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Em julho, IPCA vai a 0,38%

Em julho, IPCA vai a 0,38%


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho foi de 0,38%, ficando 0,17 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada em junho (0,21%). No ano, o IPCA acumula alta de 2,87% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%, acima dos 4,23% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2023, a variação havia sido de 0,12%.









Período Taxa
Julho 2024 0,38%
Junho 2024 0,21%
Julho 2023 0,12%
Acumulado no ano 2,87%
Acumulado nos últimos 12 meses 4,50%

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. A maior variação (1,82%) e impacto (0,37 p.p) vieram de Transportes. Na sequência, veio o grupo Habitação (0,77% e 0,12 p.p.). No campo negativo, destaca-se a queda de Alimentação e Bebidas (-1,00% e -0,22 p.p.). Os demais grupos ficaram entre o -0,02% de Vestuário e o 0,52% de Despesas Pessoais.















Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Junho Julho Junho Julho
Índice Geral 0,21 0,38 0,21 0,38
Alimentação e bebidas 0,44 -1,00 0,10 -0,22
Habitação 0,25 0,77 0,04 0,12
Artigos de residência 0,19 0,48 0,01 0,02
Vestuário 0,02 -0,02 0,00 0,00
Transportes -0,19 1,82 -0,04 0,37
Saúde e cuidados pessoais 0,54 0,22 0,07 0,03
Despesas pessoais 0,29 0,52 0,03 0,05
Educação 0,06 0,08 0,00 0,00
Comunicação -0,08 0,18 0,00 0,01

No grupo Transportes (1,82%), a maior variação veio da passagem aérea (19,39%). Já o maior impacto foi da gasolina (3,15% e 0,16 p.p.). Em relação aos demais combustíveis (3,31%), o etanol (5,90%) e o óleo diesel (1,03%) apresentaram aumento de preços, enquanto o gás veicular (-0,20%) registrou queda.

O resultado do grupo Habitação (0,77%) foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial (1,93% e 0,08 p.p.). Em julho, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$1,885 a cada 100kwh consumidos. Além disso, houve redução média de -2,43% nas tarifas de uma das concessionárias de energia de São Paulo (0,98%), a partir de 4 de julho.

Ainda em Habitação, o recuo da taxa de água e esgoto (-0,02%) decorre dos seguintes reajustes tarifários: de 9,85% em Brasília (0,60%), a partir de 1º de junho; e redução média de -0,61% em São Paulo (-0,14%), a partir de 23 de julho. No subitem gás encanado
(-0,04%), o resultado do Rio de Janeiro (-0,12%) decorre de apropriação residual da redução média de 1,75%, a partir de 1º de junho.

Em Alimentação e bebidas (-1,00%), a alimentação no domicílio caiu 1,51% em julho, após alta de 0,47% em junho. Foram observadas quedas nos preços do tomate (-31,24%), da cenoura (-27,43%), da cebola (-8,97%), da batata inglesa (-7,48%) e das frutas
(-2,84%). No lado das altas, destacam-se o café moído (3,27%), o alho (2,97%) e o pão francês (0,67%).

A alimentação fora do domicílio (0,39%) registrou variação próxima a do mês anterior (0,37%). O subitem lanche acelerou de 0,39% para 0,74%, enquanto a refeição desacelerou de 0,34% para 0,24%.

No que concerne aos índices regionais, as maiores variações ocorreram em São Luís e Rio Branco (0,53%), influenciadas pelas altas da gasolina (5,78% e 2,43%, respectivamente). Por outro lado, as menores variações ocorreram em Salvador e Aracaju (0,18%), por conta do recuo no tomate (-22,31% e -26,00%).






















Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Junho Julho Ano 12 meses
Rio Branco 0,51 0,34 0,53 2,28 4,49
São Luís 1,62 0,11 0,53 4,76 5,53
São Paulo 32,28 0,29 0,52 2,88 4,74
Fortaleza 3,23 0,28 0,47 3,00 5,02
Goiânia 4,17 0,50 0,43 2,89 4,50
Belém 3,94 0,13 0,39 2,98 4,94
Brasília 4,06 0,34 0,36 2,21 5,06
Porto Alegre 8,61 -0,14 0,36 2,28 3,53
Recife 3,92 -0,09 0,33 2,95 3,19
Curitiba 8,09 0,25 0,30 2,69 3,63
Campo Grande 1,57 0,12 0,29 2,60 4,57
Rio de Janeiro 9,43 0,11 0,28 2,50 4,28
Belo Horizonte 9,69 0,46 0,26 3,91 5,67
Vitória 1,86 0,05 0,25 2,39 4,34
Aracaju 1,03 0,08 0,18 4,03 4,46
Salvador 5,99 -0,04 0,18 2,65 3,86
Brasil 100,00 0,21 0,38 2,87 4,50

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 29 de julho de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de maio a 28 de junho de 2024 (base).

INPC foi de 0,26% em julho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC foi de 0,26% em julho, ficando 0,01 p.p. acima do resultado de junho (0,25%). No ano, o INPC acumula alta de 2,95% e, nos últimos 12 meses, de 4,06%, acima dos 3,70% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2023, a taxa havia sido de -0,09%.

Os produtos alimentícios caíram 0,95% em julho, após alta de 0,44% em junho. Por sua vez, a variação dos não alimentícios acelerou de 0,19% em junho para 0,65% em julho.

Quanto aos índices regionais, São Luís apresentou a maior variação (0,48%), por conta da alta da gasolina (5,78%). Já a menor variação foi observada em Salvador (0,02%), por conta do recuo do tomate (-22,31%).






















Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Junho Julho Ano 12 meses
São Luís 3,47 0,11 0,48 4,56 5,25
Rio Branco 0,72 0,40 0,40 2,68 4,58
Fortaleza 5,16 0,28 0,39 2,91 4,73
Goiânia 4,43 0,52 0,37 2,85 4,56
Belém 6,95 0,22 0,36 3,27 5,04
São Paulo 24,60 0,38 0,35 2,72 3,75
Porto Alegre 7,15 -0,16 0,34 2,69 3,41
Curitiba 7,37 0,34 0,32 2,79 3,39
Brasília 1,97 0,58 0,27 2,38 4,42
Rio de Janeiro 9,38 0,20 0,22 2,29 3,85
Campo Grande 1,73 0,05 0,20 2,53 4,00
Recife 5,60 -0,08 0,14 2,87 2,63
Aracaju 1,29 0,19 0,11 4,15 4,08
Vitória 1,91 0,13 0,09 2,69 3,74
Belo Horizonte 10,35 0,58 0,08 4,27 5,66
Salvador 7,92 -0,12 0,02 2,47 3,49
Brasil 100,00 0,25 0,26 2,95 4,06

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 29 de julho de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de maio a 28 de junho de 2024 (base).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.



Fonte: IBGE

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