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Prévia da inflação desacelera em abril, informa IBGE – Economia – CartaCapital

Prévia da inflação desacelera em abril, informa IBGE – Economia – CartaCapital



O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do País, fechou em 0,21% em abril de 2024, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo monitoramento, nesta sexta-feira 28.

O resultado do mês representa uma desaceleração do índice, que foi de 0,36% em março. A taxa é, portanto, 0,15 ponto percentual menor do que no mês anterior.

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 3,77%, abaixo dos 4,14% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2023, o IPCA-15 foi de 0,57%.

Segundo o instituto, o resultado de abril de 2024 foi influenciado pelo grupo de Alimentação e Bebidas, que teve alta de 0,61% no período, com impacto de 0,13 ponto percentual no índice geral. Ao todo, dos nove grupos pesquisados, apenas Transportes teve queda (-0,49%) no IPCA-15.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Março Abril Março Abril
Índice Geral 0,36 0,21 0,36 0,21
Alimentação e bebidas 0,91 0,61 0,19 0,13
Habitação 0,19 0,07 0,03 0,01
Artigos de residência -0,58 0,03 -0,02 0
Vestuário -0,22 0,41 -0,01 0,02
Transportes 0,43 -0,49 0,09 -0,1
Saúde e cuidados pessoais 0,61 0,78 0,08 0,1
Despesas pessoais -0,07 0,4 -0,01 0,04
Educação 0,14 0,05 0,01 0
Comunicação -0,04 0,17 0 0,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema  Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.   

‘Vilões’

Os vilões da prévia da inflação no mês de abril são, segundo o instituto, a alimentação em domicílio, que subiu 0,74%, e itens como tomate (17,87%), alho (11,60%), cebola (11,31%), frutas (2,59%) e leite longa vida (1,96%).

Há, ainda, altas em produtos farmacêuticos (1,36%), planos de saúde (0,77%), taxas de água e esgoto (0,05%) e etanol (0,87%).

Já pelo lado das baixas, destacam-se a batata-inglesa (-8,72%) e as carnes (-1,43%), além de itens como passagem aérea (-12,20%), gás veicular (-0,97%), óleo diesel (-0,43%) e gasolina (-0,11%). Há também queda de preços da energia elétrica residencial (-0,07%).

Índice regional

Quanto aos índices regionais, nove áreas monitoradas pelo IBGE tiveram alta em abril. A maior variação foi registrada em Recife e o menor resultado ocorreu em Fortaleza. Veja os números:

Região Peso Regional (%) Variação Mensal (%) Variação Acumulada (%)
Março Abril Ano 12 meses
Recife 4,71 0,46 0,57 2,19 3,52
Belém 4,46 0,74 0,33 2,47 4,44
Salvador 7,19 0,23 0,31 1,81 3,55
Rio de Janeiro 9,77 0,35 0,31 1,84 3,63
Brasília 4,84 0,40 0,23 0,81 3,83
Curitiba 8,09 0,46 0,23 1,51 3,31
São Paulo 33,45 0,31 0,22 1,56 3,93
Belo Horizonte 10,04 0,42 0,14 2,48 4,82
Goiânia 4,96 0,14 0,08 1,54 2,99
Porto Alegre 8,61 0,32 -0,01 0,84 2,85
Fortaleza 3,88 0,48 -0,02 1,92 4,31
Brasil 100,00 0,36 0,21 1,67 3,77
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, SistemaNacional de Índices de Preços ao Consumidor.

“Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de março a 15 de abril de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de fevereiro a 14 de março de 2024 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica”, esclarece o instituto.



Fonte: Carta Capital

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