“Conseguimos trazer um evento internacional, em um dos clubes mais tradicionais da Capital, mesmo em um momento muito difícil para o Estado inteiro. O pessoal que está acompanhando não acredita que mesmo com essa catástrofe está acontecendo um torneio. A estrutura é muito boa”, esclarece o diretor do Instituto Sports, Nelson Aerts. Por conta da chuva, a única alteração foi de sede. Os jogos, que inicialmente seriam realizados na Marquês do Herval, são realizados na sede secundária, na avenida Nova Iorque, 96.
A chuva, no entanto, não impediu a participação do público. Pelo menos, 100 pessoas, entre alunos, professores e sócios, acompanharam a partida do brasileiro Daniel Dutra da Silva contra o argentino Gonzalo Justo, na tarde desta sexta-feira (3). O jogo , que levou Dutra para a semifinal, ocorreu de forma simultânea com a disputa entre o turco Ergi Kirkin e o argentino Juan Torres. Desta, quem está na semifinal é o tenista europeu.
“Acompanho o esporte há 43 anos. Sou filho de um professor de tênis e sigo a mesma profissão. O triste é acompanhar a situação do restante do Estado, mas o torneio foi beneficiado com o clube”, destacou o professor Fabiano Santos. Ao lado de suas alunas, ele estava na torcida por Daniel Dutra.
Três jovens, que acompanharam alguns minutos de todas as partidas, veem o ambiente esportivo como algo dinâmico. Ambas começaram no tênis devido ao incentivo familiar e do próprio Leopoldina Juvenil. Além do contato com atletas de 19 países diferentes, incluindo 14 brasileiros, o Brasil Tennis Open também lançou uma campanha de arrecadação de doações para as pessoas atingidas pela chuva. Os itens arrecadados serão destinados à Defesa Civil do Rio Grande do Sul para, posteriormente, serem destinados à população.