Um dos potenciais pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de 2026, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), admitiu a intenção de participar do pleito daqui a 2 anos – mas, não necessariamente, como cabeça de chapa.
Durante um café da manhã com jornalistas, em Belo Horizonte (MG), Zema deixou no ar a possibilidade de concorrer como candidato a vice-presidente da República.
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Além do governador de Minas, são apontados como os principais nomes de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).
Assim como Zema, Caiado e Ratinho no segundo mandato no comando de seus estados. Tarcísio, por sua vez, foi eleito em 2022 em São Paulo e está em seu primeiro mandato – ou seja, poderá se candidatar à reeleição em 2026.
“Irei participar de toda forma. Não ligo de ser o vice. O que eu quero é participar, é fazer parte para mudar o Brasil”, afirmou Zema.
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Na conversa com os jornalistas, o governador de Minas disse que os postulantes à eleição de 2026 devem deixar suas eventuais diferenças de lado e pensar no país. Para Zema, os interesses particulares podem “atrapalhar muito” as pretensões da oposição no pleito.
Avaliação dos governadores
De acordo com pesquisa divulgada pela Genial/Quaest, em abril deste ano, Ronaldo Caiado era o mais bem avaliado entre os principais nomes de gestores estaduais identificados com o bolsonarismo.
Segundo o levantamento, o governador de Goiás obtinha a aprovação de 86% da população do estado – ou seja, quase 9 de cada 10 eleitores goianos se diziam satisfeitos com o desempenho do governador. Caiado tinha apenas 12% de reprovação entre os goianos, enquanto 2% não souberam ou não responderam.
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O segundo governador mais bem avaliado pela população, entre os quatro estados pesquisados, era o do Paraná, Ratinho Júnior, com 79% de apoio – oito de cada 10 eleitores. O percentual dos que o rejeitavam é de 17%, enquanto 4% não souberam ou não responderam.
Também cotados como possíveis candidatos do campo bolsonarista nas eleições presidenciais de 2026, Tarcísioi e Zema, tiveram desempenho semelhante em seus respectivos estados.
O governador de São Paulo era aprovado por 62% dos paulistas, enquanto 29% o desaprovavam e 9% não souberam ou não responderam. Em Minas, Zema tinha os mesmos 62% de aprovação e uma rejeição ligeiramente maior que a de Tarcísio (31%). Eram 7% os que não souberam ou não responderam.