses atrás
PIB da construção deve crescer 2,4% em 2023, de acordo com Sinduscon-SP e FGV


