O presidente do IBGE, Marcio Pochmann, voltou ao noticiário por causa de um factoide. O mapa-múndi com o Brasil no centro, lançado para marcar a presidência do País no G20, insuflou um debate entre geógrafos e despertou o perpétuo viralatismo nacional. O papel da instituição, minimiza Pochmann, é produzir informações. Cabe à sociedade interpretá-las. O economista tem outras preocupações mais importantes, uma delas é preparar o instituto para as próximas décadas. Outra, produzir dados mais precisos que permitam entender as transformações sociais, demográficas, econômicas e culturais do País. Segundo Pochmann, mudou a dinâmica entre litoral e interior, enquanto a desindustrialização acelerada e precoce abriu margem para um novo “sistema jagunço”, terreno fértil para o banditismo social e o fanatismo religioso. “Atravessamos uma época de mudança espetacular”, avalia. A seguir, os principais tópicos. A íntegra está no canal do YouTube de CartaCapital.
O mapa-múndi e as reações