A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou, na tarde desta sexta-feira (10), um novo boletim sobre a maior tragédia climática da história do estado, e o número de mortes aumentou nas últimas horas.
Segundo as autoridades gaúchas, 116 pessoas já morreram no desastre. São três mortes a mais do que indicava o último boletim.
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Ainda de acordo com a Defesa Civil gaúcha, as tempestades e enchentes que vêm castigando o estado desde o fim de abril já deixaram 756 pessoas feridas e 143 desaparecidas.
Até o momento, 408,7 mil pessoas tiveram de deixar suas residências em função das fortes chuvas. Ao todo, 70,7 mil receberam acolhimento em abrigos e 337,3 mil estão abrigadas em casas de familiares ou amigos.
Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 437 foram afetados, de alguma forma, pela tragédia. Já são 1,9 milhão de pessoas atingidas em todo o estado.
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Nível do Guaíba
De acordo com uma medição realizada às 6h15 desta sexta-feira pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no Cais Mauá, o nível das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre (RS), baixou para 4,74 metros, o menor patamar desde o último sábado (4).
Apesar da diminuição contínua nos últimos dias, o nível do Guaíba permanece acima da chamada “cota de inundação”, que é de 3 metros.
Segundo especialistas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), há possibilidade de que o nível do Guaíba volte a aumentar nos próximos dias, caso o volume de chuvas seja muito intenso. Pode ocorrer um “repique por efeito das chuvas previstas a partir do fim de semana, podendo retornar a marca dos 5 metros”, afirmam os pesquisadores.
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“Caso as chuvas não se confirmem, a tendência é a de redução gradual, mantendo-se acima de 4 metros por mais de uma semana”, diz o comunicado do IPH.