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PF estima que 180 envolvidos no 8 de Janeiro estão escondidos na Argentina, Uruguai e Paraguai – Política – CartaCapital

PF estima que 180 envolvidos no 8 de Janeiro estão escondidos na Argentina, Uruguai e Paraguai – Política – CartaCapital



Cerca de 180 envolvidos na invasão às sedes dos Três Poderes, em 8 de Janeiro de 2023, permanecem foragidos da Justiça brasileira e podem estar espalhado por pelo menos três países da América Latina, informou a Polícia Federal nesta terça-feira 11.

A informação foi dada pelo diretor de combate ao crime organizado da PF, delegado Ricardo Saadi, durante café da manhã com jornalistas em Brasília, no qual CartaCapital esteve presente.

“Há uma cooperação fluida entre a PF e as polícias desses países. O tempo de eventual localização e prisão depende de cada país”, acrescentou Saadi, sem apresentar esclarecimentos sobre o número de foragidos em cada país sob alegação de que essa informação poderia prejudicar o mapeamento em andamento.

De acordo com a PF, esse número representa o total de pessoas envolvidas nos atos golpistas que os investigadores tentam localizar. Na semana passada, uma operação conseguiu prender 50 dos 208 bolsonaristas que descumpriram medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal.

A PF também acionou a Ameripol, organismo de cooperação de polícias de 30 países do continente americano, para ajudar nas buscas. Até o momento, o Itamaraty não enviou pedidos de informação ao Paraguai e Uruguai sobre fugitivos condenados no 8 de Janeiro.

Pedidos de extradição de bolsonaristas que tenham fugido para a Argentina devem ser feitos nesta semana, informou o diretor-geral da PF Andrei Passos Rodrigues. O Brasil aguarda resposta da comissão de refugiados da Argentina para, com base nos dados colhidos, fazer os pedidos de repatriação.

O governo argentino analisará caso por caso os pedidos de refúgio de brasileiros no país. O motivo é que o pedido não foi feito por um grupo unificado. Não há, também, nenhum nome importante entre os foragidos na Argentina, o que poderia causar comoção para que o governo concedesse o pedido de refúgio.



Fonte: Carta Capital

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