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Melo entrega a Lula pedido de apoio para a reconstrução de Porto Alegre

Melo entrega a Lula pedido de apoio para a reconstrução de Porto Alegre



O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), aproveitou a viagem do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) ao Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (6) para entregar a ele um documento com demandas prioritárias e pedido de apoio para reconstrução do município. O ofício, que inclui um balanço preliminar dos danos causados pela cheia do Guaíba, foi levado a Lula durante reunião na base aérea de Canoas. 

As demandas apresentadas estão divididas em sete eixos de atuação: Habitação Social Transitória e Permanente; Reconstrução de Equipamentos Públicos e Infraestrutura; Recomposição da Projeção de Arrecadação Municipal; Retomada das Atividades do Aeroporto Internacional Salgado Filho; Medidas Emergenciais de Cunho Social e Econômico; Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Manejo Águas Pluviais; e Sistema de Proteção Contra Cheias.

“A prefeitura está preparada para fazer a sua parte, mas conclama a cooperação e o comprometimento de todas as esferas governamentais, especialmente da União, para que juntos possamos restaurar a normalidade e assegurar um futuro mais seguro e próspero para a cidade”, diz o texto. De acordo com Melo, “é um documento preliminar, mas que elenca e enfrenta os principais desafios postos para reconstruir a cidade”.

As demandas prioritárias para reconstrução de Porto Alegre somam R$ 12,3 bilhões. A prefeitura solicita R$ 6,8 bilhões ao governo federal para recuperação de equipamentos públicos, infraestrutura e sistemas de abastecimento, esgotamento sanitário e manejo de águas pluviais, reconstrução de diques, implantação de novas comportas e adequações viárias e recomposição de perdas de arrecadação. O valor restante, de R$ 5,5 bilhões, é calculado para investimentos em habitação.

Segundo levantamento inicial da prefeitura, 160.210 pessoas foram atingidas pela enchente histórica que devastou quase 30% da cidade e 93.952 domicílios. Hoje, 25.065 famílias vulneráveis estão registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal no município.



Fonte: Jornal do Comércio

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