Santos foi assessor do ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, dispensado em meio à polêmica. Na ocasião, Geller disse ao Jornal do Comércio que era contra a realização dos leilões e que foi voto vencido. E apontou que a decisão de importar até 1 milhão de toneladas do cereal era um “equívoco político” do governo.
Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista a uma emissora de rádio do Piauí que o certame foi cancelado porque houve “falcatrua”.
Em meio à polêmica, o governo virou alvo de críticas também da oposição. Parlamentares de diversos partidos e entidades do agronegócio foram à Justiça, em diferentes esferas, pedir a suspensão e o cancelamento dos leilões.
Na semana passada, representantes da Federarroz e da Câmara Setorial do Arroz se reuniram com os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeia, além do presidente da Conab, Edegar Pretto, para tratar do tema. Na ocasião, o governo sustentou a necessidade de importação como estratégia para conter o aumento de preços, mas concedeu prazo de 10 dias para que o setor buscasse alternativas aos pregões.