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Após a compra da propriedade, ela voltou à Itália três anos depois, em janeiro de 2020, para começar a reforma, planejada com o intuito de resgatar a essência da lamia original. “Cheguei e, logo em seguida, veio a notícia da pandemia. Os órgãos públicos foram fechados e demorei a conseguir as licenças necessárias para a obra”, detalha. Além disso, por ser um trabalho artesanal, o restauro se estendeu por mais de três anos. Em nenhum momento, no entanto, a espera a desanimou. “Pelo contrário, aproveitei cada minuto.” Acompanhar os serviços de perto possibilitou aprender mais a respeito das técnicas locais com o construtor designado para a tarefa, Franco, e sua equipe habilidosa. “Eles são artesãos primorosos e manuseiam os materiais com calma e respeito. Fizemos um slow building, o que não deixa de ser uma abordagem sustentável”, reflete a artista.
