A economia brasileira teve um saldo de 232,5 mil empregos formais em agosto de 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira 27 pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O montante é resultado da diferença entre as 2,22 milhões contratações e as 1,99 milhão de demissões registradas no mês passado.
Dessa forma, o último mês de agosto foi melhor, em termos de emprego, do que o mesmo mês de 2023, quando o saldo foi de 219 mil vagas com carteira assinada. Em termos percentuais, o resultado desta sexta representa um aumento de 5,8%.
O setor que mais gerou empregos formais no mês passado foi o de serviços, com 118 mil postos. A indústria (51,6 mil) e o comércio (47,7 mil) também contribuíram de modo expressivo para o saldo.
Com os dados consolidados do mês passado, o ano, até agora, vem sendo positivo em termos de criação de empregos formais. No acumulado de 2024, segundo o MTE, o saldo de empregos formais no País é de 1.726.489.
A média salarial dos empregos gerados em agosto foi de 2.156,86 reais. A cifra é 7,54 reais menor do que a média dos novos salários de julho.
Os números ajudam a explicar a queda no desemprego para 6,6% registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta. No trimestre encerrado em agosto, o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 38,6 milhões, o maior da série histórica do IBGE.