Descrição enviada pela equipe de projeto. O terreno em questão está situado entre uma viela e uma rua comercial. Apesar da presença de casas pequenas, um complexo de apartamentos de 10 andares está atualmente em construção no lote adjacente, enquanto condomínios super altos estão sendo erguidos atrás dele.
A paisagem da região está em constante evolução. Manter os becos e suas pequenas casas em seu estado atual se mostra impraticável em termos de prevenção de desastres e utilização do solo. Por outro lado, substituí-los inteiramente por estruturas super altas pode apagar a essência única da localidade. Seria viável preservar certos aspectos enquanto reconhecemos a escala variada dos prédios de cada lado do terreno?
Para focar nas pequenas casas, optamos por posicionar as entradas das residências e das lojas na travessa. Posteriormente, escolhemos criar aberturas laterais entre as unidades residenciais em cada andar para melhorar a iluminação e ventilação do corredor leste, que sofre com a iluminação e ventilação inadequadas devido à imponente parede do prédio adjacente. No entanto, alinhar as aberturas verticalmente resultou em um átrio externo excessivamente espaçoso, desproporcional à escala da estreita rua. Além disso, as aberturas horizontais dispersas, deslocadas apenas na parte superior e inferior, se mostraram ineficazes na iluminação adequada do corredor.
Portanto, para estabelecer uma ligação vertical dentro da estrutura, enquanto mantemos a harmonia com o entorno, optamos por integrar aberturas horizontais retas e curvas. Essa abordagem nos permite preservar a escala do exterior enquanto aprimoramos a conectividade interna. Além disso, ao criar um ponto de interação entre as moradias individuais e os espaços comuns, com varandas que rementem as casas da região, podemos promover uma conexão contínua com o ambiente externo e essa continuidade vai além das perspectivas visuais.