A agência de notícias afiliada ao Estado Islâmico, a Amaq, divulgou um vídeo gráfico no sábado (23) que diz mostrar o ataque de sexta-feira (22) em uma sala de concertos no subúrbio de Moscou gravado por um dos atacantes. As imagens sugerem que os responsáveis pelo ataque tinham uma ligação direta com o Estado Islâmico para enviar o vídeo.
A CNN conseguiu comprovar a geolocalização da sala de concertos e observou que seus metadados de identificação foram apagados.
O vídeo, que tem cerca de 90 segundos de duração, mostra quatro atacantes com seus rostos desfocados e vozes distorcidas no que parece ser o complexo da casa de concertos Crocus.
O vídeo mostra um atacante sinalizando para outro atirador, que passa por uma porta onde as pessoas estão se escondendo e abre fogo sobre elas.
Corpos e sangue podem ser vistos no chão, com fogo à distância.
O vídeo também mostra um dos agressores cortando a garganta de um homem deitado de costas.
O vídeo termina com os quatro atacantes caminhando para dentro do prédio, já que a fumaça pode ser vista à distância.
Na sexta-feira, o Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque, de acordo com um breve comunicado publicado pela Amaq.
No sábado, o presidente russo Vladimir Putin sugeriu que a Ucrânia estava por trás do ataque, afirmando que os responsáveis “tentaram se esconder e furigram em direção à Ucrânia, onde, de acordo com dados preliminares, uma brecha foi preparada para eles do lado ucraniano para que atravessassem a fronteira.”
A Ucrânia negou veementemente qualquer conexão com o ataque de sexta-feira.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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