Dados do Caged divulgados nesta quarta-feira 30 pelo Ministério do Trabalho e do Emprego mostram que o Brasil gerou 247.818 vagas formais de trabalho em setembro. O resultado é maior que o saldo positivo de 239,1 mil postos no mês anterior.
O dado também superou em 21% o observado em setembro de 2023, quando foram abertas 204,7 mil novas vagas. O montante de empregos é resultado do saldo das 2.163.929 admissões e 1.916.111 desligamentos.
Foram registrados saldos positivos nos setores de serviços (+128.354), indústria (+59.827), comércio (+44.622) e construção (+17.024). A agropecuária foi o único setor a registar resultado negativo (-2.004).
No acumulado deste ano, entre janeiro e setembro, o saldo foi de 1.981.557 postos de trabalho criados.
Já nos últimos 12 meses, entre outubro de 2023 e setembro deste ano, foram abertas 1.839.418 vagas. O resultado é 28,6% maior que o contabilizado no período de outubro de 2022 a agosto de 2023.
Nos recortes regionais, o Sudeste puxou a geração de vagas em setembro, com 98,3 mil novos postos, seguido por Nordeste (77,2 mil), Sul (38,1 mil), Norte (15,6 mil) e Centro-Oeste (15,4 mil).
O resultado de setembro representa um crescimento de 3,64% em relação a agosto, quando foram criadas 239.113 vagas formais.
Para chegar aos dados, o Caged considera apenas trabalhadores com carteira assinada. Ou seja, a fotografia do mercado de trabalho brasileiro divulgada nesta quarta é parcial, uma vez que não inclui trabalhadores por conta própria e informais.
A responsável por captar a dimensão da informalidade é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Contínua, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.