As frentes de combate aos incêndios no Pantanal foram reforçadas, com a chegada de mais uma equipe da Força Nacional a Corumbá, no Mato Grosso do Sul. O efetivo se juntará às equipes locais, que atuarão também em 13 bases avançadas espalhadas pelo bioma.”As equipes do Rio Grande do Sul, formadas por 42 integrantes, chegaram na tarde desta sexta-feira (28) e se juntaram aos outros integrantes que estavam na região pantaneira desde quinta-feira (27), vindos do Distrito Federal e do Tocantins”, informou o governo do Mato Grosso do Sul. Ao todo, 82 homens e mulheres da Força Nacional estão em Corumbá.A Força Aérea Brasileira (FAB) fez três voos neste sábado (29), sobre o Pantanal para combate às queimadas, que persistem mesmo após proibição de manejo do fogo. A expectativa é de que, com o reforço, se consiga reduzir o tempo de resposta no combate aos incêndios florestais. Iniciada em abril, as frentes de ações já mobilizaram mais de 400 bombeiros militares do Mato Grosso do Sul. Todos profissionais são orientados pelo Sistema de Controle de Incidentes, com sede em Campo Grande.
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“As equipes do Rio Grande do Sul, formadas por 42 integrantes, chegaram na tarde desta sexta-feira (28) e se juntaram aos outros integrantes que estavam na região pantaneira desde quinta-feira (27), vindos do Distrito Federal e do Tocantins”, informou o governo do Mato Grosso do Sul. Ao todo, 82 homens e mulheres da Força Nacional estão em Corumbá.
A Força Aérea Brasileira (FAB) fez três voos neste sábado (29), sobre o Pantanal para combate às queimadas, que persistem mesmo após proibição de manejo do fogo. A expectativa é de que, com o reforço, se consiga reduzir o tempo de resposta no combate aos incêndios florestais. Iniciada em abril, as frentes de ações já mobilizaram mais de 400 bombeiros militares do Mato Grosso do Sul. Todos profissionais são orientados pelo Sistema de Controle de Incidentes, com sede em Campo Grande.
O fogo já queimou 520 mil hectares no Pantanal do Mato Grosso do Sul este ano, segundo dados divulgados pelo Estado.
Ação humana
Durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, mais conhecido como Conselhão, no Palácio do Planalto nesta semana, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou que 85% dos incêndios observados no bioma ocorrem em terras privadas de forma não natural, ou seja, resultantes da ação humana.
Para a ministra, neste ano, a situação foi agravada pelos efeitos da mudança do clima causada por ações humanas. “Nós estamos vivendo um momento muito particular de nossa trajetória neste planeta. Tivemos no ano de 2023 um dos anos mais intensos em termos de eventos climáticos extremos, com os problemas das ondas de calor, de seca, de enchentes extremas. Isso é um sinal inequívoco de que a mudança do clima já é uma realidade”, disse.