Além de seus interiores marcantes, a casa vai além: é um personagem do longa e funciona como uma espécie de termômetro dos sentimentos de seus moradores. “Na primeira parte do filme, é uma casa solar, com as portas sempre abertas, onde havia muitos encontros com amigos, sempre com música. Você sente a alegria e a liberdade da família. Com a chegada dos policiais militares à paisana, cortinas e portas são fechadas, há a ausência da luz e uma subtração dos elementos sonoros e visuais”, comenta a diretora executiva.