Depois de reativar a Estação de Tratamento de Água (ETA) Moinhos de Vento, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) agora concentra seus esforços na retomada das operações nas casas de bombas que precisaram ser desligadas em meio ao evento climático extremo enfrentado na Capital. Segundo o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, o objetivo é de que, até o próximo sábado, 12 das 23 Estações de Bombeamento de Água Pluvial (Ebaps) estejam funcionando na drenagem urbana da Capital.
No auge da enchente, na segunda-feira, 6 de maio, apenas quatro casas de bombas estavam funcionando. A maioria não deu conta da demanda e teve que ser desligada ou por segurança, para evitar acidentes elétricos, ou por inundação. Esse comprometimento no sistema de proteção contra cheias permitiu que bairros como Menino Deus e Cidade Baixa fossem alagados.
Conforme explica Loss, o principal empecilho para colocar as casas de bomba em funcionamento tem sido logístico, já que, em locais com muita inundação, o maquinário do Dmae não consegue chegar.
“Só conseguimos religar as Ebaps acessíveis, com baixo nível de inundação. Nelas, fazemos a secagem completa e depois partimos para a recuperação dos motores e painéis. Algumas estão tendo que ser reativadas através de geradores”, destaca.
A próxima Estação de Bombeamento de Água Pluvial que o Departamento pretende reativar depois das três citadas anteriormente é a 20, localizada na Zona Norte da Capital. De acordo com o diretor, a tendência é de que o trabalho flua cada vez mais rápido nos próximos dias. “Chegamos a ter apenas quatro e agora já chegamos a nove. Com as águas baixando, estamos conseguindo acelerar esse processo… depois dessas três, partiremos para outras e assim sucessivamente”, finaliza.