A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que neste momento não é possível falar em colapso do sistema de saúde no Rio Grande do Sul. O estado vive um aumento de casos de doenças respiratórias e infecciosas provocadas pelas águas contaminadas das enchentes.
“Já demos todas as recomendações de profilaxia [medidas de prevenção à leptospirose], assim como fizeram o estado e os municípios. Neste momento, não podemos falar de colapso do sistema de saúde [no Rio Grande do Sul]. Desde o início, estamos trabalhando para que isso não aconteça. Este será nosso trabalho: impedir que isso aconteça”, disse nesta terça-feira 21.
Nísia destacou que, mesmo em meio ao cenário de risco para a leptospirose, a pasta não recomenda a automedicação ou a medicação em massa. “Não é o caso. É o caso de observação e de uma atenção especial para as equipes de resgate, que ficam expostas mais tempo. E de estar observando esses sintomas na população”.
A leptospirose é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Leptospira, transmitida pela urina de animais infectados, principalmente ratos.
R$ 202,2 milhões para o RS
Nísia anunciou a destinação de mais 202,2 milhões de reais para a ampliação e manutenção da assistência no estado. Ao todo, a pasta já destinou mais de 1,7 bilhão de reais em recursos emergenciais.
Do valor total, 135,9 milhões de reais são de recursos para reconstrução e fortalecimento da rede de saúde gaúcha. Ao todo, 33 municípios serão beneficiados.
Valores já liberados para a saúde no Rio Grande do Sul
- 816 milhões de reais pela Medida Provisória do governo federal a partir do cadastro de recepção de demandas dos municípios;
- 540 milhões de reais em emendas parlamentares antecipadas;
- 95 milhões de reais para apoio emergencial a estados e municípios; e
115 milhões de reais para o Grupo Hospitalar Conceição.
(Com informações da Agência Brasil).