A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,9% no trimestre encerrado em junho de 2024, marcando o menor patamar para este período desde 2014, quando o índice também foi de 6,9%.
Comparado ao trimestre anterior, encerrado em maio, que registrou 7,9%, houve uma ligeira redução. Em relação ao trimestre de janeiro a março, a queda foi de um ponto percentual.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Continua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira 31.
O instituto destacou que, com esse resultado, o indicador ficou abaixo da metade da maior taxa da série histórica da pesquisa, que atingiu 14,9% no trimestre encerrado em março de 2021, no auge da pandemia de Covid-19.
O número de pessoas desocupadas, que inclui aqueles que estão ativamente procurando emprego, caiu para 7,5 milhões, uma redução de 12,5% em comparação ao trimestre anterior e de 12,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Este é o menor contingente de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
A população ocupada atingiu um novo recorde histórico, com 101,8 milhões de pessoas empregadas, representando um aumento de 1,6% (mais 1,6 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3% (mais 2,9 milhões de pessoas) na comparação anual.
O nível de ocupação, que indica a proporção de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, subiu para 57,8%, o mais alto desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
O IBGE também apontou estabilidade no número de trabalhadores por conta própria, que somam 25,5 milhões, e de trabalhadores domésticos, totalizando 5,8 milhões.
A taxa de informalidade, que representa a proporção da população ocupada que trabalha sem carteira assinada, foi de 38,6% (ou 39,3 milhões de trabalhadores informais), uma leve queda em relação aos 38,9% registrados no trimestre encerrado em março e aos 39,2% no mesmo trimestre de 2023.