A cidade do Porto foi palco do 7th International Formal Methods in Architecture (7FMA), que decorreu entre os dias 3 e 6 de dezembro na sede da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte (OASRN). O evento, organizado conjuntamente com o Laboratório de Investigação em Arquitetura da Escola Superior Artística do Porto (LIA-ESAP), com o apoio institucional da Cooperativa de Ensino Superior Artístico do Porto (CESAP), do Departamento de Arquitetura e Multimédia Gallaecia, da Universidade Portucalense (DAMG-UPT) e do Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design, polo da Universidade Portucalense (CIAUD-UPT). Encerrou no dia 7 de dezembro com visitas culturais a dois dos maiores ícones da cidade: os jardins e o museu de Serralves, pela manhã, e o centro histórico do Porto, à tarde.
O simpósio destacou-se pela participação de alguns dos principais nomes da investigação e prática em arquitetura a nível global, que partilharam as suas perspetivas sobre os desafios e inovações em métodos formais e computacionais aplicados à arquitetura e ao urbanismo:
José Pinto Duarte (Penn State College of Arts and Architecture, Stuckeman School) – Especialista em construção aditiva e aplicações práticas para habitação sustentável em contextos terrestres e espaciais.
Wassim Jabi (Welsh School of Architecture, Cardiff University) – Investigador de métodos computacionais aplicados ao design paramétrico e fabrico digital.
Tasos Varoudis (Bartlett School of Architecture, UCL) – Explorou avanços em inteligência artificial e análise de redes urbanas.
Meta Berghauser Pont (Chalmers University of Technology) – Destacou a importância da morfometria urbana para o design baseado em evidências.
Franklim Morais (Porto Higher Arts School) – Refletiu sobre o impacto da inteligência artificial no futuro da arquitetura, cidades e sociedade.
Para além das sessões de keynote, a programação incluiu apresentações de artigos científicos, workshops práticos e debates interdisciplinares, promovendo a troca de conhecimento entre investigadores, profissionais e estudantes, provenientes de 25 países (Argélia, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chipre, Dinamarca, Egipto, Estónia, França, Grécia, Índia, Israel, Itália, Moçambique, Países Baixos, Perú, Portugal, Sérvia, Singapura, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos) e de 64 entidades.
Com foco na aplicação de tecnologias emergentes e métodos formais em desafios sociais e técnicos, o 7FMA reforçou o papel central da arquitetura na criação de soluções inovadoras e sustentáveis para o ambiente construído.
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