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Investimentos em energia solar valoriza imóvel em até 10% e é a grande aliada às práticas ESG – Jornal da Construção Civil

Investimentos em energia solar valoriza imóvel em até 10% e é a grande aliada às práticas ESG – Jornal da Construção Civil


De acordo com a Fox ESS, sistema fotovoltaico reduz em até 90% dos gastos mensais com energia elétrica

Março de 2024Investir em energia renovável tem sido não só uma boa opção para o bolso do consumidor como na valorização do imóvel e no atendimento às diretrizes das práticas ESG.

De acordo com estudos da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), ao adotar um sistema fotovoltaico, um imóvel pode valorizar em até 10% perante ao comercializado no mercado. “Além de agregar valor à residência, as despesas com energia elétrica podem reduzir em até 90% mensais”, ressalta Robson Meira, Country Manager Brazil da Fox ESS. Mas é preciso lembrar que esta redução não é imediata. “Existe um custo inicial de toda a instalação do sistema, mas o retorno previsto deste investimento, num sistema residencial de geração distribuída, é de aproximadamente cinco anos. É o tempo necessário para que o custo de instalação se pague e comece a dar lucro”, explica.

Novos horizontes para Fox ESS em 2024 – Para a líder global no desenvolvimento de inversores e soluções de armazenamento de energia, o ano de 2024 promete ser muito promissor. “Nosso plano estratégico para este ano é desafiador. Queremos expandir nossa atuação no mercado brasileiro, principalmente, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com foco em residências e agronegócio. Para atender a este objetivo, estamos investindo em torno de 400 mil reais na ampliação do Centro de Reparo em Cotia (SP), além de trazer novas tecnologias em inversores híbridos, baterias de lítio, carregadores para veículos elétricos e inauguração de um escritório em São Paulo prevista para o segundo semestre”, ressalta o executivo Robson.

Lançamentos de inversores híbridos – A Fox ESS acaba de lançar uma série de inversores híbridos monofásicos modelos H1 (3~ 6 kW) e K (7~10,5kW) e inversores trifásicos H3 (5~12kW) e H3-PRO (15~30kW). Os trifásicos podem trabalhar com até 10 unidades, simultaneamente, possibilitando obter sistemas híbridos conectados ainda maiores.

Estes inversores oferecem diversas vantagens como: fornecimento de energia mesmo que haja queda por parte da rede de distribuição; redução dos custos de energia elétrica; geração de créditos de energia solar para abater nos valores da conta de luz e independência energética através de baterias para alimentar a residência.

São equipamentos que agregam flexibilidade ao projeto, minimizam custos de cabeamento, infraestrutura, entre outros, além de sua robustez que proporciona os mais altos rendimentos, mesmo sob condições ambientais extremas, como calor, frio ou poeira. Os inversores são munidos de uma série de proteções para garantir tanto a segurança dos componentes internos como a dos equipamentos conectados que incluem: proteção contra polaridade reversa CC (Corrente Contínua), curtos-circuitos e sobretensão CA (Corrente Alternada), superaquecimento e anti-ilhamento; monitoramento de isolamento e de corrente residual.

Por proporcionarem tensão de inicialização inferior, facilita o início da produção de energia mais cedo no dia ou em condições de iluminação não ideais devido à neblina, chuvas, o que aumenta o tempo de operação efetiva e potencializa a geração de energia ao longo do dia.

O sistema eletrônico lógico – mais conhecido como MPPT (Rastreamento do Ponto de Máxima Potência) – destes inversores tem a capacidade de se ajustarem a uma ampla faixa de tensões de entrada dos arranjos fotovoltaicos, obtendo melhor aproveitamento da geração solar que incide nas placas fotovoltaicas. A capacidade de carga e descarga de bateria atestam a eficiência do inversor na gestão do armazenamento de energia.

Faltou energia elétrica e agora? A inclusão de uma saída EPS (Fonte de Alimentação Emergencial, em português) permite a conexão de um quadro auxiliar dedicado às cargas críticas. Caso ocorra alguma falha da energia elétrica, essas cargas essenciais são, automaticamente, alimentadas pelo banco de baterias, assegurando uma fonte de energia confiável e ininterrupta para equipamentos essenciais, como de segurança, iluminação de emergência e equipamentos médico, por exemplo.

De mãos dados com as práticas sustentáveis – Práticas ESG e energia renovável estão intrinsecamente ligadas. Confira alguns pontos importantes:

  • Ambiental (E) – A energia renovável, como solar, eólica e hidrelétrica, é considerada uma fonte de energia limpa e sustentável, que reduz significativamente as emissões de gases de efeito estufa e minimiza o impacto ambiental em comparação com os combustíveis fósseis. Desde 2012, o sistema reduziu a emissão de 47,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. A fonte solar representou 36 GW de geração de energia, o que significa cerca de 16% na matriz elétrica, com expectativa de 45,5 GW para 2024.
  • Social (S) – A adoção de energia renovável pode ter impactos sociais positivos, como a criação de empregos locais na instalação, manutenção e operação de energia renovável. Desde sua criação, em 2012, o sistema de energia renovável gerou mais de 1,1 milhão de novos empregos.
  • Governança (G) – Boas práticas de governança são essenciais para o setor de energia renovável, incluindo transparência nas operações, conformidade regulatória, gestão eficiente de recursos e responsabilidade corporativa. Dados do mercado apontam que a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 189,3 bilhões em novos investimentos e mais de 51,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

 


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Fonte: Jornal da Construção Civil

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