O govverno Lula (PT) propôs aos servidores técnico-administrativos da educação um reajuste de 9% para 2025 em uma nova mesa de negociação com a categoria, nesta sexta-feira 19. O encontro reuniu lideranças sindicais e representantes do Ministério da Gestão e da Inovação, em Brasília.
Esse índice seria incorporado aos vencimentos da categoria a partir de janeiro do ano que vem. Para 2026, a ideia do governo federal é que o reajuste seja de 3,5%, aplicado a partir de maio.
Há 220 mil servidores técnico-administrativos em educação, entre ativos e inativos. Os representantes do Executivo também acolheram a maioria dos pedidos para reestruturação da carreira.
Agora, os líderes devem consultar suas bases sobre os termos apresentados. Não há prazo para que os técnicos se manifestem sobre a proposta.
Para 2024, não há previsão de reajuste salarial, por falta de espaço orçamentário, mas o governo ainda negocia com o conjunto dos servidores do Executivo federal uma proposta de aumento nos valores de benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-creche e auxílio-saúde).
Representantes do Ministério devem se reunir ainda nesta sexta com lideranças dos professores de universidades e instituições de ensino superior, com o objetivo de apresentar uma proposta de reajuste para a categoria.
Docentes de universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais das cinco regiões do Brasil entraram em greve no último dia 15, após o governo descartar um reajuste. Eles exigem aumento salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas – a primeira ainda para este ano e as outras para 2025 e 2026.
Um balanço divulgado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior na quinta-feira aponta que há 24 instituições paralisadas e outras 11 com indicativo de greve.