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Dicas para manter um bom capital de giro na sua empresa

Dicas para manter um bom capital de giro na sua empresa



Imagine a seguinte história: uma apaixonada confeiteira que sonhava em compartilhar suas criações culinárias. Depois de anos aperfeiçoando suas receitas e construindo uma base de clientes leais em sua comunidade local, ela decidiu avançar e transformar sua paixão em um negócio em tempo integral. No entanto, no decorrer do trabalho ela enfrenta um obstáculo: a gestão do capital de giro, ao equilibrar o fluxo de caixa necessário para comprar os materiais e produtos essenciais para a sua produção.

Segundo um estudo realizado pelo Sebrae sobre a taxa de sobrevivência das empresas no Brasil, o microempreendedor individual (MEI) é o que apresenta a maior taxa de “mortalidade” de negócios, com 29% dos empreendimentos fechados em até cinco anos. O levantamento realizado pelo Mapa de Empresas, do Governo Federal revelou que em 2023, foram fechadas 1.818.486 microempresas e empresas de pequeno porte. De janeiro a abril de 2024 já foram contabilizadas 533.480 extintas. Falta de preparo pessoal, planejamento e fatores adversos ao negócio, como gestão inadequada do negócio e pandemia e , são apontados como os principais fatores.

Para orientar profissionais a superarem os desafios, André Bernardes, CEO e co-fundador da Zippi, fintech que oferece capital de giro semanal no PIX, para micro e pequenos empreendedores, sugere seis dicas para um planejamento financeiro sólido e que vão manter a saúde em alta do seu negócio. “Estamos empenhados em ser parceiros ativos nessa jornada, oferecendo não apenas soluções financeiras, mas também orientação e suporte para ajudar microempreendedores a realizarem os seus sonhos”, comenta o CEO. Confira as orientações dadas pelo especialista:

Isso significa entender as entradas e saídas de dinheiro, prevendo as necessidades de capital de giro e ficando de olho em possíveis problemas antes que eles apareçam.

Encontre o equilíbrio entre ter produtos suficientes para seus clientes e não exagerar nas compras, o que pode prender o dinheiro em mercadorias paradas.

“Usando o exemplo da confeiteira que citamos acima, imagine uma data sazonal em que ela venda muitos doces, ela precisará de mais matéria prima, certo? Isso, consequentemente, resulta em um maior investimento em produtos, ao contrário de períodos com menos vendas, que, muitas vezes, acaba sobrando material. Se ela fizer uma análise das datas do ano que venderá mais, ela saberá quando será necessário um investimento maior. Desta forma, é possível fazer um controle mais eficiente dos gastos com produtos e, automaticamente, do controle sobre o fluxo de caixa”, explica André”.



Fonte: Jornal do Comércio

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