A prisão de do conselheiro do TCE-RJ, Domingos Brazão, do deputado federal Chiquinho Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa, neste domingo 24 pela Polícia Federal, foi classificada como ‘um dia histórico para a democracia brasileira’ pelo Instituto Marielle Franco. A prisão foi motivada pela suspeita de que eles tenham sido os mandantes do assassinato da vereadora, em 2018.
Para o instituto que leva o nome de Marielle, coordenado por familiares da vereadora, o cerco aos supostos mandantes do crime é “um passo importante na busca por Justiça no caso”. A posição foi externada em nota assinada pelos pais de Marielle, Marinete Silva e Antonio Franco, pela irmã, a ministra Anielle Franco, e pela filha, Luyara Santos.
“A resolução do caso é central para nós, mas não apenas. Hoje, falamos da importância desta resposta para todo o Brasil, os eleitores de Marielle, para os defensores e defensoras de direitos humanos e para a população mais vulnerabilizada desse país”, diz um trecho da nota.
Apesar da classificação da prisão como “importante passo” no caso, a família lembra ainda que ninguém foi, de fato, responsabilizado pelo crime e pede para que o empenho de autoridades na solução completa do assassinato seja mantido.
“Todas as prisões são preventivas e ainda há muita coisa a ser elucidada, principalmente sobre o esclarecimento das motivações de um crime tão cruel como esse”, diz o comunicado. “Os esforços das autoridades são uma centelha de esperança”, completa.
Para o instituto, a operação deste domingo é, também, “um passo mais perto das respostas que tanto almejamos [Quem mandou matar Marielle e o por quê?]”.
— Instituto Marielle Franco (@inst_marielle) March 24, 2024