A queda da moeda à vista reflete ajustes em dia de alta de 3% do minério de ferro, que pode estar estimulando vendas de exportadores no mercado à vista.
Os juros futuros curtos e intermediários sustentam viés de alta, ecoando o sinal de possível corte menor da Selic, de 0,25 ponto porcentual em vez de 0,50 ponto porcentual, na reunião de maio (dias 7 e 8) do Comitê de Política Monetária (Copom) dado na quarta-feira pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ele volta a falar hoje (14h15, de Brasília).
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil não tem condições para enfrentar retrocessos na área fiscal, pontuadas por ele como “renúncia de receitas e aumentos dos gastos”. “É preciso que os poderes tenham consciência, todo o Executivo e demais Poderes“, alertou o secretário em entrevista à GloboNews, ao acrescentar que um retrocesso na área fiscal neste momento irá “penalizar toda a população” que pagará via aumento da inflação que “corrói a renda”.
Ceron ainda frisou que o governo tem um compromisso “irretratável” com a área fiscal do País e apontou que novas medidas de cunho fiscal para lançamento em “momento oportuno” estão sendo analisadas.
As perspectivas incertas para a política monetária norte-americana mantêm os investidores atentos à agenda. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA ficaram inalterados em 212 mil (previsão de 215 mil). Ainda há pronunciamentos da diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Michelle Bowman (10h05), além dos presidentes das distritais de Nova York, John Williams (10h15), e Atlanta, Raphael Bostic (12h).
Mais cedo, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) recuou 0,12% na segunda prévia de abril, após queda de 0,31% na mesma leitura de março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Às 9h55, o dólar à vista caía 0,07%, a R$ 5,2393. O dólar para maio ganhava 0,14%, a R$ 5,2460.