A partir do resultado, Van Buren entra em contato com László Tóth para encomendar-lhe algo mais impactante: o projeto de um centro comunitário de vocação cultural e religiosa na Pensilvânia. “Brady tinha descrito o edifício no roteiro como algo que refletisse a experiência da família de László nos campos de concentração, mas que também trouxesse uma ideia de liberdade. Além das construções do Holocausto, pesquisei a fundo outras referências, como o Salk Institute, de Louis Kahn, o Johnson Wax Building, de Frank Lloyd Wright, e os Skyspaces, de James Turrell”, diz Judy. Com tudo isso em mãos, veio à tona uma construção de dimensões impactantes, que contrastam com a fragilidade do protagonista, em uma metáfora sobre poder e memória. “Pensei bastante na experiência de quem visitaria esse lugar, começando no subterrâneo, com a sensação de aprisionamento, passando para os pisos superiores, com pequenas janelas no topo das paredes, dando esse sentimento de liberdade.”