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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira 4 que o a onda de negacionismo “atrasou a adoção de medidas urgentes” em relação às mudanças climáticas.
“Infelizmente, ainda há quem duvide da relação entre a ação do homem e a reação da natureza. Por alguns anos, esse negacionismo atrasou a adoção de medidas urgentes, desrespeitou regras, instituições e servidores ambientais e nos impôs um tempo perdido”, disse.
Segundo ela, os próximos anos serão dedicados a ações de proteção e recuperação da biodiversidade, com a criação de novas unidades de conservação, recuperação de áreas degradadas e combate ao desmatamento e incêndios.
Marina anunciou que o governo federal deve lançar um Plano Nacional para o Enfrentamento da Emergência Climática. Ele deve ser focado nos municípios e áreas de maior risco e pretende estruturar ações de análise de risco, prevenção e preparação.
As falas da ministra foram durante pronunciamento em rede de rádio e televisão nesta terça, véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente.
Em seu discurso, a ministra ainda afirmou que as pessoas mais pobres são as que mais sofrem com as catástrofes climáticas, como a que acontece no Rio Grande do Sul.
“A tragédia climática no Rio Grande do Sul trouxe sofrimento para milhares de famílias, sobretudo as mais pobres, as que vivem em condições precárias de moradia e são sempre as principais vítimas”, disse.
Ela ainda reforçou a atuação do governo Lula (PT) para mitigar os efeitos das cheias que atingem o estado. “A situação atual exige não só consciência, mas ação imediata. O governo agiu rapidamente em diferentes frentes, em parceria com o estado e os municípios, para cuidar das pessoas, comunidades e empresas”, afirmou.
