A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,4% no trimestre encerrado em setembro, segundo dados divulgados, nesta quinta-feira 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a menor taxa para o período de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada desde 2012.
No mesmo período do ano passado, a taxa era de 7,7%. Já no trimestre imediatamente anterior (encerrado em junho deste ano), era de 6,6%.
Com o resultado, o desemprego no Brasil se aproxima ao menor nível da história do País, segundo os números da Pnad Contínua: 6,3%, registrado entre outubro e dezembro de 2013.
Atualmente, cerca de 7 milhões de pessoas continuam em busca de trabalho, número que representa o menor total desde 2015 e uma redução considerável frente aos 8,3 milhões do ano anterior.
A população ocupada no Brasil atingiu 103 milhões de pessoas, um novo recorde, representando 58,4% da população em idade para trabalhar. Esse nível de ocupação é o maior para um trimestre encerrado em setembro desde o início da série histórica.
A taxa de desemprego leva em conta quem busca e não consegue emprego. O grupo é caracterizado por pessoas de dentro da força de trabalho que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar emprego.
Rendimento estável no trimestre
O rendimento médio habitual dos trabalhadores foi de 3.227 reais por mês, mantendo-se estável em comparação com o trimestre anterior e representando um aumento de 3,7% em relação ao ano passado.
A massa de rendimentos, que soma os salários recebidos, foi estimada em 327,7 bilhões de reais, apresentando estabilidade no trimestre e um crescimento anual de 7,2%.