Anitta, 31, relembrou um dos períodos mais difíceis de sua carreira, quando teve certeza de que iria morrer e ainda teve de enfrentar uma briga contratual com sua antiga gravadora.
Em entrevista para a Variety, a cantora brasileira afirmou que este momento de sua vida fez com que seus objetivos se transformassem.
“Achei que ia morrer. E se o fizesse, queria ter a certeza de ter deixado para trás um trabalho que realmente representasse a mim e aos sons que adoro. Eu já tinha conseguido os sucessos. Eu já fiz isso pelos números”, disse.
“A morte e o fato de não sabermos o que o amanhã nos reserva me fazem sentir mais viva. Agora quero tentar algo que me faça sentir um artista novamente“, garantiu a artista, que acaba de lançar o álbum “Funk Generation”.
Na época em questão, Anitta foi acometida por uma doença misteriosa que lhe causava dores crônicas em todo o corpo, além de febres que, às vezes, a impediam de andar.
Ainda que tenha feito exames para câncer e doenças autoimunes, até hoje a cantora não recebeu um diagnóstico sólido para o que estava vivenciando.
Naquele período, a famosa foi para um retiro espiritual de um mês, onde se conectou ainda mais com sua fé. “Agora eu aprecio muito a morte”, garantiu a brasileira.
Lidando com o fraco retorno de seu álbum “Versions of Me”, a cantora decidiu encerrar o contrato de longa data com seu empresário da época, Brandon Silverstein, além de demonstrar o desejo de romper com a Warner Music.
Com dificuldades de ser aceita pelo mercado internacional, Anitta cogitou abandonar a indústria musical. “Não me sentia feliz”, relembrou.
“Eu não tinha mais energia. Eu estava olhando demais para os números de vendas, lendo o que a internet e os críticos tinham a dizer. E depois de ter pensado tanto sobre como seria a vida se eu desistisse ou morresse… minhas prioridades mudaram”, disse.
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