O presidente Lula (PT) prorrogou até 4 de junho o emprego das Forças Armadas para a operação de Garantia da Lei e da Ordem em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo. A decisão constará de uma edição extra do Diário Oficial da União nesta sexta-feira 3.
O Ministério da Justiça contabiliza desde o início da ação, em novembro de 2023, a apreensão de 172,3 toneladas de drogas e 282 armas. Há, ainda, 3.178 pessoas presas, 11,2 mil fiscalizações em embarcações e 107,6 mil cargas inspecionadas.
Segundo a pasta, os 31 mil ativos apreendidos ou retidos resultam em um valor estimado de 116,4 milhões de reais.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, recomendaram a extensão do prazo de funcionamento da GLO.
O emprego de militares na operação contempla:
- Porto do Rio de Janeiro;
- Porto de Santos/SP;
- Porto de Itaguaí/RJ;
- Aeroporto do Galeão, no Rio; e
- Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
A GLO, segundo o documento que lançou a operação, busca fortalecer o “combate ao tráfico de drogas e de armas e a outras condutas ilícitas, por meio de ações preventivas e repressivas”.
De acordo com o decreto, também caberá ao Exército e à Aeronáutica o fortalecimento imediato das ações de prevenção e repressão de delitos na faixa de fronteira. A responsabilidade da Marinha será potencializar iniciativas de prevenção e repressão de delitos na Baía de Guanabara (RJ), na Baía de Sepetiba (RJ), na área brasileira do Lago de Itaipu (MS e PR) e nos acessos marítimos ao Porto de Santos (SP), em articulação com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.