Em outubro de 2024, a produção industrial nacional variou -0,2% frente a setembro, na série com ajuste sazonal, e quatro dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas.
Os recuos mais acentuados foram no Rio Grande do Sul (-1,4%) e Rio de Janeiro (-1,3%). Já Pará (7,0%), Mato Grosso (4,6%), Paraná (3,7%) e Ceará (3,5%) apontaram os avanços mais intensos.
A média móvel trimestral (0,3%) foi positiva em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para as expansões mais acentuadas assinaladas por Mato Grosso (2,3%), Goiás (1,4%), Pará (0,9%), São Paulo (0,7%) e Santa Catarina (0,7%). Por outro lado, Pernambuco (-1,7%) e Amazonas (-1,1%) mostraram as principais quedas em outubro de 2024.
Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria cresceu 5,8% em outubro de 2024, com resultados positivos em 16 dos 18 locais pesquisados. As altas mais intensas foram no Rio Grande do Norte (25,0%), Pará (12,5%), Santa Catarina (12,2%), Mato Grosso (12,0%) e Paraná (11,3%).
No acumulado no ano de 2024, a alta de 3,4% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em todos os 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (10,6%), Ceará (8,6%) e Santa Catarina (7,4%) registraram os avanços mais acentuados.
Indicadores Conjunturais da Indústria Resultados Regionais Outubro de 2024 |
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Locais | Variação (%) | |||
Outubro 2024/ Setembro 2024* |
Outubro 2024/ Outubro 2023 |
Acumulado Janeiro-Outubro |
Acumulado nos Últimos 12 Meses |
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Amazonas | 1,7 | 4,3 | 2,4 | 1,1 |
Pará | 7,0 | 12,5 | 4,7 | 6,2 |
Região Nordeste | 0,1 | 4,0 | 2,1 | 1,9 |
Maranhão | – | 5,0 | 4,0 | 3,7 |
Ceará | 3,5 | 8,5 | 8,6 | 7,7 |
Rio Grande do Norte | – | 25,0 | 10,6 | 10,8 |
Pernambuco | -0,8 | -0,7 | 3,1 | 3,6 |
Bahia | 2,3 | 1,7 | 2,9 | 3,5 |
Minas Gerais | 0,6 | 5,4 | 3,1 | 3,2 |
Espírito Santo | -0,5 | 1,7 | 0,3 | 3,8 |
Rio de Janeiro | -1,3 | -5,8 | 1,5 | 2,8 |
São Paulo | 2,0 | 5,8 | 4,0 | 3,2 |
Paraná | 3,7 | 11,3 | 4,2 | 4,5 |
Santa Catarina | 1,0 | 12,2 | 7,4 | 6,7 |
Rio Grande do Sul | -1,4 | 2,7 | 0,2 | -0,9 |
Mato Grosso do Sul | – | 7,2 | 5,5 | 4,3 |
Mato Grosso | 4,6 | 12,0 | 3,9 | 4,3 |
Goiás | 2,0 | 1,5 | 3,7 | 5,7 |
Brasil | -0,2 | 5,8 | 3,4 | 3,0 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas * Série com Ajuste Sazonal |
Quatro dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em outubro, na série com ajuste sazonal. Rio Grande do Sul (-1,4%) e Rio de Janeiro (-1,3%) assinalaram os recuos mais acentuados, com o primeiro eliminando parte do avanço de 2,0% registrado no mês anterior, e o último marcando o segundo mês seguido de queda na produção, período em que acumulou redução de 3,0%.
Pernambuco (-0,8%) e Espírito Santo (-0,5%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em outubro de 2024.
Por outro lado, Pará (7,0%), Mato Grosso (4,6%), Paraná (3,7%) e Ceará (3,5%) mostraram os avanços mais elevados neste mês, com o primeiro local interrompendo três meses consecutivos de recuo na produção, período em que acumulou perda de 7,5%; o segundo acumulando ganho de 9,3% em quatro meses consecutivos de taxas positivas; o terceiro intensificando o crescimento de 1,1% observado no mês anterior; e o quarto eliminando parte da queda de 5,2% verificada em setembro último.
Bahia (2,3%), Goiás (2,0%), São Paulo (2,0%), Amazonas (1,7%), Santa Catarina (1,0%), Minas Gerais (0,6%) e Região Nordeste (0,1%) assinalaram os demais resultados positivos em outubro de 2024.
O índice de média móvel trimestral para a indústria avançou 0,3% no trimestre encerrado em outubro, frente ao nível do mês anterior, e dez dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para as altas mais acentuadas registradas por Mato Grosso (2,3%), Goiás (1,4%), Pará (0,9%), São Paulo (0,7%) e Santa Catarina (0,7%).
Por outro lado, Pernambuco (-1,7%) e Amazonas (-1,1%) mostraram os principais recuos em outubro de 2024.
Na comparação com outubro de 2023, a indústria mostrou crescimento de 5,8% em outubro de 2024, com 16 dos 18 locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que outubro de 2024 (23 dias) teve 2 dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (21).
Rio Grande do Norte (25,0%), Pará (12,5%), Santa Catarina (12,2%), Mato Grosso (12,0%) e Paraná (11,3%) assinalaram as expansões de dois dígitos, as mais acentuadas neste mês, impulsionadas, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e querosenes de aviação), no primeiro local; de indústrias extrativas (minérios de manganês e de ferro – em bruto ou beneficiados), no segundo; de confecção de artigos do vestuário e acessórios (calças compridas de uso masculino, blusas, camisas e semelhantes de uso feminino, camisetas, vestidos, bermudas, shorts e semelhantes e conjuntos de uso feminino), produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos e de aves, queijos e rações), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (refrigeradores ou congeladores para uso doméstico, motores elétricos de corrente alternada ou contínua, transformadores, quadros, painéis, cabines e outros suportes com aparelhos elétricos de interrupção ou proteção e fogões de cozinha para uso doméstico), máquinas e equipamentos (aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias, compressores para aparelhos de refrigeração, dispositivos de evaporação para arrefecimento do ar e bombas centrífugas) e produtos de madeira (madeira serrada, aplainada ou polida, chapas de fibras de madeira, portas e janelas de madeira e madeira compensada, folheada e estratificada), no terceiro; de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja refinado e em bruto e carnes e miudezas de aves congeladas), no quarto; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças) e produtos alimentícios (amidos, féculas ou polvilhos, rações e carnes de bovinos congeladas), no último.
Ceará (8,5%) e Mato Grosso do Sul (7,2%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (5,8%), enquanto São Paulo (5,8%), Minas Gerais (5,4%), Maranhão (5,0%), Amazonas (4,3%), Região Nordeste (4,0%), Rio Grande do Sul (2,7%), Espírito Santo (1,7%), Bahia (1,7%) e Goiás (1,5%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção neste mês.
Por outro lado, Rio de Janeiro (-5,8%) assinalou o recuo mais elevado, pressionado, em grande parte, pela atividade de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo). Pernambuco, com queda de 0,7%, também mostrou resultado negativo no índice mensal de outubro de 2024.
No confronto entre os resultados do segundo quadrimestre do ano e o período setembro-outubro de 2024, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, 13 dos 18 locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento observado no total nacional, que passou de 2,6% para 4,6%. Em termos regionais, Mato Grosso (de -0,2% para 8,3%), Rio Grande do Sul (de -5,1% para 2,8%), Espírito Santo (de -5,5% para 1,3%), Mato Grosso do Sul (de 4,9% para 10,5%), Pernambuco (de 1,9% para 5,5%), Santa Catarina (de 6,6% para 9,7%), Região Nordeste (de 2,7% para 5,8%) e Minas Gerais (de 2,3% para 5,3%) apontaram os avanços mais acentuados, enquanto Rio de Janeiro (de 1,4% para -5,6%), Rio Grande do Norte (de 4,2% para -1,6%), Pará (de 9,6% para 5,3%) e Ceará (de 10,1% para 7,5%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.
No indicador acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, houve expansão de 3,4%, com resultados positivos nos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (10,6%), Ceará (8,6%) e Santa Catarina (7,4%) assinalaram os avanços mais acentuados no índice acumulado para os primeiros dez meses de 2024.
Mato Grosso do Sul (5,5%), Pará (4,7%), Paraná (4,2%), São Paulo (4,0%), Maranhão (4,0%), Mato Grosso (3,9%) e Goiás (3,7%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (3,4%), enquanto Minas Gerais (3,1%), Pernambuco (3,1%), Bahia (2,9%), Amazonas (2,4%), Região Nordeste (2,1%), Rio de Janeiro (1,5%), Espírito Santo (0,3%) e Rio Grande do Sul (0,2%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.
O acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 3,0% em outubro de 2024, permaneceu mostrando taxa positiva e intensificou o ritmo de expansão frente aos resultados dos meses anteriores.
Em termos regionais, 17 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em outubro de 2024, mas somente 11 apontaram maior dinamismo frente aos índices de setembro último. Rio Grande do Norte (de 7,8% para 10,8%), Maranhão (de 2,4% para 3,7%), Amazonas (de 0,0% para 1,1%), Pará (de 5,4% para 6,2%), Santa Catarina (de 6,0% para 6,7%), São Paulo (de 2,7% para 3,2%) e Minas Gerais (de 2,7% para 3,2%) assinalaram os principais ganhos entre setembro e outubro de 2024, enquanto Espírito Santo (de 5,0% para 3,8%), Pernambuco (de 4,7% para 3,6%), Goiás (de 6,8% para 5,7%) e Rio de Janeiro (de 3,4% para 2,8%) mostraram as maiores perdas entre os dois períodos.