Gavião Peixoto (SP), Brasília (DF) e São Carlos (SP) são as três melhores cidades para viver no País, segundo o Índice de Progresso Social Brasil, que mede a qualidade de vida nas 27 unidades da Federação.
Desenvolvido pelo Imazon em parceria com Fundación Avina, Amazônia 2023, Annatá Pesquisa e Progress Imperatrive, o novo índice socioambiental elencou os 5.570 municípios e suas capacidades para atender às necessidades básicas da população.
O IPS Brasil utiliza 52 indicadores secundários de fontes públicas – como o CadÚnico -, com dados sociais e ambientais, para chegar ao índice geral do País, com nota de 0 a 100, além de três índices para medir necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades.
O resultado mostra que entre as dez melhores cidades para viver no Brasil, oito se concentram no interior de São Paulo, enquanto as dez piores estão no Norte (sete delas no Pará).
Confira o ranking das 10 melhores cidades:
MUNICÍPIO | UF | PONTUAÇÃO |
Gavião Peixoto | SP | 74,49 |
Brasília | DF | 71,25 |
São Carlos | SP | 70,96 |
Goiânia | GO | 70,49 |
Nuporanga | SP | 70,47 |
Indaiatuba | SP | 70,47 |
Gabriel Monteiro | SP | 70,42 |
Águas de São Pedro | SP | 70,37 |
Jaguariúna | SP | 70,29 |
Araraquara | SP | 70,22 |
Confira as 10 piores:
MUNICÍPIO | UF | PONTUAÇÃO |
Uiramutã | RR | 37,63 |
Alto Alegre | RR | 38,38 |
Trairão | PA | 38,69 |
Bannach | PA | 38,89 |
Jacareacanga | PA | 38,92 |
Cumaru do Norte | PA | 40,64 |
Pacajá | PA | 40,70 |
Uruará | PA | 41,26 |
Portel | PA | 42,23 |
Bonfim | RR | 42,27 |
Ranking dos estados
Embora municípios de São Paulo estejam entre os melhores do Brasil, a capital paulista figura em sexto lugar no recorte das capitais. Já Maceió, Macapá e Porto Velho são as três piores, conforme o índice:
CAPITAL | UF | PONTUAÇÃO |
Brasília | DF | 71,25 |
Goiânia | GO | 70,49 |
Belo Horizonte | MG | 69,62 |
Florianópolis | SC | 69,56 |
Curitiba | PR | 69,36 |
São Paulo | SP | 68,79 |
Cuiabá | MT | 68,47 |
Campo Grande | MS | 68,21 |
Palmas | TO | 68,07 |
Aracaju | SE | 67,89 |
Teresina | PI | 67,37 |
Vitória | ES | 67,20 |
Porto Alegre | RS | 66,90 |
Rio de Janeiro | RJ | 66,41 |
São Luís | MA | 65,69 |
João Pessoa | PB | 65,55 |
Natal | RN | 64,45 |
Fortaleza | CE | 64,42 |
Manaus | AM | 64,35 |
Salvador | BA | 63,80 |
Recife | PE | 63,73 |
Boa Vista | RR | 62,76 |
Rio Branco | AC | 62,68 |
Belém | PA | 62,51 |
Maceió | AL | 62,37 |
Macapá | AP | 58,03 |
Porto Velho | RO | 57,10 |
Na pontuação geral, Distrito Federal e São Paulo somam as melhores notas no ranking das unidades federativas. Apesar desse desempenho, contudo, o IPS destaca que ambos apresentam pontos negativos: por exemplo, no índice de Inclusão Social, o DF ocupa o penúltimo lugar, enquanto São Paulo é o 23º.
Considerados os estados com IPS mais baixo, o Pará (27º) e o Acre (26º) têm resultados positivos no quesito Saúde e Bem-estar da população, chegando à 4ª e à 8ª posições, respectivamente.
Neste ano, o Brasil atingiu 68,90 pontos de 100 possíveis na escala do IPS Global, marcando a 67ª colocação em um ranking com 170 países. Ao levar em conta apenas nações sul-americanas, o Brasil é considerado o quarto melhor país para viver, atrás de Chile (78,43), Argentina (77,19) e Equador (69,56).
Desde 2013, o Social Progress Imperative analisa o desempenho dos países em termos de progresso social. Neste ano, o estudo passou a englobar o Brasil, com atualização anual.