Há três semanas, Gantz, que lidera o partido centrista Unidade Nacional, havia dado 8 de junho como prazo final para que o gabinete de guerra articulasse um plano para acabar com o conflito em Gaza e garantisse um acordo para devolver alguns reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza pelo Hamas.
A renúncia de Gantz não representa, porém, imediatamente uma ameaça para Netanyahu, que ainda controla uma coligação majoritária no parlamento. Mas o líder israelita torna-se cada vez mais dependente dos seus aliados de extrema-direita.
Gantz, um antigo chefe militar popular, juntou-se ao governo de Netanyahu pouco depois do ataque do Hamas, em 7 de outubro, numa demonstração de unidade.
A sua presença também aumentou a credibilidade de Israel junto aos parceiros internacionais. O agora ex-ministro da Guerra tem boas relações de trabalho com autoridades dos Estados Unidos. Fonte Associated Press.