A Casa Vogue selecionou mostras que acontecem em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Salvador, em Brasília e em Curitiba Que tal preparar sua agenda cultural para este mês? Com programas que vão desde um evento organizado pela própria Casa Vogue a uma exposição que mergulha na história da parceria entre Lina Bo Bardi e José Celso Martinez Corrêa, novembro está cheio de eventos interessantes para adicionar à sua lista de passeios.
Para ajudar no roteiro, a Casa Vogue separou 43 exposições para você visitar. Confira:
Casa Vogue Experience 2024, no Faena São Paulo
Sala de jantar do Casa Vogue Experience 2023
Filippo Bamberghi
Chegando à sua 10ª edição, o Casa Vogue Experience é um evento que materializa em uma casa real, decorada pela redação da revista, tudo aquilo que é pauta da Casa Vogue em todas as suas plataformas. Neste ano, o evento será feito no futuro espaço do Faena São Paulo, empreendimento misto do célebre grupo internacional de luxo ligado à hotelaria, à cultura e ao lifestyle. Com o tema “O poder das ideias”, o Casa Vogue Experience 2024 ocupará a maior área de todas as suas edições: serão mais de 1.000 m² onde acontecerão talks, entrevistas, workshops e experiências únicas com personagens renomados de cultura, decoração, arquitetura, design, gastronomia, arte e lifestyle.
Casa Vogue Experience 2024
Local: Faena São Paulo
Endereço: R. Diogo Moreira, 222 – Pinheiros, São Paulo – SP
Data: 26 de novembro a 01 de dezembro
Horários: Terça, das 11h às 19h | Quarta a domingo, das 11h às 21h
Entrada: Gratuita | Ingressos aqui.
Para mais informações, acesse o site da Casa Vogue.
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Lina e Zé: Transgressões, na Casa de Vidro e no Teatro Oficina
Lina Bo Bardi e José Celso Martinez Correa no set de filmagem de Prata Palomares, 1971
Divulgação
Com patrocínio da Eternit, por meio da Lei Rouanet, a exposição Lina e Zé: Transgressões marca a comemoração dos 110 anos do nascimento de Lina Bo Bardi (1914-1992) e os 40 anos do projeto de recuperação do Teatro Oficina, assinado por Lina e o arquiteto Edson Elito. Com curadoria de Francesco Perrotta-Bosch, biógrafo de Lina Bo Bardi, e do arquiteto Renato Anelli, a exposição é composta por desenhos, fotos, depoimentos que documentam a parceria entre Lina Bo Bardi e José Celso Martinez Corrêa. A mostra, que acontece simultaneamente na Casa de Vidro e Teatro Oficina, tem a linguagem visual centrada em projeções de videomapping.
Lina e Zé: Transgressões
Local: Casa de Vidro
Endereço: R. Gen. Almério de Moura, 200 – Morumbi, São Paulo – SP
Data: 26 de outubro a 07 de dezembro
Horários: Quinta a sábado, às 10h, 11h30, 14h e 15h30
Entrada: Gratuita | Ingressos: casadevidro.byinti.com
Para mais informações, entre em contato através do info@institutobardi.org.
Lina e Zé: Transgressões
Local: Teatro Oficina
Endereço: Rua Jaceguai, 520 – Bela Vista, São Paulo – SP
Data: 26 de outubro a 07 de dezembro
Horários: Temporada de espetáculos
Entrada: Gratuita
Para mais informações, entre em contato através do contato@teatroficina.com.br.
O amor arranca as máscaras sem as quais temíamos não poder viver, na MITS Galeria
O artista visual Jay Boggo e o fotógrafo Will de Carvalho
Will de Carvalho
O artista visual Jay Boggo e o fotógrafo Will de Carvalho estreiam em exposição conjunta na MITS Galeria. Com curadoria de Carollina Lauriano, a mostra intitulada O amor arranca as máscaras sem as quais temíamos não poder viver apresenta uma fusão entre os mundos do abstrato e do concreto, combinando as vibrantes telas de Jay Boggo com as fotografias urbanas capturadas por Will de Carvalho nas ruas de Nova York. Além de unir estilos artísticos distintos, a mostra reflete a profunda conexão entre os dois criativos, cujas obras se complementam visual e emocionalmente. Explorando a ligação artística e afetiva do casal, a exposição constrói uma narrativa onde as formas abstratas e coloridas de Jay dialogam com as cenas urbanas registradas por Will. Suas criações expressam tanto o que se vê quanto o que se sente, conectando diretamente com as emoções transmitidas pelas obras. No total, a exposição contará com seis telas de Boggo e 14 fotografias de Carvalho.
O amor arranca as máscaras sem as quais temíamos não poder viver
Local: MITS Galeria
Endereço: R. Padre João Manuel, 740 – Jardim Paulista, São Paulo – SP
Data: 24 de outubro a 23 de novembro
Horários: Segunda a sábado, das 10h às 20h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o Instagram da MITS Galeria.
Pedra, metal e madeira, na Maneco Müller: Múltiplo Galeria
Luiz Zerbini, Salpicado, 2023
Pat Kilgore
A exposição Pedra, metal e madeira, de Luiz Zerbini, na Maneco Müller: Múltiplo Galeria, foi prorrogada até 14 de novembro, no Leblon. Na individual, Zerbini apresenta sua mais recente produção: gravuras em metal, litogravuras e monotipias, sendo a maioria inédita. Além de 20 obras, o artista lança também um livro de grandes dimensões, todo impresso manualmente. A mostra, aberta em 04 de setembro, marca a mudança de nome da galeria para Maneco Müller: Múltiplo, consolidando a sociedade entre Maneco Müller e Stella Ramos, desde 2018.
Pedra, metal e madeira
Local: Maneco Müller: Múltiplo Galeria
Endereço: Rua Dias Ferreira 417 sala 204, 205 e 206 – Leblon, Rio de Janeiro – RJ
Data: 04 de setembro a 14 de novembro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 18h30 | Sábados, sob agendamento
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Maneco Müller.
HERBIG-HARO, no Instituto Principia
Marcia Ribeiro, CAJU CÓSMICO da série Nix, 2024
Divulgação
O Instituto Principia apresenta a exposição HERBIG-HARO, mostra individual da artista paulistana Marcia Ribeiro que reúne cinco pinturas recentes a serem exibidas na entrada de seu edifício em São Paulo. A trajetória da exposição teve início em 2000, quando uma foto em um jornal chamou a atenção da artista: o registro de um ‘berçário de estrelas’ ou um Herbig-Haro, termo científico dado às nebulosas brilhantes que surgem quando jatos de gás expelidos por estrelas bebês colidem com nuvens de gás e poeira interestelar. Esses berçários estelares, com suas formas e cores vibrantes, revelam o nascimento turbulento de novas estrelas e vêm fornecendo aos astrônomos pistas valiosas sobre a formação estelar. Inspirada por essa descoberta, a exposição individual, com pinturas e performance imersiva no Domo Digital, celebra a conexão entre arte, ciência e espiritualidade.
HERBIG-HARO
Local: Instituto Principia
Endereço: R. Pamplona, 145 – Cerqueira César, São Paulo – SP
Data: 02 de novembro a 01 de dezembro
Horários: Terça a sexta, das 12h às 20h | Sábado e domingo, das 10h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Instituto Principia.
Projeto Maravilha, no Parque Bondinho Pão de Açúcar
O artista convidado para esta primeira edição do projeto é o gaúcho Carlos Vergara
Jaime Acioli
A partir de 31 de outubro de 2024, o Projeto Maravilha transforma o Parque Bondinho Pão de Açúcar em um espaço de arte contemporânea ao ar livre. A ser promovida no Bosque das Artes – nova área expositiva que se abre na cidade –, a iniciativa idealizada pelo gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald e realizada pela produtora A-Ponte vai comissionar expoentes da arte brasileira para criarem obras inéditas. O Projeto Maravilha foi viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio exclusivo da China National Petroleum Corporation (CNPC) e apoio do Parque Bondinho Pão de Açúcar. A curadoria de Ulisses Carrilho exalta o Rio de Janeiro e a exuberância da sua paisagem natural, utilizando a arte para promover conscientização crítica e estimular a imaginação coletiva. O artista convidado para esta primeira edição do projeto é o gaúcho Carlos Vergara, que irá apresentar três esculturas de grande escala, instaladas na zona de preservação socioambiental a 360 metros de altura. Marcado por uma profunda investigação das culturas e paisagens brasileiras, o trabalho de Vergara dialoga diretamente com a iniciativa.
Projeto Maravilha
Local: Parque Bondinho Pão de Açúcar
Endereço: Av. Pasteur, 520 – Urca, Rio de Janeiro – RJ
Data: A partir de 31 de outubro
Horários: Diariamente, das 09h às 17h
Entrada: www.parquebondinho.com.br
Para mais informações, acesse o site do Projeto Maravilha.
Gerardo Rosales – Caçador de Fábulas, na Nara Roesler Rio de Janeiro
Gerardo Rosales, Purple Hunter, 2024
Divulgação
A Galeria Nara Roesler Rio de Janeiro promove a exposição Gerardo Rosales – Caçador de Fábulas, com curadoria de Luis Pérez-Oramas. Em sua primeira exposição no Brasil, o artista venezuelano radicado há 24 anos em Houston, Texas, mostra 44 pinturas sobre tela e papel. Nelas, misturam-se animais, ornamentos e narrativas fabulosas de um aparente imaginário infantil, para discutir, com humor ácido, questões de gênero, raça, imigração e poder. Parte das obras foi produzida em São Paulo, e, na Nara Roesler Rio de Janeiro, o artista realizou uma intervenção na parede de pé-direito duplo, sob a claraboia.
Gerardo Rosales – Caçador de Fábulas
Local: Nara Roesler Rio de Janeiro
Endereço: R. Redentor, 241 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ
Data: 07 de novembro de 2024 a 25 de janeiro de 2025
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Nara Roesler.
Thiago Barbalho – Segredos e feitiços e Giros e Afetos, Arte Brasileira 1983-1995, na Nara Roesler São Paulo
Thiago Barbalho, A torta perfeita, 2024
Flávio Freire
A Galeria Nara Roesler São Paulo apresenta a exposição Thiago Barbalho – Segredos e feitiços, primeira individual do artista na cidade. A mostra terá aproximadamente 40 obras produzidas este ano, como o grande desenho A torta perfeita, com mais de dois metros de altura, além de desenhos em médio e pequeno formato – em que usa lápis de cor, pastel, canetas e marcadores, tinta acrílica e a óleo – , e esculturas, feitas em materiais diversos como impressão 3D, resina e fibra de vidro, acrílico, tecido e pintura automotiva. A exposição traz ainda trabalhos realizados pelo artista com elementos característicos da cultura de Jardim do Seridó, no interior do Rio Grande do Norte, terra natal de sua mãe, como pinturas rupestres presentes, a paisagem semiárida e técnicas de produção têxtil artesanal. Um dos exemplos é a tapeçaria Futuro (2024), com dois metros de altura por um metro e meio de largura, desenvolvida em conjunto com o coletivo Flor de Kantuta, composto por mulheres tecelãs bolivianas radicadas em São Paulo.
Thiago Barbalho – Segredos e feitiços
Local: Nara Roesler São Paulo
Endereço: Av. Europa, 655 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 31 de outubro a 18 de janeiro de 2025
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Nara Roesler.
Leonilson, Sem Título, 1988
Divulgação
A Nara Roesler São Paulo também promove a exposição Giros e Afetos, Arte Brasileira 1983-1995, com aproximadamente 40 obras criadas neste período por 20 artistas: Amelia Toledo (1926), Angelo Venosa (1954-2022), Antonio Dias (1944-2018), Brígida Baltar (1959-2022), Cao Guimarães (1965), Carlito Carvalhosa (1961-2021), Carlos Zílio (1944), Cristina Canale (1961), Daniel Senise (1955), Fabio Miguez (1962), José Cláudio (1932-2023), Karin Lambrecht (1957), Leda Catunda (1961), Leonilson (1957-1993), Marcos Chaves (1961), Paulo Bruscky (1949), Rodrigo Andrade (1962), Sérgio Sister (1948), Tomie Ohtake (1913-2015) e Vik Muniz (1961). As obras foram selecionadas por Luis Pérez-Oramas e o núcleo curatorial da Nara Roesler, e têm diferentes tamanhos, técnicas e pesquisas, em pinturas, aquarelas, desenhos, esculturas e bordados, que mostram que “entre voltas e afetos, ainda que compartilhando o mesmo momento histórico, e, embora aparentemente semelhantes, os artistas e suas obras são únicos e irrepetíveis, e cada um deles inaugura uma temporalidade específica”, segundo os curadores. No percurso proposto, o público poderá ver o que aproxima e o que distancia esses trabalhos.
Giros e Afetos, Arte Brasileira 1983-1995
Local: Nara Roesler São Paulo
Endereço: Av. Europa, 655 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 31 de outubro a 18 de janeiro de 2025
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Nara Roesler.
LUZ ÆTERNA – Ensaio Sobre o Sol, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Vigas, Obra Photosphere, 2024
Lua Morales
De entidade divina ao papel crucial para a vida na Terra, a jornada da estrela mais próxima de nosso planeta é o fio condutor da exposição LUZ ÆTERNA – Ensaio Sobre o Sol, em cartaz no anexo do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Cinco obras imersivas evocam a poética do Sol por meio de projeções digitais, instalações interativas e contemplativas que permitem aos visitantes conferirem a evolução e o poder deste corpo celeste tão presente em nossas vidas e a 149 milhões de quilômetros da Terra. Os cinco artistas da mostra foram convidados a conceber as obras exclusivamente (site specific) para o CCBB e utilizaram a tecnologia e a luz como os principais elementos das criações. “Elas são diferentes, mas se complementam ao fazerem uma ode à principal estrela do sistema solar”, destaca Antonio Curti, curador e co-fundador da AYA, estúdio paulistano de new media art que coordena a mostra.
LUZ ÆTERNA – Ensaio Sobre o Sol
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Endereço: R. Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP
Data: 14 de setembro a 25 de novembro
Horários: Todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo.
Multidões e Silêncio, na Galeria Berenice Arvani
Obra de Inácio Rodrigues
Romulo Fialdini
A Galeria Berenice Arvani apresenta a nova exposição do renomado artista Inácio Rodrigues, cujo trabalho transita entre expressões humanas carregadas de emoção e reflexões sobre o universo. Intitulada Multidões e Silêncio, a mostra reúne diferentes fases da carreira do pintor, revelando seu percurso artístico e seu diálogo com questões sociais e existenciais. Inácio Rodrigues é uma figura singular na arte brasileira, conhecido por sua habilidade em transitar por diferentes temas e estilos, sempre mantendo uma linguagem visual potente e cheia de significados. Com uma carreira que abrange décadas de produção, seu trabalho oscila entre a representação de dramas sociais intensos e uma profunda fascinação pelo espaço sideral, refletindo tanto a angústia da existência humana quanto o mistério do universo.
Multidões e Silêncio
Local: Galeria Berenice Arvani
Endereço: R. Oscar Freire, 540 – Jardim Paulista, São Paulo – SP
Data: 31 de outubro a 02 de dezembro
Horários: Segunda a sexta-feira, das 10h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galeria Berenice Arvani.
Sé: Catedral, Praça e Marco, na Catedral de São Paulo
Interior da Catedral em construção, nos anos 1930. Autor desconhecido
Divulgação
A expansão da cidade de São Paulo de uma pequena capital de província a uma das maiores metrópoles do mundo é um dos temas que pode ser observado na exposição Sé: Catedral, Praça e Marco, que acontece dentro da própria Catedral de São Paulo (popularmente conhecida como Catedral da Sé). Com 115 fotos de alguns dos principais nomes da área no último século, a mostra conta com apoio da Cidade de São Paulo e foco em diversos momentos da Praça da Sé e da construção da principal igreja do município – que teve suas obras iniciadas em 1912 e está completando 70 anos em 2024. Imagens inéditas dos operários que ergueram o templo ao longo de mais de 40 anos evidenciam a proporção da construção e detalhes que até então nunca tinham sido exibidos ao público.
Sé: Catedral, Praça e Marco
Local: Catedral de São Paulo
Endereço: Praça da Sé – Sé, São Paulo – SP
Data: 15 de agosto a 19 de novembro
Horários: Segunda a domingo, das 10h às 17h
Entrada: Gratuita
Então, faça! e Ventário na Galeria Lume
Exposição “Então, faça!”, de Nazareth Pacheco
Divulgação
O que é o corpo em relação ao objeto? Qual sua reação ao estar em um território fora dos padrões estabelecidos? Ao interagir com uma matéria diferente e considerada incomum, de que forma o corpo redefine os espaços de ação com determinado objeto? É a partir destes questionamentos que nasce a primeira individual de Nazareth Pacheco na Galeria Lume: Então, faça!. Com curadoria de Galciani Neves, a mostra instiga uma reflexão entre o que é regimentado e que é o possível, quando “objetos apropriados do cotidiano são reproduzidos em materiais não habituais, enquanto seus usos também se reconfiguram para além das normatividades prescritas e vigentes”. Nazareth Pacheco transforma sua obra em um registro de sua vivência e convida o visitante a questionar o sentido das formas denominadas como “padrões”, destinadas a usos parametrizados que visam o “ser humano comum”. Comum, segundo quem?
Então, faça!
Local: Galeria Lume
Endereço: R. Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 07 de novembro de 2024 a 07 de março de 2025
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galeria Lume.
Exposição “Ventário”, de Anna Costa e Silva
Divulgação
A partir das vivências na Residência Artística Setor Público, que prevê a imersão de artistas visuais em órgãos públicos no Rio de Janeiro, Anna Costa e Silva apresenta a mostra Ventário, na Galeria Lume. Com curadoria de Ana Carolina Ralston, a exposição ocupa a sala expositiva II com um filme e instalação no qual Anna convida servidores públicos a criar personagens fantásticos e figurinos que materializassem seus desejos, angústias e sensações. Além do filme, compõem a instalação dípticos de fotografias e textos impressos com relatos em primeira pessoa de cada participante, uma série de vocábulos inventados para dar nome ao que sentem, e uma série de intervenções com depoimentos e histórias que dialogam com a comunicação da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro, palco primordial desta mostra.
Ventário
Local: Galeria Lume
Endereço: R. Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 07 de novembro de 2024 a 07 de março de 2025
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galeria Lume.
Ancestral: Afro-Américas – Estados Unidos e Brasil, no Museu de Arte Brasileira da FAAP
Aretha Sadick – Pedra Cantada – em assentamento, 2021
Divulgação
Sediada no Museu de Arte Brasileira da FAAP, a exposição inédita Ancestral: Afro-Américas – Estados Unidos e Brasil aborda as relações entre os dois países sob a ótica da diáspora africana e como ela está presente nas artes visuais. Com expografia orgânica, a mostra, que reunirá 134 obras de grandes artistas de ambos os países, oferece reflexões sobre a afirmação do corpo, a dimensão onírica dos sonhos e a reivindicação de espaço. Através desses três eixos – corpo, sonho e espaço – Ancestral promove um encontro que valoriza o conceito de identidade afro-americana no Brasil e nos EUA e da arte decolonial. A exposição não apenas homenageia os artistas que desafiaram as brutalidades e o apagamento do colonialismo, mas também busca fomentar um diálogo aberto sobre o impacto e a relevância das raízes africanas ancestrais na sua formação e em seus contextos sociais.
Ancestral: Afro-Américas – Estados Unidos e Brasil
Local: Museu de Arte Brasileira da FAAP
Endereço: R. Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo – SP
Data: 29 de outubro de 2024 a 26 de janeiro de 2025
Horários: Terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Museu de Arte Brasileira da FAAP.
Judeus na Amazônia, no Museu Judaico de São Paulo
Sergio Zalis, Família Levy em Maués – Série “Hebraicos da Amazônia”, 1981
Cortesia do artista
Histórias fascinantes merecem ser contadas e compartilhadas: a presença de judeus na região amazônica é uma delas. Maior exposição realizada pelo Museu Judaico de São Paulo desde sua inauguração em 2021, Judeus na Amazônia reúne mais de 220 itens entre obras de arte, vídeos, documentos históricos e fotográficos. A proposta é explorar um capítulo pouco conhecido da história brasileira: a imigração judaico-marroquina para a Amazônia, que aconteceu entre 1810 e 1930, trazendo centenas de famílias que viviam em cidades como Tânger, Tetuan, Fez e Marrakesh. Com curadoria conjunta de Aldrin Moura de Figueiredo, Ilana Feldman, Mariana Lorenzi e Renato Athias, a panorâmica é fruto de uma pesquisa de dois anos realizada pelo museu e ocupa três andares de sua sede. Subdividida em 13 núcleos temáticos, os espaços exibem recortes como embarcações, trocas comerciais, mulheres, ativismo ambiental, rituais e os entrelaçamentos entre a cultura judaica, marroquina e amazônica. Com obras de artistas como Claudia Andujar, Donna Benchimol, Thomaz Farkas, Arieh Wagner, Sergio Zalis, Abrão Bemerguy e Mady Benzecry – além de três obras comissionadas –, o projeto propõe um olhar ampliado sobre como a cultura judaica se ambientou em diferentes localidades amazônicas, influenciando e sendo influenciada, sem perder suas raízes.
Judeus na Amazônia
Local: Museu Judaico de São Paulo
Endereço: Rua Martinho Prado, 128 – Bela Vista, São Paulo – SP
Data: 02 de novembro de 2024 a 05 de maio de 2025
Horários: Terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) | Aos sábados, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site do Museu Judaico de São Paulo.
Carlito Carvalhosa – A metade do dobro e Mira Schendel – esperar que a letra se forme, no Instituto Tomie Ohtake
Carlito Carvalhosa, Sem título, 1990
Divulgação
Ministério da Cultura, Livelo, Grupo CCR e Instituto Tomie Ohtake apresentam a exposição Carlito Carvalhosa – A metade do dobro, a primeira retrospectiva de fôlego sobre a produção artística de Carlito Carvalhosa (1961–2021). Com cerca de 150 obras que datam de 1984 a 2021, a mostra perpassa quase 40 anos de carreira, reunindo muitos exemplos da constante experimentação do artista com diferentes materialidades, navegando entre os limites da pintura, escultura e instalação. Com curadoria conjunta de Ana Roman, Lúcia Stumpf, Luis Pérez-Oramas e Paulo Miyada, a exposição é dividida em sete núcleos, ocupando três salas do instituto. Sem seguir uma ordem cronológica, a mostra é permeada por rebatimentos entre permanências e tensões ou, como afirma Ana Roman, “essa oscilação entre a presença e a ausência no espaço, entre o visível e o oculto, é um tema central que atravessa as várias fases da produção de Carvalhosa”.
Carlito Carvalhosa – A metade do dobro
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo – SP
Data: 25 de outubro de 2024 a 02 de fevereiro de 2025
Horários: Terça a domingo, das 11h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Instituto Tomie Ohtake.
Mira Schendel, Sem título, 1964
Ricardo Miyada
Ministério da Cultura, Nubank e Instituto Tomie Ohtake apresentam Mira Schendel – esperar que a letra se forme, exposição com curadoria de Galciani Neves e Paulo Miyada, que explora a presença dos signos gráficos, da letra e da palavra linguagem na produção artística de Mira Schendel (1919–1988). Reunindo mais de 250 obras, entre pinturas, monotipias, desenhos, cadernos, objetos gráficos e uma instalação, a mostra é dividida em sete núcleos, convidando o público a imergir na presença da palavra na produção artística de Mira e suas interligações.
Mira Schendel – esperar que a letra se forme
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo – SP
Data: 25 de outubro de 2024 a 02 de fevereiro de 2025
Horários: Terça a domingo, das 11h às 19h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Instituto Tomie Ohtake.
Entre Nós, no Paço Imperial
Detalhe de Vênus, de Val Souza, 2022
Coleção de Fotografia Contemporânea/Acervo IMS
Depois de ser exibida em São Paulo – onde esteve no Edifício Copan, numa parceria com o Pivô – a mostra Entre Nós abre no Paço Imperial, no centro do Rio de Janeiro. A mostra apresenta trabalhos de 20 artistas e coletivos produzidos entre 2013 e 2023, com apoio da Bolsa ZUM/IMS. Criada pela Revista ZUM, do Instituto Moreira Salles, a bolsa tem o objetivo de incentivar a produção artística contemporânea. Com muitas obras inéditas, participam da mostra: Aleta Valente, Aline Motta, Bárbara Wagner, Castiel Vitorino Brasileiro, Coletivo Garapa, Coletivo Trëma, Dias & Riedweg, Dora Longo Bahia, Eustáquio Neves, Glicéria Tupinambá, Helena Martins-Costa, Igi Ayedun, João Castilho, Letícia Ramos, Rafael Bqueer, Sofia Borges, Tatewaki Nio, Tiago Sant´Ana, Val Souza e Vijai Patchineelam. A curadoria é de Thyago Nogueira, coordenador da área de arte contemporânea do IMS, Daniele Queiroz, curadora do IMS, e Ângelo Manjabosco, pesquisador do IMS.
Entre Nós
Local: Paço Imperial
Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: 13 de novembro de 2024 a 02 de fevereiro de 2025
Horários: Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Paço Imperial.
54ª Exposição de Arte Koguei, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social
Tatu do Bem – Raku, cerâmica, de Ale Rabin
Divulgação
Um espetáculo de criatividade, arte e vida, apresentando mais de 355 trabalhos primorosos em cerâmica, madeira, metal, oshibana, papel, têxtil e vidro. O Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social) realiza a 54ª Exposição de Arte Koguei, que começou no dia 20 de outubro e vai até 03 de novembro, no Espaço Cultural da entidade. Neste ano, será homenageada a incansável pesquisadora da técnica de tingimento natural em tecidos, Hisako Kawakami. A artista formou-se em pintura a óleo pela Faculdade de Belas Artes Femininas e especializou-se em tingimento pelo Instituto de Tintura de Setagaya, ambos em Tóquio, no Japão. Ela foi uma das pioneiras da 1ª Exposição de Arte Koguei realizada no Bunkyo em 1968, comemorando os 60 anos da imigração japonesa no Brasil. Além da exposição, os visitantes poderão participar das palestras de cerâmica e papel artesanal e oficinas de impressão botânica, marchetaria, oshibana, shippo-yaki e washi-ê
54ª Exposição de Arte Koguei
Local: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social
Endereço: R. São Joaquim, 381 – Liberdade, São Paulo – SP
Data: 20 de outubro a 03 de novembro
Horários: Segunda a sexta, das 12h às 17h | Sábado e domingo, das 10h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Bunkyo.
Ainda viva, Ninho duro e Cae la noche tropical, na Casa de Cultura do Parque
Herbert De Paz, Shipetz Tuteku, 2024
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A Casa de Cultura do Parque, em São Paulo, promove a exposição coletiva Ainda viva, que propõe uma releitura da natureza-morta, gênero histórico da arte que remonta a Grécia Antiga e ao conceito de “vanitas”. A expressão, que tem origem bíblica e significa “vaidade de vaidades”, é atribuída a imagens que criticam a frivolidade humana, utilizando símbolos que representam a fragilidade da vida e que nos lembram que os bens materiais são insignificantes diante da morte. O ponto de partida curatorial é a obra de Estevão Silva, primeiro e único artista acadêmico brasileiro negro reconhecido em vida por sua produção pictórica de natureza-morta. A partir da provocação das obras de Estevão Silva, a exposição apresenta trabalhos que contêm frutas como matéria-prima, que se modificarão ao longo da exposição, acompanhando a passagem do tempo e a transformação da vida.
Ainda viva
Local: Casa de Cultura do Parque
Endereço: Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 – Alto de Pinheiros, São Paulo – SP
Data: 09 de novembro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025
Horários: Quarta a domingo, das 11h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Casa de Cultura do Parque.
Instalação de Rodrigo Sassi
Giovanna Bargaglia
A instituição também exibe a instalação Ninho duro, realizada especialmente para o Gabinete da Casa de Cultura do Parque. Nela, o artista Rodrigo Sassi apresenta uma estrutura tridimensional que desafia o espaço arquitetônico e agrega uma nova camada de percepção ao explorar o contraste entre peso e leveza e sua edificação. Inspirada no modernismo brasileiro, a obra explora a racionalidade e as formas geométricas, mas vai além ao investigar novas possibilidades de ornamento. Com uma estética que dialoga com a arquitetura e a construção civil, Sassi ressignifica fragmentos e ruínas urbanas, utilizando materiais como concreto, madeira e ferro. Seus trabalhos tridimensionais capturam o caos e a constante transformação das metrópoles.
Ninho duro
Local: Casa de Cultura do Parque
Endereço: Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 – Alto de Pinheiros, São Paulo – SP
Data: 09 de novembro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025
Horários: Quarta a domingo, das 11h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Casa de Cultura do Parque.
La voz del Agua, de Manuel Brandazza
Divulgação
Para completar, a Casa Cultural do Parque apresenta a exposição Cae la noche tropical, de Manuel Brandazza. Nela, o argentino utiliza cerca de 10 kg de barro, proveniente do Rio Paraná, e desenhos e peças de seda branca para criar um mural que retrata desde o cotidiano até questões sociais – como o narcotráfico de Rosário, sua cidade natal.
Cae la noche tropical
Local: Casa de Cultura do Parque
Endereço: Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 – Alto de Pinheiros, São Paulo – SP
Data: 09 de novembro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025
Horários: Quarta a domingo, das 11h às 18h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Casa de Cultura do Parque.
Ana Holck – Ensaios lineares e Flavio-Shiró, 96 anos, presente, na Pinakotheke Cultural
Ana Holck, Torres Armadas I e II, 2012
Pat Kilgore
A Pinakotheke Cultural apresenta a exposição Ana Holck – Ensaios lineares, com aproximadamente 20 trabalhos da artista carioca Ana Holck (1977), que percorrem sua produção de 2006 até agora, com quatro trabalhos inéditos criados em 2024. Com curadoria de Francesco Perrotta-Bosch, as obras ocuparão o segundo andar expositivo da Pinakotheke Cultural, permitindo ao público acompanhar o percurso da artista, nas séries Laçados (porcelana e aço inox), Grades (porcelana), Pontes Cerâmicas (porcelana e concreto moldado), Perimetral (cerâmica esmaltada), Passarelas (alumínio pintado e cabos de aço) e Pontes Vinílicas (acrílico e vinil adesivo). Nos jardins da Pinakotheke Cultural estarão duas grandes esculturas, Torres Armadas I e II (2012), em concreto e aço, com 2,80 metros de altura.
Ana Holck – Ensaios lineares
Local: Pinakotheke Cultural
Endereço: R. São Clemente, 300 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ
Data: 21 de outubro a 30 de novembro
Horários: Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h | Sábado, das 10h às 16h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinakotheke Cultural.
Flavio-Shiró, O mar, 1951
Jaime Acioli
A Pinakotheke Cultural, no Rio de Janeiro, abre ao público a exposição Flavio-Shiró, 96 anos, presente, que celebra a trajetória do grande artista nipo-brasileiro Flavio-Shiró, nascido no Japão em 1928, e que veio aos quatro anos de idade com a família para o Pará. Com curadoria de Max Perlingeiro, a exposição apresenta um total de aproximadamente 70 obras, desde as pinturas seminais do artista, ainda nos anos 1940, passando pelos anos 1950 e 1960, em que Flavio-Shiró se torna um mestre, fazendo “emergir evocações e reminiscências de ambiências e seres”, como destaca Paulo Miyada, diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake, no texto crítico que acompanha a exposição.
Flavio-Shiró, 96 anos, presente
Local: Pinakotheke Cultural
Endereço: R. São Clemente, 300 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ
Data: 21 de outubro a 30 de novembro
Horários: Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h | Sábado, das 10h às 16h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinakotheke Cultural.
Walter Lewy: O sonhador e a sublime criação do mundo, na Galeria Frente
Sem título, de Walter Lewy
Divulgação
Desde a sua inauguração, faz parte dos objetivos da Galeria Frente ressaltar o trabalho de grandes artistas e apresentar obras históricas, por meio de exposições retrospectivas, individuais e coletivas – e com Walter Lewy: O sonhador e a sublime criação do mundo não seria diferente. Proveniente de uma grande coleção privada, as 80 obras que compõem a mostra deste grande surrealista pertencem ao casal Claude Martin Vaskou e Eliana Minillo. A mostra tem curadoria de Jacob Klintowitz, que também assina o livro que acompanha a exposição.
Walter Lewy: O sonhador e a sublime criação do mundo
Local: Galeria Frente
Endereço: R. Dr. Melo Alves, 400 – Cerqueira César, São Paulo – SP
Data: 19 de outubro de 2024 a 22 de fevereiro de 2025
Horários: Segunda à sexta-feira, das 10h às 17h30h | Sábado, das 10h às 13h30
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galeria Frente.
Era uma vez: visões do céu e da terra, na Pinacoteca de São Paulo
Exposição “Era uma vez: visões do céu e da terra”, na Pinacoteca
Divulgação
A Pinacoteca de São Paulo apresenta Era uma vez: visões do céu e da terra, mostra coletiva que chega à Grande Galeria do edifício Pina Contemporânea. Organizada por Ana Maria Maia, Lorraine Mendes e Pollyana Quintella, a mostra reúne trabalhos de 34 pessoas artistas, brasileiras e estrangeiras, de diferentes gerações, que fazem uma viagem no tempo e no espaço para refletir sobre o fim do mundo e imaginar novos inícios. Obras como Era uma vez (2002), de Steve Mcqueen, e uma grande pintura realizada especialmente para a exposição, de Sueli e Isael Maxacali com Aldeia Escola Floresta Maxacali, podem ser vistas pelo público. Em Era uma vez, os artistas fazem diagnósticos e imaginam outras realidades possíveis – misturando abordagens documentais, especulativas e ficcionais.
Era uma vez: visões do céu e da terra
Local: Pinacoteca de São Paulo
Endereço: Praça da Luz, 2 – Luz, São Paulo – SP
Data: 25 de outubro de 2024 a 21 de abril de 2025
Horários: Quarta a segunda, das 10h às 18h
Entrada: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) | Aos sábados, a entrada é gratuita
Para mais informações, acesse o site da Pinacoteca de São Paulo.
OS VENTOS DO NORTE NÃO MOVEM MOINHOS, na Galeria Raquel Arnaud
Geórgia Kyriakakis, Série Chuquicamata I, 2024
Divulgação
Sob o pulsar de veias abertas, a Galeria Raquel Arnaud recebe o projeto OS VENTOS DO NORTE NÃO MOVEM MOINHOS, da artista Geórgia Kyriakakis. Com texto crítico de Paula Borghi, a mostra traz obras que suscitam reflexões sobre a cultura, a história e a herança social do processo colonizador na América Latina. Inspirada pela canção Sangue Latino, composta em 1973 por Paulinho Mendonça e João Ricardo, e eternizada pela banda Secos e Molhados, a artista propõe uma visão ampliada da América Latina, que ultrapassa conceitos geográficos e contrapõe a influência cultural norte-americana.
OS VENTOS DO NORTE NÃO MOVEM MOINHOS
Local: Galeria Raquel Arnaud
Endereço: R. Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo – SP
Data: 07 de novembro de 2024 a 15 de janeiro de 2025
Horários: Segunda a sexta, das 11h às 19h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galeria Raquel Arnaud.
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A Natureza das Coisas, no Sesc Pompeia
Exposição “A Natureza das Coisas”, no Sesc Pompeia
Divulgação
O Sesc Pompeia apresentou a primeira grande retrospectiva das instalações de Carlito Carvalhosa, reunindo uma seleção marcante de obras desenvolvidas para instituições renomadas. O artista, conhecido por sua exploração de materiais não convencionais, traz à tona um diálogo profundo entre arte e espaço. A curadoria é assinada por Luis Pérez-Oramas e Daniel Rangel, com a curadoria adjunta de Lúcia K. Stumpf. A exposição, intitulada A Natureza das Coisas, permite ao público vivenciar simultaneamente algumas das mais icônicas criações de Carvalhosa, como Faço Tudo Para Não Fazer Nada, Já Estava Assim Quando Cheguei, Linha de Sombra, Imaterialidade e Sala de Espera. Cada uma dessas obras, com suas dimensões monumentais e ousadas experimentações formais, parece reconfigurar o ambiente ao seu redor, ora tensionando, ora promovendo uma espécie de apagamento da arquitetura circundante. O resultado é uma experiência sensorial em que a arte e o mundo se entrelaçam em um constante jogo de aproximação e distanciamento.
A Natureza das Coisas
Local: Sesc Pompeia
Endereço: R. Clélia, 93 – Água Branca, São Paulo – SP
Data: 08 de outubro d 2024 a 09 de fevereiro de 2025
Horários: Terça a sábado, das 10h às 21h30 | Domingo e feriados, das 10h às 18h30
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Sesc Pompeia.
Vidas em Cordel, no Museu da Língua Portuguesa
Algumas histórias cordelizadas são de nomes conhecidos, como o líder indígena e imortal da Academia Brasileira de Letras, Ailton Krenak
Reprodução
Histórias de vida contadas no formato de literatura de cordel são os destaques da mostra temporária Vidas em Cordel, que o Museu da Língua Portuguesa promove. A iniciativa mostrará narrativas individuais de pessoas comuns e personalidades como obras literárias, ao mesmo tempo épicas e cotidianas – no total, serão 22 histórias de vida cordelizadas, sendo três inéditas. A curadoria é do poeta e cordelista Jonas Samaúma, do cordelista e pesquisador do folclore brasileiro Marco Haurélio, e da xilogravadora Lucélia Borges. Correalizado pelo Museu da Pessoa, um dos primeiros museus virtuais do mundo que se dedica ao registro e difusão de histórias de vida, o projeto ainda contará com uma cabine interativa, onde os visitantes poderão gravar depoimentos. Além disso, uma versão virtual do projeto permitirá que os visitantes tenham acesso a conteúdos exclusivos.
Vidas em Cordel
Local: Museu da Língua Portuguesa
Endereço: Praça da Luz, s/nº – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP
Data: 02 de novembro de 2024 a fevereiro de 2025
Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Museu da Língua Portuguesa.
Paisagens Antrópicas, na Casa Seva
Fotografia de Christian Cravo
Christian Cravo
A Casa Seva, um espaço expositivo dedicado à arte, cultura e sustentabilidade, recebe a exposição Paisagens Antrópicas, com obras do fotógrafo Christian Cravo. A mostra apresenta fragmentos da viagem do artista a países como Gana e Bangladesh em uma reflexão sobre os impactos da ação humana no meio ambiente. Os temas abordados são urgentes e atuais, como a injustiça ambiental e a colonização de resíduos. O fotógrafo explora, em sua primeira exposição individual na Casa Seva, os espaços residuais que emergem do descarte industrial em lixões. Ele propõe uma visão inovadora de áreas frequentemente negligenciadas, apresentando-as como ambientes em constante transformação e resiliência. A mostra também aborda a prática do colonialismo de resíduos, em que países desenvolvidos exportam lixo industrial para países em desenvolvimento, revelando uma dura realidade de desigualdade social e ambiental, amplamente observada desde os aterros de Gana até os desertos do Oriente Médio.
Paisagens Antrópicas
Local: Casa Seva
Endereço: Alameda Lorena, 1257 – casa 1 – Jardins, São Paulo – SP
Data: 19 de outubro a 21 de dezembro
Horários: Terça a Sexta, das 11h às 18h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o Instagram da Casa Seva.
Ozias e Visconti e Renoir: Impressionismo – 150 anos, na Danielian Galeria
Ozias, Rostos, 2001
Ana Pigosso
Das pinturas que retratam a realidade do campo e as devoções religiosas que permeiam significativamente a vida dos trabalhadores rurais aos devaneios da arte de tendência popular, Ozias ocupa a Danielian Galeria a partir de outubro com obras que reafirmam as origens biográficas de Odoteres Ricardo de Ozias. O artista autodidata debutou no mundo da pintura sob o olhar do cotidiano na área rural do pequeno município da Zona da Mata de Minas, ganhou visibilidade com seu viés de ‘artista do povo’ e se consagrou no cenário cultural internacional com uma mostra individual no templo da arte contemporânea, a David Zwirner, em Londres, em setembro de 2023. O artista fez da pintura seu principal motivo para retratar o ser humano em seu espaço, suas escolhas e crenças, e sua forma de entender o mundo ao seu redor.
Ozias
Local: Danielian Galeria
Endereço: R. Estados Unidos, 2114 – Jardim Paulista, São Paulo – SP
Data: 26 de outubro a 20 de dezembro
Horários: Terça a sexta, das 11h às 19h | Sábado, das 11 às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Danielian Galeria.
Eliseu D’Angelo Visconti, Jardim de Luxemburgo, 1905
Divulgação
A Danielian Galeria também apresenta a exposição Visconti e Renoir: Impressionismo – 150 anos, com aproximadamente 40 obras do artista ítalo-brasileiro Eliseu D’Angelo Visconti (1866-1944), e três pinturas e uma litografia do mestre francês Pierre Auguste Renoir (1841-1919), em uma celebração aos 150 anos do movimento impressionista, que inaugurou a era moderna na arte. Com curadoria de Denise Mattar, a mostra ocupará os dois andares expositivos da casa da Danielian Galeria e leva ao público carioca a rara oportunidade de ver essas obras reunidas.
Visconti e Renoir: Impressionismo – 150 anos
Local: Danielian Galeria
Endereço: R. Estados Unidos, 2114 – Jardim Paulista, São Paulo – SP
Data: 26 de outubro a 20 de dezembro
Horários: Terça a sexta, das 11h às 19h | Sábado, das 11 às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Danielian Galeria.
Mucki Botkay: janelas imaginárias, na Galatea Salvador
Mucki Botkay, Minha terra tem palmeiras, 2023
Rafael Salim
A Galatea Salvador apresenta a exposição Mucki Botkay: janelas imaginárias, maior individual apresentada pela artista. A mostra reúne um conjunto de 17 telas inspiradas na exuberância das paisagens naturais do litoral do Rio de Janeiro e da Bahia, segundo lar de Mucki há mais de vinte anos. As obras aguçam não só a visão, mas também o tato, pelo movimento e textura alcançados através dos bordados com as contas de vidro. O texto crítico é assinado pelo jornalista e curador Leonel Kaz, que acompanhou a produção da artista nos últimos anos. Mucki traz para a sua pintura com miçangas formas e cores presentes em diversos ecossistemas dentro da Mata Atlântica, como manguezais, lagunas e restingas. Criando composições que por vezes remetem a mestres da tapeçaria, como Genaro de Carvalho e Roberto Burle Marx, ela não só reencena a natureza, como também estica a figuração de modo a flertar com abstração.
Mucki Botkay: janelas imaginárias
Local: Galatea Salvador
Endereço: R. Chile, 22 – Centro, Salvador – BA
Data: 17 de outubro de 2024 a 16 de janeiro de 2025
Horários: Terça a quinta, das 10h às 19h | Sexta, 10h às 18h | Sábado, das 11h às 15h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galatea.
Francisco Galeno: o Piauí é aqui – o Piauí não é aqui, na Galatea São Paulo
Obra de Francisco Galeno
Divulgação
A Galatea São Paulo apresenta a exposição Francisco Galeno: o Piauí é aqui – o Piauí não é aqui. Com abertura no dia 12 de novembro, a individual do artista piauiense Francisco Galeno reúne 44 obras que nos colocam em contato com a multiplicidade de técnicas e materiais exploradas ao longo de sua carreira, como a pintura sobre madeira, as esculturas em madeira e os objetos do cotidiano ressignificados. As obras de Galeno conjugam tanto o interesse geométrico que aprendeu em Brasília, com as linhas da arquitetura e as obras de mestres como Alfredo Volpi, Athos Bulcão e Rubem Valentim; quanto um caráter lírico e lúdico ao trazer símbolos da sua infância, dos brinquedos e dos objetos que o cercavam, como as bolas de gude e de futebol, os carretéis da sua mãe rendeira e os anzóis e a madeira do seu pai pescador e marceneiro.
Francisco Galeno: o Piauí é aqui – o Piauí não é aqui
Local: Galatea São Paulo
Endereço: R. Oscar Freire, 379 – Lj.01 – Jardins, São Paulo – SP
Data: 12 de novembro de 2024 a 25 de janeiro de 2025
Horários: Segunda a quinta, das 10h às 19h | Sexta, das 10h às 18h | Sábado, das 11h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Galatea.
Pã sem Flauta, na DAN Galeria
Antonio Hélio Cabral, Pã sem flauta, 2023
Nelson Kon
A DAN Galeria recebe a exposição Pã sem Flauta, um conjunto de 26 obras inéditas da produção mais recente do artista Antonio Hélio Cabral, que dá continuidade ao seu trabalho ininterrupto com a pintura, iniciado na década de 1970. A mostra marca a nova parceria com a galeria, que passa a representar o artista. Criadas em sua maioria entre 2022 e 2024, as obras selecionadas abrem um leque de possibilidades em diferentes direções, sem abandonar a ironia, recurso já conhecido no trabalho do artista – seja nos títulos ou nos grafismos e desenhos. A mostra tem curadoria de Luiz Armando Bagolin.
Pã sem Flauta
Local: DAN Galeria
Endereço: R. Estados Unidos, 1638 – Jardim America, São Paulo – SP
Data: 26 de outubro de 2024 a 08 de março de 2025
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 13h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da DAN Galeria.
América pré-colombiana: corpo e território, na Casa Museu Ema Klabin
Vaso de cerâmica da cultura Nasca (100 a.C – 650 d.C) com representação de ser mítico antropomorfo, da Coleção Ema Klabin
Massapê Audiovisual/Sergio Zacch
A Casa Museu Ema Klabin realiza a exposição América pré-colombiana: corpo e território, que apresentará mais de 90 peças arqueológicas de diversas civilizações pré-colombianas que habitaram as Américas por mais de 15 séculos. Com curadoria de Daniela La Chioma e Emerson Nobre, a exposição reunirá peças da Coleção Ema Klabin, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP), da Coleção Ivani e Jorge Yunes e de coleções particulares. A mostra apresentará peças datadas entre 1.800 a.C e 1.750 d.C, produzidas em cerâmica, metais, têxteis, pedra e concha. Muitos destes artefatos serão expostos pela primeira vez. A exposição explora a diversidade cultural e as concepções sobre corporalidade dos povos originários por meio de três eixos narrativos: corpo, mito e natureza, e sonoridades.
América pré-colombiana: corpo e território
Local: Casa Museu Ema Klabin
Endereço: R. Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Data: 26 de outubro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025
Horários: Quarta a domingo, das 11h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Casa Museu Ema Klabin.
Venenosas, Nocivas e Suspeitas, na Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp
Retrato “negociado” com IA de Maria Bandeira, feito por Giselle Beiguelman
Divulgação
Tudo começou com a maçã (que talvez fosse um figo ou uma romã, segundo relatos antigos e anteriores ao Renascimento). Quando Eva provou o “fruto proibido” da Árvore do Conhecimento e o ofereceu a Adão, causando a expulsão do casal do Jardim do Éden, ela se tornou a primeira protagonista de uma história milenar que associa mulheres a plantas. Venenosas, Nocivas e Suspeitas: esse é o título da nova exposição que Giselle Beiguelman apresenta na Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp. Com curadoria de Eder Chiodetto, a mostra gratuita traz cerca de 30 trabalhos inéditos da artista, que utilizou inteligência artificial para desenvolvê-los.
Venenosas, Nocivas e Suspeitas
Local: Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp
Endereço: Avenida Paulista, 1313 Em frente a estação Trianon-Masp do Metrô – Bela Vista, São Paulo -SP
Data: 06 de novembro de 2024 a 20 de abril 2025
Horários: Terça a domingo, das 10h às 20h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site do Centro Cultural Fiesp.
Deslocamentos Orbitais, na Zipper Galeria
Obra de Ana Holck
Vicente de Mello
A Zipper Galeria apresenta a mostra Deslocamentos Orbitais, individual da artista carioca Ana Holck, com curadoria de Taisa Palhares. A exposição reúne quatro séries inéditas – Suspensos, Expansíveis, Axiomas e Laçados –, todas produzidas em 2024, marcando uma nova fase na trajetória da artista. Com quase 20 esculturas, incluindo 5 móbiles, a mostra explora o diálogo entre espaço e materialidade, utilizando aço inox, porcelana e barro. Conhecida por suas investigações sobre arquitetura e espaço urbano, Holck, em seu novo ateliê no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, tem experimentado com a cerâmica para ampliar a escala de suas criações, equilibrando precisão construtiva e gestualidade.
Deslocamentos Orbitais
Local: Zipper Galeria
Endereço: R. Estados Unidos, 1494 – Jardim America, São Paulo – SP
Data: 09 de novembro a 20 de dezembro
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Zipper Galeria.
Água (verde), na Galeria Gomide&Co
Antonio Ballester Moreno, Rojo Azul, 2024
Estúdio em obra
A Gomide&Co promove a exposição Água (verde), de Antonio Ballester Moreno (Espanha, 1977). Trata-se da primeira individual do artista no Brasil, além da segunda apresentação de suas obras no país desde sua participação como artista e membro da equipe de curadoria na 33ª Bienal de São Paulo: Afinidades Afetivas (2018), com curadoria geral de Gabriel Pérez-Barreiro. O texto crítico da exposição é assinado pela curadora e crítica de arte Taisa Palhares.
Água (verde)
Local: Galeria Gomide&Co
Endereço: Av. Paulista, 2644 – Jardim Paulista, São Paulo – SP
Data: 13 de novembro de 2024 a 01 de fevereiro de 2025
Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 17h
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da Gomide&Co.
O Povo Negro é o Meu Povo – Lita Cerqueira, 50 Anos de Fotografia, na CAIXA Cultural Salvador
Lita Cerqueira, Procissão de Santo Amaro, 1999
Reprodução
A exposição O Povo Negro é o Meu Povo – Lita Cerqueira, 50 Anos de Fotografia, com curadoria de Lu Araújo e Janaína Damaceno, apresenta o vasto trabalho da fotógrafa Lita Cerqueira, cuja carreira é dedicada a retratar a cultura e as histórias do povo negro no Brasil. Nascida em Salvador, Lita começou a fotografar ainda jovem, impulsionada pela vontade de dar visibilidade a narrativas de pessoas muitas vezes marginalizadas pela sociedade. A mostra, que pode ser visitada na CAIXA Cultural Salvador, está organizada em sete núcleos temáticos, que exploram a ancestralidade, a espiritualidade e o sentimento de pertencimento cultural, com imagens em preto e branco. Com um acervo de mais de 50 mil registros, a exposição abrange uma rica diversidade de temas, incluindo o sagrado afro-brasileiro, a capoeira, o carnaval e a música popular brasileira.
O Povo Negro é o Meu Povo – Lita Cerqueira, 50 Anos de Fotografia
Local: CAIXA Cultural Salvador
Endereço: R. Carlos Gomes, 57 – Centro, Salvador – BA
Data: 23 de outubro a 20 de dezembro
Horários: Terça a domingo, das 09h às 17h30
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o site da CAIXA Cultural Salvador.
Alex Flemming 70 Anos, no Museu Oscar Niemeyer
Alex Flemming, Sem título (Olhos), 2000
Divulgação
A exposição Alex Flemming 70 Anos, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer, reúne mais de 80 obras deste artista brasileiro reconhecido internacionalmente e que vive há décadas entre a Alemanha e o Brasil. Com curadoria de Tereza de Arruda, a mostra apresenta trabalhos realizados de 1982 a 2023. As obras, impregnadas de símbolos e mensagens, convidam o espectador a extrapolar o senso comum. Por meio de técnicas inovadoras e abordagens conceituais, como as presentes no universo de Alex Flemming, tem-se a expansão dos limites do retrato e do retratado, desafiando o espectador a reconsiderar suas percepções sobre o artista, sobre si mesmo e sobre os outros.
Alex Flemming 70 Anos
Local: Museu Oscar Niemeyer
Endereço: R. Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR
Data: 29 de agosto de 2024 a 26 de janeiro de 2025
Horário: Terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) | A entrada é gratuita às quartas-feiras
Para mais informações, acesse o site do MON.
Brasília, a arte do planalto, no Museu Nacional da República
Osvaldo Carvalho, PEC215, 2017
Divulgação
Com curadoria de Paulo Herkenhoff e Sara Seilert, a exposição Brasília, a arte do planalto investiga a dimensão estética da criação de Brasília, ao mesmo tempo em que coloca em evidência um conjunto de agentes culturais da cidade e das regiões do entorno. Organizada pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em parceria com a FGV Arte, espaço de pesquisa e experimentação artística da Fundação Getulio Vargas, a mostra conta com mais de 200 itens, incluindo documentos históricos e obras de artistas renomados e contemporâneos. A proposta é oferecer uma perspectiva ampla sobre a capital, explorando sua trajetória cultural e artística desde sua fundação até o presente. A mostra acontece no Museu Nacional da República.
Brasília, a arte do planalto
Local: Museu Nacional da República
Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2 próximo à Rodoviária do Plano Piloto, Brasília – DF
Data: 25 de setembro a 24 de novembro
Horários: Terça-feira a Domingo, das 9h às 18h30
Entrada: Gratuita
Para mais informações, acesse o Instagram do Museu Nacional da República.
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Fonte: casa Vogue
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