O Brasil deve fechar esta quarta-feira 19 como o segundo colocado na lista das mais altas taxas reais de juros, conforme um ranking atualizado pela consultoria MoneYou.
A tendência é que o Comitê de Política Monetária do Banco Central anuncie a manutenção da Selic em 10,50% ao ano, interrompendo um ciclo de quedas iniciado em agosto de 2023.
Em primeiro lugar na taxa real de juros, cálculo que desconta a inflação, está a Rússia, com 8,91%. Com a permanência da Selic no atual estágio, o Brasil chegará a 6,79%, à frente do México, com 6,52%.
Completam a lista dos dez primeiros: Turquia (4,65%), Indonésia (4,13%), Hungria (3,60%), Coreia do Sul (3,04%), África do Sul (2,79%), Hong Kong (2,66%) e Colômbia (2,66%).
No último encontro do Copom, em 8 de maio, a decisão foi por um corte de 0,25 ponto. Nas reuniões anteriores, cada redução havia sido de 0,50:
- agosto: de 13,75% para 13,25%;
- setembro: de 13,25% para 12,75%;
- novembro: de 12,75% para 12,25%;
- dezembro: de 12,25% para 11,75%;
- janeiro: de 11,75% para 11,25%;
- março: de 11,25% para 10,75%.