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Carmo Wood escolhida para a reconstrução dos Passadiços do Paiva após incêndios

Carmo Wood escolhida para a reconstrução dos Passadiços do Paiva após incêndios


A Carmo Wood, responsável pela construção original dos Passadiços do Paiva em 2015, foi a empresa selecionada pela Câmara Municipal de Arouca para assegurar a reconstrução de parte do percurso consumido pelos fogos no passado mês de setembro de 2024.

A empresa portuguesa líder europeia em madeira tratada regressa agora a Arouca para reconstruir os cerca de 600 metros do troço afetado pelos incêndios florestais que levaram ao encerramento, desde então, de parte do percurso original desta obra emblemática.

A intervenção da Carmo Wood inclui a reposição de escadarias e segmentos do passadiço consumidos pelo fogo, bem como a limpeza de elementos afetados, garantindo a segurança e a preservação ambiental da área envolvente. A desafiante localização do troço em causa vai exigir muito das equipas Carmo Wood que terão de carregar e instalar todo o material pela via terrestre.

“É com enorme sentido de responsabilidade e dedicação que assumimos a reconstrução dos Passadiços do Paiva, uma infraestrutura tão emblemática para o turismo nacional e com a qual a Carmo Wood tem uma relação tão especial. A nossa vasta experiência em projetos de engenharia complexos e o facto de conhecermos tão bem aquele terreno e as suas adversidades logísticas, aliados à vontade de devolver esta atração aos visitantes com a máxima brevidade são o garante de sucesso desta nova obra”, afirma João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering.

Os Passadiços do Paiva, reconhecidos internacionalmente e galardoados com 20 prémios, incluindo o de Melhor Atração de Turismo de Aventura do Mundo pelo sétimo ano consecutivo nos World Travel Awards, são uma referência no turismo de natureza e aventura.

João Figueiredo alerta ainda que “Os acontecimentos de setembro de 2024, como infelizmente os de tantos outros anos, recordam-nos que até as infraestruturas mais emblemáticas e premiadas estão vulneráveis quando a proteção ambiental é negligenciada. Portugal tem de cuidar e proteger a sua floresta com a mesma dedicação e empenho com que protege os seus marcos históricos e culturais. Sem floresta, sem natureza, perdemos não só infraestruturas emblemáticas como os Passadiços do Paiva; perdemos a essência de quem somos enquanto país”.

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Fonte: Espaço da Arquitetura

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