O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), dispensou os 34 deputados da bancada do Rio Grande do Sul do registro de presença em plenário nesta semana.
As enchentes que atingem o estado inviabilizaram o uso do Aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre (RS). Os voos estão suspensos pelo menos até 30 de maio.
Na manhã desta segunda-feira (6), em novo boletim divulgado pela Defesa Civil, foram confirmadas 83 mortes em todo o estado. Outros 4 óbitos estão sob investigação.
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Ainda de acordo com as autoridades gaúchas, 111 pessoas estão desaparecidas desde o início das fortes chuvas, no fim de abril. Até aqui, 276 pessoas ficaram feridas.
Segundo o balanço mais recente da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de suas casas, das quais 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (em casas de familiares ou amigos). Até o momento, 345 das 496 cidades do Rio Grande do Sul foram impactadas pela tragédia, que afetou 850 mil pessoas.
Em Porto Alegre, quatro das seis estações de água não estão funcionando. Há áreas no estado também sem energia e comunicação. O governo do estado decretou estado de calamidade.
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O nível do rio Guaíba, na capital gaúcha, continua muito acima da chamada “cota de inundação”. Em uma medição feita por volta das 5h30 desta segunda, foi constatado que o patamar das águas estava em 5,26 metros – o limite para inundações é de 3 metros.
O Guaíba registrou seu maior nível histórico na manhã de domingo, com 5,33 metros. Até então, o recorde havia sido alcançado na enchente de 1941 (4,76 metros).
(Com Agência Câmara)
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