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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 7,5% e taxa de subutilização é de 17,4% no trimestre encerrado em abril

PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 7,5% e taxa de subutilização é de 17,4% no trimestre encerrado em abril


A taxa de desocupação (7,5%) no trimestre encerrado em abril de 2024 não teve variação significativa frente ao trimestre de novembro a janeiro de 2024 (7,6%) e caiu 1,0 ponto percentual (p.p.) ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (8,5%). Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em abril desde 2014 (7,2%).








Indicador/Período Fev-mar-abr 2024 Nov-dez-jan 2024 Fev-mar-abr 2023
Taxa de desocupação 7,5% 7,6% 8,5%
Taxa de subutilização 17,4% 17,6% 18,4%
Rendimento real habitual R$ 3.151 R$ 3.126 R$ 3.008
Variação do rendimento habitual em relação a: Estável (0,8%) 4,7%

A população desocupada (8,2 milhões) não teve variação estatisticamente significativa no trimestre e recuou 9,7% (menos 882 mil pessoas) no ano.

A população ocupada (100,8 milhões) não teve variação estatisticamente significativa no trimestre e cresceu 2,8% (mais 2,8 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) ficou em 57,3%, repetindo o percentual do trimestre móvel anterior (57,3%) e subindo 1,1 p.p. na comparação anual (56,2%).

A taxa composta de subutilização (17,4%) não teve variação significativa frente ao trimestre móvel encerrado em janeiro (17,6%) e caiu 1,0 p.p. ante o trimestre encerrado em abril de 2023 (18,4%). A população subutilizada (20,1 milhões de pessoas) não teve variação significativa no trimestre e recuou 4,0% (ou menos 843 mil pessoas) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,2 milhões)
ficou estável em ambas as comparações, da mesma forma que a população fora da força de trabalho.

A população desalentada (3,5 milhões) não variou significativamente ante o trimestre móvel anterior e recuou 8,3% (menos 314 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,1%) não teve variação significativa no trimestre e recuou 0,3 p.p. no ano.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 38,188 milhões, o maior contingente da série histórica da PNAD Contínua, iniciada 2012. Houve estabilidade no trimestre e alta de 3,8% (mais 1,4 milhão) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,6 milhões) também foi recorde da série histórica, mantendo-se estável no trimestre e crescendo 6,4% (mais 813 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações, assim como o número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) e o número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas).

O número de empregados no setor público (12,3 milhões) não teve variação significativa no trimestre e subiu 2,6% (mais 315 mil pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 38,7% da população ocupada (ou 39,0 milhões de trabalhadores informais) contra 39,0 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023.

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.151) ficou estável no trimestre e cresceu 4,7% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 313,1 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, ficando estável na comparação trimestral e subindo 7,9% (mais R$ 23,0 bilhões) na comparação anual.

Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2024

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de fevereiro a abril de 2024, foi estimada em 109,0 milhões de pessoas. Esta população permaneceu estável ante o trimestre encerrado em janeiro de 2024 e cresceu 1,8% (mais 1,9 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de fevereiro a abril de 2024, em relação ao trimestre de novembro de 2023 a janeiro de 2024, mostrou estabilidade em todos os grupamentos.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2023 houve aumentos em: Indústria Geral (2,7%, ou mais 343 mil pessoas), Construção (4,1%, ou mais 295 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (5,9%, ou mais 318 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (6,5%, ou mais 774 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,7%, ou mais 652 mil pessoas). Os demais grupamentos de atividade não apresentaram variação significativa.

Taxa composta de subutilização – Trimestres de fevereiro a abril– Brasil – 2012 a 2024 (%)

A análise do rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, frente ao trimestre de novembro de 2023 a janeiro de 2024, mostrou estabilidade em todos os grupamentos.

A comparação com o mesmo trimestre de 2023 mostrou aumento nas categorias: Indústria (8,5%, ou mais R$ 243) Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,6%, ou mais R$ 114) Transporte, armazenagem e correio (5,7%, ou mais R$ 159) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,0%, ou mais R$ 170). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

A análise do rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal segundo a posição na ocupação, em relação ao trimestre de novembro de 2023 a janeiro de 2024, mostrou aumento na categoria de Empregado com carteira de trabalho assinada (1,4%, ou mais R$ 40). As demais categorias não apresentaram variação significativa.

Frente ao mesmo trimestre de 2023, houve aumento nas categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (4,2%, ou mais R$ 118), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,7%, ou mais R$ 137), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (5,4%, ou mais R$ 247) e Conta-própria (6,0%, ou mais R$ 144).



Fonte: IBGE

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