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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), responsável pela articulação política do governo, deseja que dois projetos de lei saiam do “centro das pautas” da Câmara.
A primeira proposta diz respeito à equiparação do aborto a homicídio após a 22ª semana de gestação. A segunda se refere a proibir delações premiadas de réus presos.
Padilha chegou a afirmar que os projetos acirraram o “clima de violência” entre parlamentares.
“Somos favoráveis a que os líderes da Câmara, junto com o presidente da Câmara, estudem medidas que não permitam que se prospere esse clima de violência política, de intolerância, de agressões entre parlamentares. Isso não faz bem para a democracia”, declarou.
“Consideramos que esses projetos de lei não deveriam estar neste momento na pauta prioritária da Câmara dos Deputados. O líder [José] Guimarães vai reforçar essa fala junto ao conjunto dos líderes e ao presidente da Câmara.”
O ministro também destacou que o governo Lula (PT) pretende “entrar em campo”, ao chamar a atenção para a necessidade de os projetos no Legislativo focarem em problemas econômicos e sociais do País.
