O ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, confirmou na noite de ontem que, a partir desta quarta-feira 15 até a próxima sexta-feira 16, serão feitos testes de segurança nas urnas eletrônicas do país.
O chamado Teste Público de Segurança é um procedimento padrão e recorrente da Justiça Eleitoral, sendo feito para refinar os instrumentos de segurança e corrigir eventuais falhas.
Nesta semana, os testes serão feitos por investigadores da Polícia Federal e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Basicamente, eles vão avaliar os resultados de testes feitos entre o fim de novembro e o começo de dezembro do ano passado, buscando saber se os avanços do procedimento anterior foram capazes de dar aprimoramento às urnas eletrônicas.
O teste do ano passado, aliás, não encontrou falhas substanciais nas urnas do país. O relatório do grupo de investigação apontou, por exemplo, que os ataques realizados às urnas eletrônicas não foram capazes de fragilizar o sigilo do voto.
Entretanto, o grupo apontou possíveis falhas, a exemplo da inicialização da urna. Ao iniciar, a urna enviava uma mensagem de erro que não estava prevista.
O passo a passo dos testes
O procedimento desta semana vai executar os programas de controle de hardware – também conhecido como firmwares – dos modelos de 2020 e 2022 da urna eletrônica. O sistema de mídia também será executado.
Especificamente, os seguintes itens serão testados:
– Gerenciador de Dados, Aplicativos e Interface com a Urna Eletrônica;
– Kit JE-Connect;
– Software de Carga;
– Software de Apuração
– Software de Votação.
No processo, a PF vai replicar testes feitos no final do ano passado, a fim de corrigir, como mencionado, as inconsistências.
Além disso, os agentes vão tentar acessar a área em fica se localizam os sistemas usados nos computadores que servem de suporte para a preparação das urnas eletrônicas.