De acordo com Góes, apesar dos esforços em resgatar pessoas, a maioria dos municípios ainda não solicitou nenhum tipo de recurso do governo federal. Segundo o ministro, até este sábado, apenas 69 das 441 cidades gaúchas em situação de calamidade pública solicitaram verba emergencial da pasta.”Aprovamos sumariamente e liberamos os recursos, para dar velocidade na reconstrução dessas cidades, ainda que tenha como condicionante um plano de trabalho”, destacou o ministro. “Flexibilizamos uma portaria para acelerar o repasse de recursos destinados a ajuda humanitária a cidades do Rio Grande do Sul.”
A regra anterior condicionava a liberação de recursos à aprovação de um plano de trabalho. Com a mudança, será possível que (mesmo sem a aprovação do plano de trabalho) com o envio de um simples ofício ao Ministério, junto ao decreto de calamidade assinado pelo governo do Estado, seja possível adiantar em R$ 200 mil para municípios de até 50 mil habitantes, R$ 300 mil para municípios com até 100 mil habitantes e R$ 500 mil para cidades com mais de 100 mil habitantes.
Conforme Pimenta, em vista do mau tempo, o governo elencou 44 pontos de alerta de risco de desabamento de encostas em regiões de rodovias federais no Rio Grande do Sul, principalmente na Serra Gaúcha. “São áreas onde a proteção vegetal – onde já existia fruto de intervenção – acabou sendo levada pelo delizamento. Estudos técnicos indicam que, com o grau de enxarque que se encontra a terra, seria necessário apenas 60 mml para ocorrer novos desabamentos nas regiões de estradas.”