Os líderes do G7 divulgaram na sexta-feira (14) a declaração final da cúpula com foco no fim das guerras em Gaza e na Ucrânia.
Em relação aos ataques israelenses em Gaza, o grupo expressou “profunda preocupação” com as consequências das operações terrestres em Rafah e pediu que o governo de Benjamin Netanyahu desista da ofensiva. O texto reconheceu o direito israelense à autodefesa após ataques terroristas do Hamas em 2022, mas cobrou que o país cumpra normas da lei internacional para assegurar ajuda humanitária na região.
Apoio à Ucrânia e proposta de cessar-fogo de Putin
A declaração reafirmou o apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia, formalizando o empréstimo de 50 bilhões de dólares garantidos pelos lucros de ativos russos congelados por sanções. O presidente Lula (PT), que participou como convidado, defendeu que as discussões sobre a paz na Ucrânia devem considerar a participação da Rússia.
Nesta sexta, o presidente Vladimir Putin apresentou uma proposta de cessar-fogo que exigia que Kiev abandonasse suas ambições de se juntar à Otan e entregasse quatro províncias reivindicadas por Moscou. A proposta foi prontamente recusada pelo governo ucraniano.
Outros temas abordados
Com a presença inédita do Papa Francisco e sob presidência da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, de extrema direita, o texto não se aprofundou sobre o direito ao aborto, tema que causou racha entre as nações. A declaração ainda cita esforços conjuntos para mitigar as crises climática e migratória, gerir os riscos da inteligência artificial e proteger a segurança alimentar global.
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