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o comentário de Lula ao reconhecimento do Estado da Palestina por países europeus – Mundo – CartaCapital

o comentário de Lula ao reconhecimento do Estado da Palestina por países europeus – Mundo – CartaCapital



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais, nesta quinta-feira 23, para comentar a decisão de três países europeus – Espanha, Noruega e Irlanda – de reconhecer a Palestina como um Estado.

O anúncio da decisão dos europeus no tema foi feito nesta quarta, em coletivas de imprensa simultâneas lideradas pelos chefes de governo de cada país. A formalização da posição será feita no dia 28 de maio.

Na coletiva, os governantes pediram para que os demais países que integram a União Europeia também adotem a mesma postura. Politicamente, o reconhecimento da Palestina como Estado tem como objetivo pressionar Israel e Hamas para que se chegue a um acordo de cessar-fogo no enclave. O conflito já deixou mais de 35 mil mortos.

Para Lula, a ação dos europeus foi um passo importante nos esforços por paz e estabilidade no Oriente Médio.

“A decisão conjunta de Espanha, Noruega e Irlanda de reconhecer a Palestina como um Estado é histórica por duas razões. Faz justiça em relação ao pleito de um todo um povo, reconhecido por mais de 140 países, por seu direito à autodeterminação. Além disso, essa decisão terá efeito positivo em apoio aos esforços por uma paz e estabilidade na região”, escreveu Lula em seu perfil oficial no X, o antigo Twitter.

Uma nova negociação que pode definir uma trégua – um primeiro passo para o cessar-fogo – foi autorizada nesta quinta por Israel. A intenção inicial é a libertação de reféns feitos pelo Hamas.

No comentário publicado nesta quinta, Lula avaliou também o possível acordo. Segundo defendeu o brasileiro, a guerra poderia ser encerrada com a adoção da chamada solução de dois Estados, que reconheceria a Palestina e Israel como ocupantes da região.

“[A paz duradoura] só ocorrerá quando for garantida a existência de um Estado Palestino independente. O Brasil foi um dos primeiros países na América Latina a assumir essa posição, quando em 2010 de reconhecer o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital”, relembrou o petista na publicação.

Israel, apesar de autorizar a retomada das negociações que podem culminar num acordo de paz, classificou a decisão dos países europeus como uma ‘precipitação’.





Fonte: Carta Capital

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