Quase metade das organizações globais (49%) permanecem sem programas de segurança cibernética e de Tecnologia Operacional (OT), ou com apenas um programa básico, sem planos, procedimentos ou processos de melhoria de capacidade estabelecidos.
É o que aponta a terceira edição de uma pesquisa realizada pela Control System Cybersecurity Association International (a.k.a (CS)2AI) e a KPMG International. O documento traz insights sobre as atividades de pessoas e organizações responsáveis pelas operações e ativos de serviços centralizados.
“São essas experiências nas linhas de frente da operação, da proteção e da defesa dos sistemas e dos ativos de Tecnologia Operacional que custam de milhões a bilhões em gastos de capital e interferem nas receitas contínuas e no cotidiano das operações empresariais ao redor do mundo”, alerta o sócio-líder de Cybersegurança e Privacidade da KPMG no Brasil e na América do Sul, Leandro Augusto.
A pesquisa revela que, numa tabela em que, quanto maior o nível, mais maduro está o programa de segurança cibernética dos sistemas de controles das organizações, 16% das empresas se declararam no Nível 1, 33% estão no Nível 2, 28% no Nível 3; enquanto somente 17% estão no Nível 4, e apenas 6% declararam estar no Nível 6.
“Um fator que possivelmente impediu o avanço é a escassez de profissionais qualificados, mesmo com a disponibilidade de soluções tecnológicas. Este já é um desafio antigo para a aplicação de segurança nesses ambientes explica o sócio de Cybersegurança e Privacidade da KPMG no Brasil, Rodrigo Milo.